A denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, só será analisada após o plantão judiciário, no dia 7 de janeiro. Os autos foram remetidos à “juíza natural do processo”, Rosângela Rodrigues dos Santos, responsável pela comarca de Abadiânia, onde o caso tramita.
No comunicado do Tribunal de Justiça de Goiás, a juíza plantonista Marli de Fátima Naves despachou a denúncia para a outra magistrada analisar se recebe ou rejeita o pedido. Ela evocou uma Resolução do Conselho Nacional de Justiça, alegando que a decisão da matéria não cabe ao plantão.
Na última sexta-feira (28), o Ministério Público de Goiás ofereceu denúncia contra João de Deus pelos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Além disso, os promotores analisam outros casos para preparar mais ações contra o médium de Abadiânia.
Durante a coletiva de imprensa, a promotora Gabriela Clementino esclareceu que a força-tarefa analisa novos depoimentos para a criação de novas denúncias. Os promotores também querem oferecer uma denúncia contra João de Deus sobre as armas encontradas na casa do médium.
A posse ilegal já gerou um segundo pedido de prisão. Mas após habeas corpus, o Tribunal de Justiça de Goiás decidiu conceder regime domiciliar.
João continua preso porque outro habeas corpus solicitado, referente aos crimes sexuais, foi negado e está em análise no Supremo Tribunal Federal. A defesa reitera que o médium alega ser inocente de todas as acusações.
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