Jair Bolsonaro (PSL) assumirá a presidência da República na próxima terça-feira (1°) com um sistema de segurança inédito. A posse do presidente eleito, terá reforço de segurança no chão e no céu de Brasília. O esquema que está sendo preparado é um dos maiores da história do país: mais de vinte aeronaves da Força Aérea vão ficar de prontidão, entre elas, caças F-5, que ficarão responsáveis por fazer rondas.
O comandante das Operações Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB), major-brigadeiro Ricardo César Mangrich, explicou que o sistema vai ser parecido com o usado na Copa e nas Olimpíadas, mas desta vez concentrado em um único local: a Esplanada nos Ministérios.
A posse será feita em quatro etapas: vai começar a tarde com um culto ecumênico na Catedral de Brasília. De lá, Bolsonaro deve desfilar ao lado da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em um veículo oficial que vai leva-lo ao Congresso Nacional, onde ele tomará posse como presidente.
Na sequência, Bolsonaro seguirá ao Palácio do Planalto, para receber a faixa do atual presidente da República, Michel Temer. À noite, o casal participará de um coquetel no Palácio do Itamaraty, o ministério das Relações Exteriores.
Doze chefes de Estado e de governo já confirmaram que virão à posse de Bolsonaro. Dentre eles, Marcelo Rebelo de Souza, presidente de Portugal, Sebastian Piñera, presidente do Chile, e Viktor Orbân, premiê da Hungria.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) definiu regras de restrições de circulação na Esplanada no dia da posse. Não é permitido levar à Esplanada: animais, bebida alcoólica, guarda-chuva, bolsas e mochilas, carrinhos de bebes, mascaras, fogos de artificio, apontador laser, inflamáveis, drones, sprays, armas e matérias cortantes.
O GSI já realizou um ensaio da posse no último domingo e um novo teste é previsto para o próximo domingo, que deve contar com a participação de dublês de Bolsonaro e de sua mulher.
Ainda não há definição, por exemplo, se o presidente eleito desfilará em carro aberto ou fechado no dia da posse. De acordo com aliados, isso será decidido de última hora, com base em dados de segurança.
*Com informações do repórter Arthur Scotti
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