terça-feira, 31 de março de 2020

Ministro do STF proíbe campanhas contra isolamento durante pandemia de coronavírus

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça, 31, proibir a produção de circulação de campanhas publicitárias que sugiram o retorno da população às atividades plenas durante o período de isolamento social adotado para conter o novo coronavírus.

Pela decisão de Barroso, o vídeo “O Brasil Não Pode Parar”, atribuído à Secretaria de Comunicação da Presidência da República, deverá ser retirado das páginas na internet e redes sociais. A Secom afirma não ter aprovado a campanha. Em nova divulgada no dia 27, a secretaria afirmou que o vídeo foi produzido em caráter experimental, “a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom”.

“A peça seria proposta inicial para possível uso nas redes sociais, que teria que passar pelo crivo do Governo. Não chegou a ser aprovada e tampouco veiculada em qualquer canal oficial do Governo Federal”, acrescenta o comunicado.

Barroso atendeu a um pedido liminar protocolado pela Rede Sustentabilidade. Segundo o Ministro, as orientações da área da saúde devem ser seguidas e a “suspensão das medidas de distanciamento social, como informa a ciência, não produzirá resultado favorável à proteção da vida e da saúde da população”.

“Defiro a cautelar para vedar a produção e circulação, por qualquer meio, de qualquer campanha que pregue que “O Brasil Não Pode Parar” ou que sugira que a população deve retornar às suas atividades plenas, ou, ainda, que expresse que a pandemia constitui evento de diminuta gravidade para a saúde e a vida da população. Determino, ainda, a sustação da contratação de qualquer campanha publicitária destinada ao mesmo fim.”

Luís Roberto Barroso também determinou que Google, Instagram, Twitter, Facebook, Telegram e Whatsapp sejam informadas da decisão.

* Com Agência Brasil

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América chegará ao pico de infecções por coronavírus em 1 ou 2 meses

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) alertou, nesta terça-feira (31), que a situação do coronavírus vai “escalar e piorar” na América até atingir o pico, provavelmente em um ou dois meses. No entanto, o continente ainda tem uma chance de mitigar o impacto.

“Nas últimas semanas, a pandemia na América se intensificou e tende a piorar, e não a melhorar, como aconteceu em outras regiões do mundo”, disse a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne, em uma apresentação virtual sobre a evolução da Covid-19.

Dados da agência indicam que, até o dia 30 de março, a América havia relatado 163.068 casos confirmados e 2.836 mortes.

A maioria das infecções (86%) e mortes (85%) foi registrada nos Estados Unidos (174.467 casos e 3.416 mortes) “que continuam na fase de aceleração”, seguido por Brasil, que hoje registrou mais de 5.700 infectados, Chile (cerca de 2.700) e Equador (mais de 2.200).

Um ou dois meses

Enquanto foi relatado hoje que a Itália atingiu o pico da curva de infecção, e na Espanha estimam que esta fase está próxima, a OPAS observa que, embora seja difícil prever, este ponto na América pode ocorrer em “um ou dois meses”.

“Isto dependerá das circunstâncias específicas de cada país e das medidas que tenham tomado em termos de distanciamento social e identificação de casos”, disse Ciro Ugarte, diretor do Departamento de Emergências de Saúde da OPAS.

“Alguns já estão começando a mostrar que o controle da doença está chegando ao seu limite, no entanto, ainda vemos que o patamar pode ser estendido além disso, e nas estimativas preliminares estamos falando de um ou dois meses”, acrescentou.

Quarentena

Ugarte afirmou, ainda, que embora alguns governos tenham fixado para meados de abril a data para suspender ou relaxar o distanciamento social, uma avaliação de risco precisa ser feita em cada país e levar em conta como a doença está se comportando em outras regiões.

“Em países como Estados Unidos e outros da América Latina, estão prolongando esse período, e eu acho que essa é uma medida que eles têm que considerar para reduzir a transmissão”, alertou.

Embora muitos locais tenham aplicado medidas de distanciamento social, incluindo quarentenas massivas e obrigatórias, governos como os de EUA, Brasil, México e Canadá têm mostrado resistência devido ao impacto econômico.

A diretora da OPAS disse hoje que, embora “tais medidas possam parecer drásticas”, elas são a “única maneira de evitar que os hospitais fiquem sobrecarregados por muitos doentes em muito pouco tempo”.

Etienne pediu, ainda, para que os países que ainda não se movimentaram implementem as ações o mais rápido possível.

Janela de tempo para reduzir propagação

Os números mostram que a região entrou em uma nova fase, com vários países com transmissão comunitária. Entretanto, segundo a diretora da OPAS, a América ainda tem “uma janela de tempo para poder agir e reduzir a velocidade da propagação”.

Por isso, pediu aos países que tomem medidas urgentes para preparar hospitais e centros de saúde para o que está por vir: “um afluxo de pacientes com Covid-19 que precisarão de espaço hospitalar, leitos, profissionais de saúde e equipamentos médicos”.

“A região será capaz de salvar vidas, mas somente se agirmos agora, o que fizermos hoje será decisivo”, acrescentou, observando que o coronavírus colocou os sistemas de saúde americanos à prova. A agência está trabalhando com os governos para fortalecer a capacidade de resposta, especialmente em países com recursos limitados.

* Com EFE

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Donald Trump considera proibir viagens do Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 31, que considera proibir viagens do Brasil e de outros países para os Estados Unidos por conta do exponencial aumento dos casos de coronavírus diagnosticados no país nos últimos dias.

Ao ser questionado em coletiva realizada na Casa Branca, sobre a possibilidade de impor uma proibição de países como o Brasil, o republicano disse que está “absolutamente” pensando nisso. Segundo Trump, até poucos dias atrás o Brasil não tinha problemas com a covid-19, mas que agora o país começou a ver os casos aumentarem.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados Unidos tem mais de 140 mil casos da doença, que já fez mais quase 4 mil vítimas.

* Com Estadão Conteúdo

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Maia responde Guedes: ‘Governo pode editar MP para liberar auxílio de R$ 600’

Visivelmente irritado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), respondeu a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o repasse do governo ao auxílio emergencial, ao que o deputado chamou de “transferência de responsabilidade” por parte do economista. “Sem nenhuma crítica, apesar de que seriam merecidas em relação à fala mais uma vez do ministro da Economia transferindo a terceiros responsabilidades dele”, disse.

Mais cedo, o ministro da Economia sugeriu que ainda precisa da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do “orçamento de guerra” para a expansão dos gastos para poder liberar o auxílio de R$ 600. Isso apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter aberto o caminho para a expansão dos gastos com a flexibilização da aplicação de leis orçamentárias e fiscais.

Maia usou o plenário da Câmara para comentar as declarações. “Guardei um pouco para explicar aos deputados o que disse o ministro Paulo Guedes. Não estou aqui para transferir responsabilidade para ninguém, estou aqui para construir com deputados e governo as soluções. Mas acho importante, porque o que o Guedes falou hoje, se ele estiver certo hoje, o governo mentiu na ação que impetrou no STF com o ministro Alexandre de Moraes.”

O presidente da Câmara declarou que defende a PEC por acreditar que irá garantir um arcabouço legal melhor pro Executivo para todas as despesas que terão de ser aprovadas. “Mas esse pleito ao STF garante ao governo a possibilidade, a certeza, da edição de uma MP de crédito pra pagar os R$ 600 do auxílio”, disse. “Todos nós brasileiros aguardamos ansiosamente a sanção do presidente”, afirmou.

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Senado aprova projeto que vai transferir R$ 2 bi para Santas Casas

O Senado aprovou um projeto definindo que o governo federal vai transferir até R$ 2 bilhões para Santas Casas e hospitais filantrópicos no combate ao novo coronavírus. A proposta ainda depende de votação na Câmara dos Deputados e de sanção presidencial.

Pelo texto, o governo deve fazer a transferência em duas semanas a partir da publicação da lei.

O PL foi apresentado pelo senador José Serra (PSDB-SP), que justificou que as Santas Casas respondem por mais da metade de todos os atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta permite que os recursos sejam usados para diversas finalidades, desde a compra de medicamentos até a realização de reformas para ampliação de leitos hospitalares.

No último dia 26, a Caixa anunciou R$ 33 bilhões em linhas de crédito para combater a pandemia de Covid-19. Os novos recursos serão repassados para linhas como capital de giro, compra de carteiras, além do crédito agrícola. O projeto aprovado no Senado deixa claro que o auxílio de R$ 2 bilhões não depende de dívidas com tributos e contribuições.

O relator da proposta, Major Olimpio (PSL-SP), alterou o texto para retirar os R$ 2 bilhões do limite mínimo constitucional para as despesas de saúde. A União é obrigada a aplicar o valor empenhado na área no ano anterior somada à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Na prática, o governo federal poderá fazer a transferência às Santas Casas sem ter de reduzir outros gastos.

O critério de rateio do valor deverá ser definido pelo Ministério da Saúde, de acordo com o projeto. A pasta precisará, no entanto, levar em consideração os municípios que possuem presídios. As instituições beneficiadas deverão ainda prestar contas aos respectivos fundos estaduais, distrital ou municipais sobre a aplicação do montante.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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TJ-RS proíbe corte de serviços de telecomunicações em todo o País

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) proibiu o corte de serviços de telecomunicações por falta de pagamentos em todo o País. A decisão, em caráter liminar, foi concedida em uma ação civil pública do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor e cita as empresas Claro, Oi, TIM e Vivo.

Na decisão, a juíza Debora Kleebank, da 15ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, afirma que o estado de calamidade pública, decretado em razão da pandemia do novo coronavírus, justifica que o pedido seja aceito. Segundo ela, os impactos econômicos da crise vão atingir os trabalhadores autônomos, o que “culminará na elevação do número de inadimplentes, gerados pelo quadro de recessão imposto”.

“Desta forma, diante da gravidade do atual quadro e em razão das dificuldades financeiras impostas pelo isolamento determinado, é óbvio que a manutenção de qualquer cláusula que permita o corte do serviço de comunicação por inadimplência de serviço essencial vai de encontro à política estabelecida pelo Poder Público, devendo ser vedada, pelo menos enquanto perdurar o estado de calamidade”, diz o despacho.

A juíza destaca a necessidade de resguardar a continuidade dos serviços essenciais de telefonia, como telefonia móvel e internet. Além de proibir cortes, a juíza determinou o restabelecimento dos serviços que já foram interrompidos por falta de pagamentos enquanto perdurar a pandemia, “sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000,00”.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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Em tom moderado, Bolsonaro cita cautela e diz que é preciso evitar ‘destruição de empregos’

Em pronunciamento nesta terça-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que é preciso evitar a “destruição de empregos” diante da crise provocada pelo novo coronavírus. Em tom moderado, o presidente ainda pediu cautela e garantiu que a missão é “salvar vidas”.

“Estamos diante do maior desafio da nossa geração. Minha missão sempre foi salvar vidas, tanto aquelas que perderemos durante a pandemia, quanto as que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome”, disse.

O presidente afirmou que as medidas de enfrentamento ao coronavírus “deverão ser implementadas de forma racional, responsável e coordenada”.

“Temos uma missão: Salvar vidas sem deixar para trás o emprego. Temos que combater o desemprego que cresce rapidamente entre os mais pobres. O vírus e uma realidade e não existe vacina ou remédio cientificamente comprovado. Devemos evitar a destruição de empregos”, disse Bolsonaro.

O presidente ainda voltou a citar o discurso desta segunda do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, para abordar a ajuda aos mais pobres e aos trabalhadores autônomos.

Ao relembrar o discurso do chefe da OMS, Bolsonaro afirmou: “Não me valho destas palavras para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que precisamos pensar nas mais vulneráveis. O que será do ambulante, da diarista, do vendedor de churrasquinho, do ajudante de pedreiro, do caminhoneiro e dos outros autônomos?”, disse.

O tom de Bolsonaro durante o pronunciamento desta noite foi diferente do adotado na última terça – em que, diferente das medidas adotadas por vários países, pregou que devemos “voltar à normalidade” e que alguns governos devem “abandonar o confinamento em massa, fechamento dos comércios e suspensão dos meios de transporte”

O presidente também ressaltou as medidas de enfrentamento à pandemia que estão vigentes no Sistema Único de Saúde (SUS). “Determinei ao nosso ministro da Saúde que não poupasse esforços, apoiando através do SUS todos os estados, aumentado a capacidade da rede de saúde e preparando-a para a pandemia.”

Ao final do pronunciamento de quase 8 minutos, Bolsonaro agradeceu aos profissionais de saúde, além dos demais Poderes e governadores dos estados.

“Agradeço aos profissionais da saúde, da área de segurança, caminhoneiros e todos os trabalhadores de serviços essenciais que estão mantendo o país funcionando, bem como aos homens e mulheres do campo que produzem nossos alimentos. Com esse mesmo espírito, agradeço e reafirmo a importância da colaboração e a necessária união de todos num grande pacto pela preservação da vida e dos empregos: parlamento, judiciário, governadores, prefeitos e sociedade”, finalizou.

Assista ao pronunciamento completo:

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Estado do RJ deve ter 2.279 novos leitos a partir de maio

A partir de 1º de maio, o Estado do Rio de Janeiro deve dispor de 2.279 novos leitos de hospital para atender os doentes durante a pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, segundo o governo do Estado. Serão 1.800 leitos em oito hospitais de campanha, sendo 520 de Centro de Tratamento Intensivo (CTI), e outros 419 que em quatro unidades de saúde já existentes. Desses, 344 já estão prontos.

Em hospitais já existentes foram criados 344 leitos, distribuídos entre o Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel (zona norte do Rio), com 120 leitos, o Instituto Estadual do Cérebro (IEC), no centro do Rio, com 44 leitos, e o Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda (região sul fluminense), com 180 leitos. Mais 75 leitos estão sendo criados no Hospital Anchieta, no Caju (zona portuária do Rio), e devem estar prontos nos próximos dias, segundo o governo estadual.

Os leitos de campanha ficarão distribuídos da seguinte forma: 400 no Complexo do Maracanã (zona norte do Rio), sendo 80 de CTI; 200 na Fiocruz, em Manguinhos (zona norte do Rio), sendo todos de CTI; 200 no Parque dos Atletas, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio), sendo 40 de CTI; 200 no terreno do 23º Batalhão da Polícia Militar, no Leblon (zona sul do Rio), sendo 40 de CTI; 200 ao lado do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, sendo 40 de CTI; 200 no aeroclube de Nova Iguaçu, sendo 40 de CTI; 100 em Campos dos Goytacazes, no centro da cidade, próximo ao shopping, sendo 20 de CTI; e 100 no Hospital Regional Gélio Alves Faria, em Casimiro de Abreu, sendo 20 de CTI. A previsão é que todos os leitos de campanha fiquem prontos até 30 de abril.

Na manhã desta terça-feira (31), começou a ser construído o hospital de campanha no complexo do Maracanã. Os 400 leitos vão ocupar o espaço onde ficava o estádio de atletismo Célio de Barros.

Além desses novos leitos para combater a Covid-19, a rede estadual já contava com 3.025 leitos, sendo 729 de UTI. As unidades particulares somam cerca de 11.300 leitos, sendo quase 3.800 de UTI. “Todos os leitos podem ser adequados para tratamento intensivo em casos de emergência”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos.

“A Secretaria de Saúde está fazendo todo o esforço possível para minimizar o impacto dessa doença na nossa população. Mais uma vez, quero agradecer pela compreensão e pedir que as pessoas mantenham o isolamento social. Análises preliminares já mostram que estamos conseguindo conter a disseminação desenfreada da Covid-19”, disse o secretário.

*Com Estadão Conteúdo

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Guedes: Com PEC emergencial aprovada em 24h, ‘voucher’ sai em 24h

Cobrado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a liberar rapidamente o pagamento do auxílio de R$ 600 aos trabalhadores informais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, devolveu a responsabilidade para o Congresso e disse que precisa de aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para livrar o governo de amarras que travam a implementação do benefício.

“Se Maia aprovar em 24 horas uma PEC de emergência, o dinheiro sai em 24 horas”, disparou Guedes em coletiva no Palácio do Planalto.

A medida citada pelo ministro é a chamada PEC do Orçamento de Guerra, que vai liberar o governo de seguir algumas regras fiscais nos gastos extraordinários devido à pandemia do novo coronavírus.

Nesta terça-feira (31), Maia disse que a PEC pode ser votada entre esta tarde e quarta na Câmara, mas ressaltou que depende de um acordo com o governo sobre um último ponto. O Congresso tenta garantir no texto a previsão de que o Legislativo poderá sustar qualquer decisão do comitê de gestão da crise que será criado para coordenar os trabalhos, mas o Executivo é contra.

Enquanto essa PEC não for aprovada, Guedes disse que já foi alertado pelos secretários do Tesouro, Mansueto Almeida, e do Orçamento Federal, George Soares, de que não há fonte no Orçamento para bancar a despesa, um pré-requisito formal na hora de prever um gasto.

Sem isso, segundo o ministro, os técnicos temem assinar os pareceres que dão suporte à despesa e, depois, serem responsabilizados por qualquer eventual irregularidade. O auxílio aos informais deve custar entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões, segundo o ministro.

“Estamos com um problema técnico, e presidente Maia pode nos ajudar muito”, disse Guedes. “Se Maia aprovar em 24 horas uma PEC de emergência, o dinheiro sai em 24 horas”, disparou.

Em seguida, no entanto, o ministro ressaltou que talvez a liberação não ocorresse exatamente em 24 horas porque depende da implementação e de cronograma já existente para alguns benefícios, como o Bolsa Família.

“Há toda uma logística, o dinheiro não cai do céu”, afirmou Guedes. Ele disse que o governo está consciente de que qualquer atraso é “calamitoso”.

O ministro insinuou ainda que há “exploração política” nas críticas à demora do governo na liberação dos pagamentos e lembrou que o programa voltado aos trabalhadores informais é totalmente novo. “Quando há uma crise desse tamanho, é natural que haja desencontro, e é natural também a exploração política”, disse Guedes.

Ele advertiu que, numa situação tão grave, o País “não está com muita paciência para esse jogo político” e reconheceu que é preciso dar uma resposta rápida. Ele fez um “mea-culpa” por parte do governo e disse que, com muitas frentes de ação, às vezes pode ser difícil articular.

“Peço que haja um pouco de compreensão. Não é trivial colocar dinheiro na mão de 38 milhões de trabalhadores informais. Não é momento para explorarmos deficiências eventuais”, seguiu o ministro.

Apesar de ressaltar a responsabilidade do Congresso, o ministro da Economia buscou depois um tom conciliador e defendeu que governo e Parlamento trabalhem juntos pela aprovação da PEC que destravará o pagamento. “A hora é de união, juntos somos mais fortes. Tenho certeza que presidente Maia quer nos ajudar a aprovar isso. Queremos implementar isso (auxílio a informais) o mais rápido possível”, afirmou.

“Estamos precisando do apoio do Congresso Nacional”, reiterou Guedes. “Jamais usaria oportunidade como essa para falar mal do Congresso.”

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Coronavírus: 78% dos médicos brasileiros acham estrutura hospitalar do país insuficiente

Um levantamento feito com médicos de quatro países da América Latina – Brasil, Colômbia, Argentina e México -, conduzido pela Ipsos HealthCare em pareceria com a Fine, mostrou que os brasileiros não acreditam que o país tenha estrutura hospitalar suficiente para enfrentar a pandemia de coronavírus.

Para 78% dos profissionais, o país tem ‘pouca ou nenhuma’ infraestrutura para lidar com a Covid-19, que só no Brasil, segundo dados divulgados nesta terça, 31, pelo Ministério da Saúde, já fez 201 vítimas e infectou 5.717 pessoas.

Na Colômbia, a percepção é ainda mais negativa, mesmo que dentro do grupo, o país seja o que registrou menor número de vítimas até o momento – 10. Dos entrevistados, 90% vê a estrutura nada ou pouco preparada para combater a vírus. São 702 pessoas infectadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Cenário similar é apontado pelos profissionais de México, onde 81% acredita que o sistema é insuficiente, e Argentina, 70%. Os países têm, respectivamente, 993 e 820 casos. A covid-19 levou 20 mexicanos e 20 argentinos à óbito.

Conscientização sobre o vírus

A pesquisa questionou também sobre o nível de conscientização da população sobre a doença. Os brasileiros saíram na frente – pouco mais da metade dos ouvidos localmente, 56%, responderam que o povo está pouco ou nada preparado. Os argentinos, mexicanos e colombianos se mostram mais pessimistas, com índices de 73%, 81% e 87%.

México em alerta

Os representantes do México que participaram da pesquisa também acreditam que as medidas tomadas para tratar a pandemia poderiam ser melhores – apenas 44% consideram as determinações e orientações efetivas. Na Colômbia, são 75%, no Brasil, 83%. Os argentinos atingiram o impressionante índice de 92%.

Outro ponto abordado foi a capacitação dos profissionais de saúde. Pouco mais da metade dos mexicanos – 58%, afirma ter sido treinado para lidar com a Covid-19. No Brasil, na Colômbia e na Argentina os números sobem significativamente: 80%, 87% e 89%, respectivamente.

A pesquisa ouviu 960 médicos de diversas especialidades, sendo 280 da Argentina, 251 do Brasil, 267 da Colômbia e 162 do México.

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Moro autoriza uso de Força Nacional para reforçar medidas contra coronavírus

Sergio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, assinou portaria, na segunda-feira (30), que autoriza a Força Nacional a auxiliar o Ministério da Saúde para determinadas ações no combate à pandemia do novo coronavírus. A determinação aparece em edição extra do Diário Oficial da União e tem validade até o dia 28 de maio, com possibilidade de ser prorrogada.

De acordo com o texto, a Força Nacional poderá atuar para auxiliar profissionais de saúde em atendimentos, oferecer segurança a hospitais e UPAs, ajudar a garantir controle sanitário em locais como rodovias, aeroportos, portos e centros urbanos, além de realizar segurança para que o transporte de alimentos, medicamentos e equipamentos médicos seja garantido.

Não está claro quantos agentes serão empregados para a portaria de Moro. A publicação cita que a Força poderá aplicar “medidas coercitivas” previstas em lei para realização de exames, testes em laboratório e isolamento.

A guarda ainda poderá circular pelos centros urbanos para evitar vandalismo e saques em estabelecimentos.

O detalhamento das ações ainda será feito em alinhamento com o Ministério da Saúde.

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Witzel critica Bolsonaro por ‘desafiar orientações médicas e sanitárias’

O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, renovou as críticas ao presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (30) e afirmou que o chefe do Executivo pode colocar em risco sua própria liberdade ao desrespeitar as recomendações médicas e sanitárias de dos órgãos de saúde.

Com sua experiência de ex-juiz, o governador afirmou que se ele continuar desafiando as orientações sanitárias ele pode ser enquadrado por crime contra a humanidade.

“Eu não estou aqui para fazer pré-julgamento, mas se pudesse dar um conselho como jurista diria que está colocando em risco sua liberdade. É um chefe do estado, não se admite que vá contra as recomendações, fazer ações que possam aumentar a pandemia pode ser caracterizado como crime contra a humanidade.”

Witzel disse ainda que se Bolsonaro baixar um decreto afrouxando as regras e isolamento para garantir a volta do comércio ele irá reconhecer ao Supremo Tribunal Federal. O governador também criticou Crivella, que afirmou que pode reabrir as escolas na segunda quinzena de abril.

O governador anunciou a compra de 400 testes rápidos para coronavírus que serão usamos para uma testagem em massa. Segundo ele, por enquanto, a curva de ascensão dos casos no Rio de Janeiro se assemelha a Coreia do Sul, que tem menos casos, e não a situação na Itália.

Além disso, serão construídos oito hospitais de Campanha até o final de abril, sendo o maior deles no hospital do Maracanã com 400 leitos para atender aos infectados pela covid-19.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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Nova lei de falências pode dar garantia jurídica a empresas ameaçadas pela pandemia

O projeto da lei de falências já prevê medidas para a crise do novo coronavírus. Entre as propostas está mecanismo que blindará as empresas por até 90 dias. Com a pandemia mundial, muitos estabelecimentos e companhias estão em apuros.

As deliberações emergenciais e especificas à situação vão ser incorporadas ao texto e um procedimento de negociação coletiva será implementado. Esse instrumento, se aprovado pelo Congresso, permitirá que as empresas e os empreendedores que tiverem redução de mais de 30% no faturamento fiquem imunes as ações de cobrança por até 3 meses.

Também poderão recorrer a nova determinação agentes econômicos, em geral, como MEI e profissionais liberais. O titular da 1ª Vara de Recuperação Judicial de Recuperação e Falência, Daniel Carnio Costa, indica que está será uma saída para minimizar os efeitos deste período crítico e evitar uma enxurrada de processos na Justiça.

“É necessário, portanto, que nós criemos um procedimento de negociação coletiva acompanhado de uma moratória temporária. Assim as empresas terão possibilidade de renegociar suas dívidas, evitando a falência. Por outro lado, também se evita o ajuizamento de milhares de ações judiciais decorrentes da inadimplência que vão gerar o colapso do poder judiciário.”

Se aprovado pela Câmara, os interessado terão que apresentar o pedido ao juiz e comprovar a redução dos ganhos em relação ao mesmo trimestre do ano passado feito por um contador ou especialista. Além disso, terão que indicar um profissional idôneo e capacitado para negociar com seus credores.

O negociador após nomeado pelo juiz, depois de 90 dias, irá apontar os acordos que serão analisados pelo magistrado. De acordo com o advogado Ricardo Amaral, o projeto oferece uma solução ordenada para a crise.

“O que é comum nos cenários de crise? Seja ele setorial, gerado por uma doença como acontece agora. Vira um ‘salve-se quem puder’. A empresa começa a ter protestos, os credores começam a correr para retirada dos bens que foram colocados em garantia. É dessa forma que a lei trabalha. Traz para a realidade soluções para o enfrentamento da dívida sem acabar com a função econômica.”

A expectativa é que a matéria seja apreciada pela Câmara ainda essa semana.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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Motoristas de aplicativos relatam queda de corridas e contas apertando

Com o período de quarentena e isolamento imposto pelo avanço do coronavírus no Brasil, muita gente está fazendo home office, mas existem setores que não podem parar, como os motoristas de aplicativo, por exemplo.

Entre eles, os relatos são de intensa queda no movimento nas últimas duas semanas. Bruno Magalhães, de 30 anos, é motorista e tem a esposa grávida. Ele falou que mesmo com a queda de 80% dos clientes, vai continuar trabalhando.

Outro motorista que relatou a queda na movimentação foi Claudio Martinez, de 58 anos. Para ele, o fato de tudo parar pela quarentena, prejudica sua renda no final do mês.

Já Everton Diego, de 34 anos, fica em um ponto de táxi localizado na Bela Vista, em São Paulo. O motorista chegou a parar por uma semana, mas resolveu voltar ao trabalho.

Medidas das empresas

A 99 anunciou que vai pagar pelo menos R$ 300 ao motorista que for afetado pelo coronavírus. A empresa vai analisar a média dos ganhos diários do motorista no período de setembro de 2019 a fevereiro de 2020.

O valor cobrirá um período de 28 dias para quem testar positivo para a Covid-19 e 14 dias para quem for colocado em quarentena.

A Uber informou que o motorista diagnosticados com coronavírus ou que tiverem quarentena solicitada por uma autoridade de saúde pública receberá assistência financeira durante 14 dias, enquanto sua conta estiver suspensa.

A empresa calculará o valor do auxílio baseando-se nos rendimentos médios dos colaboradores durante os últimos seis meses.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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Caminhoneiros recebem solidariedade pelas estradas e serão vacinados contra gripe

Em ações de solidariedade pelo país, caminhoneiros recebem auxílio e apoio nas estradas para prevenção no combate ao coronavírus. A categoria é um dos serviços essenciais à população.

O Grupo CCR, concessionária responsável pela administração da rodovia Presidente Dutra, tem distribuído mil kits diariamente de alimentação e higiene pessoal para os profissionais.

Eles recebem garrafas d’água, sucos, barras de cereal, biscoitos, torradas, doce de banana e amendoim. O kit ainda contém escova e pasta de dente, papel higiênico, sabonete e xampu — e os caminhões também são higienizados.

Os caminhoneiros Wesley e Cláudio ressaltam a importância da assistência recebida diante das dificuldades encontradas nas estradas. “É muito importante para a gente estar bem higienizado e protegido contra o coronavírus, né? É bem gratificante porque está difícil achar lugar para ajudar a gente.”

“Já uma forma da gente fazer um lanchinho, tem lugar fechado e a gente não pode comer. Ajuda a gente na estrada um pouquinho, né?”

O coordenador de Interação com o Cliente da CCR, Diego Dutra, explica como é feito o serviço de ajuda aos caminhoneiros. “Basta o caminhoneiro parar nas bases operacionais que ele já é recebido e é ofertado o serviço. É um dever de todos nós estarmos ajudando e contribuindo para a saúde deles e para que eles estejam bem alimentados.”

Nesta segunda-feira (30), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também anunciou, em parceria com o Ministério da Saúde, uma campanha de vacinação contra a gripe voltada aos caminhoneiros e aos portuários.

O ministro Tarcísio Gomes de Freitas ainda divulgou que o Sest/Senat está realizando uma campanha com orientações e entrega de produtos de higiene para os caminhoneiros em postos de atendimento.

Os profissionais também tem recebido doações da Polícia Rodoviária Federal, além de voluntários pelo país.

*Com informações do repórter Vinícius Moura

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Covid-19: Itália prorroga quarentena, mas parte da Europa reduz restrições

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta segunda-feira (30), que o coronavírus está sendo levado das ruas para dentro de casa. O diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, reforçou a necessidade de isolamento social e a importância de realizar testes em todos os casos suspeitos.

Ainda nesta segunda-feira, diversos países anunciaram ampliação de medidas de distanciamento social. Na África, autoridades de Lagos, capital da Nigéria, impuseram quarentena na cidade. Na América do Sul, a Argentina prorrogou as restrições à circulação por mais 14 dias.

O Irã, país mais afetado pela pandemia no Oriente Médio, registrou 112 mortes em 24 horas, somando quase 3 mil óbitos.

Na Europa, a Espanha endureceu as regras de isolamento. De acordo com o ministério de Saúde espanhol, as medidas aliviaram a pressão no sistema de saúde. O país registrou 812 mortes em 24 horas, tendo atingido 85 mil infectados.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, autorizou o uso de forças de segurança em áreas que violarem as regras de distanciamento.

Na Bélgica, a velocidade do contágio vem diminuindo, mas o governo não descarta a possibilidade de estender a quarentena até o início de maio.  Já na França, foi registrada a morte de 418 pessoas, o maior número desde o surgimento da doença no país.

Na Itália, as autoridades prorrogaram as medidas de isolamento até 12 de abril, mesmo após o país ter registrado o menor número de novos casos num único dia, cerca de 4 mil.

No entanto, a queda pode estar relacionado à redução de testes disponíveis. Foram mais de 800 mortes nesta segunda-feira e os óbitos no país passam 11 mil.

Enquanto alguns países europeus endurecem o isolamento, Dinamarca e Eslováquia decidiram afrouxar as regras do confinamento. No início de maio, os dois países se anteciparam e anunciaram o fechamento de lojas, escolas, além de restrições para a entrada de estrangeiros.

A Dinamarca tem pouco mais de 2500 casos e 77 mortes. Já a Eslováquia não registrou nenhuma morte até agora.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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Depois de reduzir frota, Covas diz que pode liberar mais ônibus se necessário

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que a frota de ônibus nas ruas da capital pode aumentar ou diminuir de acordo com a quantidade usuários durante a pandemia do novo coronavírus.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (30), Covas afirmou que a gestão municipal está analisando se, com a diminuição do número de veículos, há uma superlotação nos coletivos, contrariando as orientações das autoridades de saúde.

Segundo ele, caso haja aglomeração, mais cem veículos voltarão a circular já nesta terça-feira (31).

Nesta segunda-feira, apenas 40% dos ônibus trafegavam pela cidade. De acordo com Covas, a retirada de mais da metade dos coletivos das ruas foi realizada após a SPTrans observar uma queda de 77% no movimento de passageiros.

Até sexta-feira (27), o transporte na capital operava com 55% dos veículos. No total, cerca de 15 mil coletivos circulam pela cidade de São Paulo diariamente.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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Prazo para saque imediato de R$ 998 do FGTS termina nesta terça-feira

Termina nesta terça-feira (31) o prazo para os saques imediatos do FGTS. O trabalhador pode retirar um valor de até R$ 998 por conta e a liberação inclui depósitos de empregadores atuais e antigos.

Os valores não sacados até esta terça serão devolvidos pela Caixa para as respectivas contas, sem nenhuma alteração.

Com as restrições de deslocamento devido ao coronavírus, o saque pode ser feito pelo aplicativo FGTS de maneira gratuita. Lá ele poderá acompanhar o valor disponível das contas ativas e inativas.

O trabalhador que tinha um saldo acima de R$ 998 até 24 de julho do ano passado pode sacar até R$ 500. Se for menor ou igual a R$ 998 no mesmo período, ele pode retirar até o valor total.

Pelo serviço digital, também é possível programar a transferência do valor para qualquer outra conta bancária do titular sem nenhum custo.

Desde a última terça-feira (24), as agências da Caixa estão funcionando em horário reduzido, das 10 da manhã às 14 horas. Saques de até R$ 998 também podem ser feitos nas casas lotéricas e em terminais de auto atendimento para quem tem o cartão cidadão.

No último balanço divulgado pela Caixa, 60 milhões de trabalhadores tinham retirado R$ 28 bilhões até o dia 24 de março. O saque imediato não altera o direito do trabalhador de sacar todo o saldo caso ele seja demitido sem justa causa e também não significa uma adesão ao saque aniversário, outra modalidade oferecida a partir de abril.

*Com informações do repórter Vinícius Moura

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Bolsonaro: Vírus e desemprego precisam da ‘mesma responsabilidade’

O presidente Jair Bolsonaro afirma que não tem culpa em relação a pandemia do coronavírus e aos efeitos dela.

A declaração, feita nesta segunda-feira (30), na saída do Palácio da Alvorada, foi uma espécie de defesa do presidente em relação às críticas que recebeu por ter transitado por diversas cidades do Distrito Federal no domingo.

Bolsonaro negou que tenha ido ‘passear’ e disse que contrariou a orientação do ministério da Saúde para ‘ver o povo’.

O presidente afirmou que vai morrer gente, e explicou que o país enfrenta dois problemas, ‘o vírus e o desemprego’, que, segundo ele, têm que ser tratados com igual responsabilidade.

“Parece que o problema é o presidente. O presidente tem responsabilidade. Não é apenas questão de vida, também é o emprego. Se continuar o desemprego também terá depressão, questões psiquiátricas.”

O presidente avaliou que a crise pode ser ainda maior e explicou que não há, até o momento, uma vacina ou remédio comprovadamente eficaz no combate a covid-19.

Ele voltou a afirmar que o risco para quem tem menos de 40 anos é muito baixo, e garantiu que quando a situação vai para o caos, com desemprego em massa, fome e problemas sociais, forma-se o que chamou de ‘terreno fértil para os aproveitadores chegarem ao poder e não mais sair dele’.

“Se o Brasil continuar vendo seus empregos destruídos, vocês vão ver a desgraça implantada no Brasil e os oportunistas poderão chegar ao país e nunca mais sair.”

Questionado sobre a decisão do presidente americano, Donald Trump, de recomendar que as pessoas fiquem em casa até o fim de abril, Bolsonaro respondeu que não iria discutir porque, nas palavras dele, ‘o Brasil é diferente de qualquer outro país’.

O presidente também não quis falar sobre a decisão do twitter de apagar posts dele que violariam as regras da empresa por supostamente contribuírem negativamente para o combate a epidemia do coronavírus.

Além disso, Bolsonaro foi cobrado por uma apoiadora que o aguardava na saída do Palácio da Alvorada para que mantenha o ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, no cargo. Segundo ela, é importante ‘não dar munição para o inimigo’.

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

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Papa alerta contra ‘genocídio viral’ se mundo priorizar economia durante pandemia

O mundo terá um “genocídio viral” se governos priorizarem a economia em vez da saúde durante a pandemia do coronavírus. A declaração foi dada pelo Papa Francisco em uma carta enviada a uma entidade cristã argentina. O documento foi divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Vaticano.

Na carta, Francisco afirma que muitos países tomaram medidas exemplares, com prioridades bem claras para defender a população em meio à covid-19. Segundo ele, isso é importante porque, nas palavras do pontífice, defender as pessoas pressupõe um descalabro econômico.

Cardeal infectado

Também nesta segunda-feira, o cardeal Angelo de Donatis, que comanda a diocese de Roma, foi diagnosticado com o coronavírus. Ele tem 77 anos e é a 7ª pessoa que vive no Vaticano que tem a doença confirmada. Nem este caso nem os outros seis tiveram proximidade com o papa.

Em um comunicado, a diocese disse que o cardeal está internado em um hospital em Roma, mas afirmou que o estado de saúde dele é bom.

*Com informações da repórter Nicole Fusco

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Hospitais privados afastam mais de 500 profissionais por novo coronavírus

A saúde de profissionais que trabalham na linha de frente ao combate do coronavírus vem causando preocupação em São Paulo.

Nesta segunda-feira (30), o cardiologista Roberto Kalil , diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, foi internado após apresentar febre, tosse e mal-estar. A instituição também anunciou o afastamento de outros 104 funcionários que testaram positivo para a doença.

Já no Hospital Israelita Albert Einstein, 348 profissionais foram afastados do trabalho desde fevereiro, quando o primeiro caso foi registrado no Brasil. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, 66 funcionários estão fora do serviço por causa da covid-19.

De acordo com as instituições, além de médicos e enfermeiros, profissionais de diversas áreas como limpeza, recepção e manutenção também estão infectados.

Segundo a infectologista e consultora da Associação Nacional de Hospitais Privados, Camila Almeida, algumas medidas podem ajudar a diminuir a transmissão do vírus dentro dos hospitais. A abertura de vagas de emprego temporárias e a convocação de voluntários são algumas das ações implementadas em parte da rede privada.

Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, é fundamental que os hospitais garantam aos funcionários os equipamentos de proteção adequados.

Para atender à demanda provocada pela disseminação do novo coronavírus, hospitais como o 9 de Julho e o Santa Paula, em São Paulo, estão buscando profissionais para reforçar as equipes. Há vagas para técnicos de enfermagem, enfermeiros, farmacêuticos, pediatras, cozinheiros, recepcionistas e atendentes.

Na semana passada, o Einstein anunciou a contratação de quase 1426 funcionários temporários. Serão 509 para o hospital de campanha no Pacaembu, 195 para unidades de parcerias públicas com a prefeitura e o restante para serviços hospitalares, ambulatoriais e diagnóstico das diversas unidades de atuação.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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AGU recorre para garantir funcionamento das lotéricas

A Advocacia Geral da União, recorreu na segunda-feira (30) da decisão a que suspendeu os dois decretos que incluíam igrejas e lotéricas como atividades essenciais agora durante o surto de coronavírus.

O advogado geral da união, André Luiz Mendonça, explicou que as igrejas por exemplo, podem abrir, mas a recomendação é que não se façam missas ou cultos, por orientação do ministério da saúde.

Com relação às lotéricas, segundo o ministro, elas são importantes, principalmente para a população mais pobre.

“As lotéricas são imprescindíveis, principalmente para as pessoas de baixa renda, porque é ali que ela paga sua conta de água, de luz, recebe seu Bolsa Família. Sem essas lotéricas ela não vai poder ter água, luz e comida dentro de casa.”

A suspensão do funcionamento das lotéricas aconteceu como medida para evitar aglomerações e diminuir o risco de transmissão do novo coronavírus.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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Marco Aurélio pede parecer da PGR sobre notícia-crime contra Bolsonaro

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre uma notícia-crime apresentada contra o presidente Jair Bolsonaro. A petição foi protocolada na última quarta-feira (25) pelo deputado federal Reginaldo Lopes.

O parlamentar pede que a PGR promova denúncia contra Bolsonaro devido, segundo ele, ao “histórico das reiteradas e irresponsáveis declarações” feitas pelo presidente sobre a pandemia de coronavírus.

A decisão de Marco Aurélio, solicitando a posição da Procuradoria, é da última sexta-feira (27) e foi tornada pública nesta segunda-feira (30) no sistema do STF. Qualquer denúncia contra um presidente da República durante o mandato deve ser apresentada pela PGR.

A notícia-crime enumera 20 episódios em que Bolsonaro tratou o tema do coronavírus como “gripezinha”, “fantasia” e “histeria”. O texto também destaca, por exemplo, a participação do presidente em ato pró-governo no último dia 15 e pronunciamento da semana passada sobre a pandemia de coronavírus.

O petista Reginaldo Lopes quer enquadrar Jair Bolsonaro em um artigo do Código Penal que pune quem infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. O trecho prevê detenção de um mês a um ano e multa.

Antes da decisão de Marco Aurélio ser revelada, o ministro falou com o site do jornal O Estado de S.Paulo. O magistrado disse ter ficado “pasmo” com a atitude do presidente Jair Bolsonaro de sair às ruas e cumprimentar apoiadores mesmo diante do avanço da pandemia.

Marco Aurélio afirmou que “não é possível que todos estejam errados e só o presidente da República esteja certo”. O ministro disse esperar “a evolução por parte do presidente quanto a encarar a crise como muito grave”. O magistrado acredita que as medidas de enfrentamento à covid-19 “devem ser um pouco mais profundas”.

Na entrevista, Marco Aurélio defende que, “sem dúvida”, o isolamento social é a melhor forma, neste momento, de frear a propagação da covid-19.

Posts excluídos

Também nesta segunda-feira, o Facebook e o Instagram decidiram remover publicação do presidente Jair Bolsonaro. No vídeo deletado, ele faz um passeio por cidades satélites de Brasília, voltando a se posicionar contrário às medidas de isolamento social.

Segundo um porta-voz do Facebook, que também é dona do Instagram, a plataforma remove “conteúdo que viole os padrões da comunidade, que não permite desinformação que possa causar danos reais às pessoas”.

A decisão veio um dia após o Twitter também apagar publicações da conta oficial do presidente.

Na ocasião, a rede social afirmou que foi anunciada a expansão de regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e que possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir covid-19.

A assessoria de comunicação da Presidência da República informou que não vai comentar a questão.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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segunda-feira, 30 de março de 2020

Petrobras reduz em 10% o preço do gás de cozinha

A Petrobras vai reduzir a partir desta terça-feira (31) em 10% o preço dos botijões de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. A estatal informou que o preço médio nas refinarias será equivalente a R$ 21,85 por botijão de 13 kg. No acumulado do ano, a redução é de cerca de 21%.

A companhia afirma que conta com as distribuidoras e revendedores para que essas reduções cheguem ao consumidor final.

De acordo com a empresa, está sendo reforçado o abastecimento do GLP, através de compras adicionais já efetuadas dentro do seu programa de importação. As importações adicionais se somarão às produções atuais das refinarias da região Sudeste, com a chegada de três navios no porto de Santos, o primeiro nesta segunda-feira (30) e os outros dois, nos dias 6 e 10 de abril.

Segundo a Petrobras, cada navio tem capacidade adicional de 20 milhões de quilos de GLP, equivalente a 1,6 milhão de botijões de 13 quilos.

Nos últimos dias, houve uma corrida às distribuidoras para estocar botijões de gás de cozinha. De acordo com a companhia, “não há qualquer necessidade de estocar GLP neste momento, pois não haverá falta de produto para abastecer a população”.

* Com informações da Agência Brasil

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França vai pagar quartos de hotel para vítimas de violência doméstica

O governo da França anunciou nesta segunda-feira (30) que vai pagar quartos de hotel para vítimas de violência doméstica e abrirá centros de aconselhamento após dados mostrarem que o número de casos de abuso subiu consideravelmente durante a primeira semana de quarentena para conter a propagação do coronavírus.

A ministra da Igualdade de Gêneros, Marlene Schiappa, disse que cerca de 20 novos centros serão abertos em lojas por todo o país para que mulheres procurem ajuda enquanto fazem suas compras.

O governo também anunciou uma verba extra de 1 milhão de euros para ajudar organizações de ajuda a vítimas de abuso doméstico para ajudá-las a responder ao aumento de demanda em seus serviços.

As medidas foram lançadas após o governo anunciar no final da semana passada que os abusos domésticos reportados à polícia subiram 36% em Paris e 32% no resto do país após a imposições de restrições. Os casos incluíram dois assassinatos.

A França começou quarentena nacional em 17 de março e continuará assim até 15 de abril. Ninguém tem permissão para sair de casa a não ser para comprar alimentos, remédios, ir ao médico, fazer exercícios ou caminhar com um animal de estimação.

* Com informações da Agência Brasil

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Nova York vai multar quem não respeitar distanciamento social

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou que as pessoas que não estão respeitando o distanciamento social imposto na cidade a fim de deter o novo coronavírus poderá ser multado.

As penalidades, segundo a imprensa local, ficarão entre US$ 250 e US$ 500. De Blasio também se disse disposto a ordenar o fechamento de playgrounds e parques infantis, especialmente vigiados pelas forças de segurança. Esses espaços são uns poucos que ainda estão abertos na cidade.

“[A polícia] Vai dar uma chance de ser ouvida. E se eles não os ouvirem, então vão merecer uma multa neste momento”, declarou à imprensa. “Eu não quero multar as pessoas, quando há tantas que estão passando por momentos econômicos difíceis, mas se elas ainda não entenderam o que está acontecendo e não entenderem quando a polícia chegar, então essa pessoa merece uma multa”, acrescentou.

O prefeito pediu que os usuários do transporte público optem por trens mais vazios, esperando a próxima composição, se for o caso, e que liguem para o número de telefone fornecido para questões relacionadas ao coronavírus – o 311 -, se virem aglomerações nas plataformas.

Na última sexta, De Blasio manifestou preocupação em relação ao aumento de pessoas na rua com o aumento da temperatura na cidade, e revelou seu mal-estar com cerimônias religiosas, que ainda acontecem em algumas igrejas e sinagogas. O estado de Nova York tem o maior número de infecções nos Estados Unidos, com mais de 66 mil dos 160 mil casos confirmados no país.

* Com EFE

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Itália deve estender isolamento por coronavírus até a Páscoa

O governo italiano disse nesta segunda-feira (30) que vai estender a duração das medidas de isolamento, previstas para terminarem na próxima sexta-feira, até pelo menos o final do feriado de Páscoa, em 12 de abril. Nos últimos dias, o número de novas infecções por Covid-19 têm mostrado queda.

“A avaliação era para estender todas as medidas de contenção pelo menos até a Páscoa. O governo irá agir nessa direção”, afirmou em nota o ministro da Saúde, Roberto Speranza, após uma reunião com um comitê de cientistas que está aconselhando o governo.

O Ministério da Saúde não deu uma data para o fim do novo período de isolamento, mas disse que ela estará em um  decreto.

Números

Os italianos estão em isolamento há três semanas, com a maioria das lojas, bares e restaurantes fechados e pessoas proibidas de deixar suas casas a não ser por necessidades essenciais.

A Itália, até agora o país mais atingido no mundo em número de mortes, viu o total subir para 11.591 desde que a epidemia começou na região norte em 21 de fevereiro.

Foram registrados 812 óbitos nas últimas 24 horas, segundo a Agência de Proteção Civil, revertendo dois dias de queda. No entanto, o número de novos casos aumentou em 4.050, o menor desde 17 de março, chegando a um total de 101.739 ocorrências.

Entretanto, essa queda pode em parte ser explicada por uma redução no número de testes, que foi o menor nos últimos seis dias.

Ressaltando os perigos da doença, a associação nacional de médicos anunciou a morte de mais 11 profissionais na segunda-feira, elevando o número total para 61. Nem todos eles foram testados para o coronavírus antes de morrer, mas a associação ligou os óbitos à pandemia.

* Com EFE

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Cesta básica tem aumento em 15 capitais no mês de março

O custo da cesta básica teve aumento em 15 das 17 capitais pesquisadas em março, do dia 1º ao dia 18, quando o levantamento foi suspenso em razão da pandemia de coronavírus. Os dados parciais, divulgados nesta segunda-feira (30), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,54%), Rio de Janeiro (5,56%), Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). As quedas foram observadas apenas em Belém (-3,27%) e São Paulo (-0,24%).

A capital com o grupo de produtos básicos mais caros foi o Rio de Janeiro (R$ 533,65), seguida de São Paulo (R$ 518,50) e Florianópolis (R$ 517,13). Os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 390,20) e Salvador (R$ 408,06).

Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o valor do salário-mínimo necessário, em março de 2020, deveria ser de R$ 4.483,20 ou 4,29 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045

Comportamento dos preços

Nos 18 primeiros dias de março, houve principalmente alta nos preços do tomate, da banana, do açúcar, óleo de soja, leite integral e da batata. Já o valor da carne bovina de primeira teve redução na maior parte das cidades, segundo o Dieese.

O preço médio do tomate aumentou em 16 capitais. A banana (nanica e prata) teve o preço aumentado em 14, bem como o valor do quilo do açúcar e do óleo de soja. Já o leite integral aumentou em 13 capitais.

O quilo da carne bovina, de primeira, diminuiu em 10 capitais.

* Com informações da Agência Brasil

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Ford produzirá 50 mil respiradores nos EUA em parceria com a GM

As montadoras Ford e GM informaram nesta segunda, 30, que firmaram acordo para fabricar 50 mil respiradores, item essencial para o tratamento de pacientes com coronavírus. As companhias automobilísticas esperam produzir os equipamentos em 100 dias, em uma fábrica localizada em Michigan.

“As equipes da Ford e da GE Healthcare, trabalhando de forma criativa e incansável, encontraram uma maneira de produzir esses respiradores de vital importância rapidamente e em números significativos”, disse o presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, em comunicado.

Ordem

Na sexta-feira, 27, Trump assinou uma ordem executiva baseada na Lei de Produção de Defesa, datada de 1950, para exigir que a GM começasse a fabricar os equipamentos. A Lei autoriza o governo a intervir na industria para reorientar sua produção em tempos de guerra.

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MP denuncia filha, namorada e mais três por morte de família no ABC

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) denunciou cinco pessoas pelo assassinato do casal Flaviana e Romuyuiki Gonçalves, e do filho deles, Juan Victor Gonçalves, em janeiro deste ano, na cidade de Santo André, no ABC Paulista.

Entre os denunciados estão a filha do casal Anaflavia Gonçalves, e a companheira dela, Carina Ramos de Abreu. De acordo com o MP, os outros envolvidos são os primos de Carina, Juliano Oliveira Ramos Junior e Jonathan Fagundes Ramos, além de um amigo, chamado Guilherme Ramos da Silva.

Caso a Justiça aceite a denúncia, os cinco envolvidos responderão por homicídios triplamente qualificados (motivo torpe, meio cruel e recurso que impediu a defesa das vítimas), roubo e destruição de cadáver.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o grupo simulou um assalto à residência das vítimas, em Santo André, para poder colocar em prática o plano do assassinato sem levantar suspeitas.

Após o roubo, segundo consta na denúncia à qual a Jovem Pan teve acesso, os criminosos “agrediram, entorpeceram e mataram Romuyuki, Flaviana e Juan Victor”. Os laudos apontaram que todos morreram em virtude de traumatismo craniano – eles também estavam armados e agrediram as vítimas com golpes na cabeça.

De acordo com as investigações, o grupo levou os corpos de carro a uma área afastada de São Bernardo do Campo e ateou fogo no veículo com os cadáveres dentro.

Para a promotora de Justiça, Thelma Cavarzere, Anaflavia, filha do casal, e Carina, sua namorada, mataram as vítimas “por motivo torpe, consistente na cobiça de ambas em ficar com a casa, com os veículos, com o dinheiro que achavam que estava no cofre e com o dinheiro do seguro de vida”. Já os outros três envolvidos no crime “agiram mediante recompensa”.

Segundo a promotoria “todos os cinco empregaram meio cruel para matar as vítimas, pois bateram tanto em suas cabeças, que seus crânios estavam afundados na lateral direita. E se utilizaram de recursos que dificultou a defesa das vítimas, pois além de estarem em superioridade numérica, e de amarrar, amordaçar e entorpece-las, tinham no grupo duas pessoas da família, cuja presença não gerava suspeita”.

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Procuradores querem processar Secom por ‘Brasil não pode parar’

Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e também do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo apresentaram representação ao MPF no Distrito Federal para que processe por improbidade administrativa o secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten, em razão da campanha publicitária “O Brasil não pode parar”, contratada pelo governo Jair Bolsonaro, sem licitação, pelo valor de R$ 4,9 milhões, para defender a flexibilização do isolamento social.

Para os procuradores, “não é razoável supor que essa postagem tenha se dado sem a autorização” de Wajngarten, “tendo em conta o seu significado nos dias atuais, da possibilidade de centenas ou milhares de mortes provocadas por uma campanha que não obedece aos parâmetros definidos por autoridades sanitárias nacionais e internacionais”.

Planalto nega

Neste domingo (29), a Justiça Federal no Rio de Janeiro acolheu uma ação da Procuradoria da República e mandou suspender a campanha. Em seguida, o governo apagou ao menos três publicações com o slogan nas redes sociais que defendiam o fim do isolamento social. Agora, o Palácio do Planalto nega ter divulgado as peças oficiais.

Os procuradores afirmam que “a publicidade oficial veiculada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República é destituída dos atributos que deveria acompanhá-la: ser educativa, informativa e de orientação social”.

“Ao contrário, o que ela procura é adesão irrestrita ao pensamento governamental, e, pior, é enganosa, porque induz as pessoas a erro, ao pretender que acreditem em uma falsa oposição entre as medidas determinadas pela Organização Mundial da Saúde, pela comunidade médica e pelas autoridades brasileiras, de enfrentamento a uma pandemia mortal, por um lado, e a preservação da economia nacional, por outro”, sustentam.

Segundo os procuradores, “centros de pesquisa nacionais e internacionais indicam que, sem a política de quarentena social, haverá um caos social de maior escala, o qual também provocará insuperáveis danos econômicos”.

Ainda afirmam que a campanha “também é abusiva, pois induz os cidadãos brasileiros a se comportarem de maneira perigosa à sua saúde e à saúde de todas as demais pessoas, na medida em que os conclama a voltarem às suas atividades laborais e de consumo, ignorando, assim, as prescrições sanitárias de isolamento e máxima restrição à locomoção”.

“Finalmente, a campanha é dissonante do esforço mundial no enfrentamento e combate à pandemia, dirigido pela OMS”, argumentam.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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Mistério: Cidade italiana na Lombardia não tem nenhum caso de coronavírus

A Itália é o país com o maior número de mortos por coronavírus no mundo, sendo a região da Lombardia a mais afetada de todas. No entanto, uma pequena cidade de mil habitantes surpreende e intriga pesquisadores: Ferrera Erbognone não teve, até o momento, nenhum habitante com coronavírus, mesmo a média de idade local sendo superior a 60 anos.

Alguns cientistas acreditam que a população tenha imunidade ao vírus, por isso vão fazer análises de sangue dos mesmos. O Instituto Neurológico Mondino de Pavía já começou a testar as amostras. Eles esperam encontrar anti-corpos no organismo dos habitantes que possam explicar esta imunidade, e até mesmo ajudar no combate ao Covid-19.

O médico Giovanni Fassina explicou ao Corriere della Sera que o motivo para não terem adoecido é porque “não estão sempre fechados em casa”. Mesmo assim, continuam a cumprir as regras de reclusão e isolamento social como forma de se protegerem, já que esse é o único jeito que tem se mostrado eficaz para diminuir a disseminação da doença.

O governo da Itália confirmou nesta segunda-feira (30) que mais 812 pessoas morreram devido ao Covid-19 nas últimas 24 horas no país.

Com a atualização, o número de mortos pela doença chegou a 11.591. Mais da metade (458) deles ocorreram na região da Lombardia, onde fica a cidade de Milão.

De ontem para hoje, o país ainda registrou mais 4.050 novas infecções por coronavírus, elevando o número total a 101.739. O governo informou que 477.359 pessoas foram testadas para o novo coronavírus.

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Covid-19: Prefeitura de São Paulo adota medidas para reduzir contágio em sepultamentos

A Prefeitura de São Paulo adotou novas medidas para reduzir risco de contágio do novo coronavírus em velórios e enterros na capital. Depois de limitar tempo e pessoas nos velórios, o município autorizou contratação de mão-de-obra temporária de novos sepultadores, locação de veículos, equipamentos de proteção e ampliou frota para atender somente casos suspeitos e confirmados

“Embora o Serviço Funerário Municipal tenha 257 sepultadores em seus quadros, cerca de 60% foi afastado por pertencer ao grupo de risco – 60 anos ou mais. Para garantir a prestação dos serviços, a prefeitura contratou uma empresa privada para fornecer 220 profissionais temporários, que começaram a trabalhar nesta segunda-feira”, disse a prefeitura em nota. A empresa contratada é a Carrara Serviços Limitada e o valor do contrato é de R$ 8.960.903,40 pelo período de seis meses.

A partir desta segunda-feira (30) também, as vítimas de covid-19 ou suspeitas deverão ser envolvidas em um saco plástico impermeável que será colocado ainda no hospital, com objetivo de dar maior segurança para sepultadores, motoristas e demais servidores que possam ter acesso aos corpos. A prefeitura adquiriu cinco mil unidades do produto.

O Serviço Funerário Municipal realiza, em média, 250 sepultamentos diariamente. No inverno, o número sobe para cerca de 340 ao dia devido ao crescimento nos casos de doenças e complicações respiratórias.

Frota

A frota de veículos para traslado de corpos também teve aumento. Na última sexta, a prefeitura incorporou mais 20 carros para atender o serviço funerário, passando de 36 para 56 automóveis, dos quais 10 estão reservados para o translado de corpos de vítimas ou suspeitas da covid-19. Segundo a prefeitura, a higienização dos carros é feita com água, detergente, água sanitária e cloro, ao final de cada serviço.

“Todos os sepultadores e coveiros estão aptos a fazer os sepultamentos nos casos suspeitos ou confirmados de coronavírus e utilizam equipamentos de proteção individual como máscara, luvas e uma roupa apropriada para manejo dos corpos”, informou a município. O serviço funerário disponibiliza álcool em gel para desinfecção dos funcionários.

Mil novas gavetas serão instaladas nos cemitérios, conforme previsto em projeto de ampliação de vagas que já estava em andamento, levando em consideração exigências ambientais para evitar a contaminação do solo. As gavetas devem ser instaladas nos cemitérios da Vila Mariana e Vila Alpina, mas ainda sem data definida. Os dados da prefeitura apontam que atualmente há mil vagas de sepultura nos 22 cemitérios na cidade.

Tempo de velório

O serviço funerário já tem adotado medidas restritivas como acesso às salas de velório limitado ao número máximo de 10 pessoas e duração de uma hora, com objetivo de evitar aglomerações e a disseminação do novo coronavírus. As cerimônias noturnas foram canceladas.

“Os funerais em casos suspeitos de coronavírus não são recomendados, mas, se for o desejo da família, o caixão deverá permanecer fechado durante toda a cerimônia. O limite de tempo e pessoas no velório vale para todas as causas mortis”, segundo a prefeitura.

*Com informações da Agência Brasil

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Clima e umidade influenciam o coronavírus, diz assessor da OMS

A umidade, temperatura e o clima fazem toda a diferença na proliferação do novo coronavírus, por isso não devemos nos espelhar nas medidas adotadas por esse países. Essa é a avaliação do Anthony Wong, que é chefe do centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o pediatra e toxicologista, que também é assessor da OMS, explicou que a curva de casos e mortes em relação ao coronavírus não deve ser comparada a curvas de países do Hemisfério Norte. “A temperatura na Itália, Estados Unidos e Espanha faz com que os índices sejam maiores. O Brasil teve em quatro semanas — 4256 infectados e 136 óbitos — a metade do que a Itália teve em um dia. É importante lembrar disso.”

De acordo com ele, o Brasil deve se comparar com os números da Austrália e da Indonésia pela proximidade climática. “Estudos de faculdades internacionais, como renomadas, como Harvard e MIT, mostram que o clima e a umidade influenciam na propagação do vírus.”

Segundo Anthony, é preciso ficar atento também com as medidas de isolamento. “Isolamento forte pode aumentar a possibilidade de rebote. Então quando aqui chegar o inverno, também pode acontecer. É o que a China está experimentando: um pequeno surto com a liberação da quarentena.”

Cloroquina

Anthony Wong ressalta que, como um estudioso sobre o assunto, o uso da cloroquina “faz sentido”. “Estudos anteriores, com outros tipos de coronavírus, mostraram que inibe o crescimento. O resultado clínico desses estudos foram quase espetaculares, principalmente em casos já desenganados.”

Ele explicou que a cloroquina age para que as bactérias oportunistas que causam pneumonia, por exemplo, não tenham força ou oportunidade para agir. “No sentido farmacológico, faz muito sentido.”

O assessor da OMS destacou que o Brasil tem um estoque muito grande do medicamento porque ele é fácil de fabricar. Por isso, também é fácil de ser encontrado nas farmácias. Porém, ele alerta. “Não é um remédio isento de efeitos adversos, então só deve ser usado sob supervisão médica.”

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Covid-19: Niterói testará todos os pacientes com sintomas da doença

O município de Niterói, no Rio de Janeiro, fará testes em massa em todos os pacientes que apresentem sintomas de infecção pelo novo coronavírus, mesmo que sejam sintomas leves.

A decisão foi tomada no domingo (29) depois que a cidade registrou transmissão comunitária da doença, ou seja, quando existe a transmissão de uma pessoa para outra dentro da cidade.

A prefeitura anunciou ainda outras medidas para aliviar os impactos na rede de saúde do município, como a liberação de R$ 200 milhões para comprar equipamentos de proteção individual e abertura de leitos, além da contratação de 450 profissionais de saúde.

O executivo municipal tem adotado desde a última semana, a desinfecção de locais públicos, reforçou o pedido para que as pessoas permaneçam em casa.

*Com informações da Agência Brasil

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Mercado imobiliário busca alternativas para reduzir inadimplência

O setor imobiliário teme que a inadimplência cresça entre locatários. Embora os contratos tenham fiadores, há uma expectativa que eles também serão afetados.

O mercado começa a buscar iniciativas para a inadimplência durante a pandemia. A startup CredPago criou um parcelamento aos inquilinos com problemas financeiros, como explica o CEO Jardel Cardoso.

“Uma possibilidade para atender os inquilinos que permite que ele consiga parcelar seu aluguel em três vezes sem juros ou em seis vezes apenas colocando apenas o custo da operação. Já a imobiliário, que representa o proprietário, recebe o valor em até três dias após o vencimento. ”

A startup tem o banco BTG Pactual como um dos seus sócios e pretende injetar R$ 10 milhões na operação de socorro financeiro. A iniciativa poder beneficiar oficialmente seis mil famílias em todo o país.

O mercado imobiliário estima uma retração de 30% nos negócios por causa do coronavírus.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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São Paulo troca informações com governos de fora para reforçar combate ao coronavírus

Neste momento de pandemia, uma das ferramentas utilizadas na luta contra o coronavírus é a troca de experiências entre as nações. Enquanto especialistas, pesquisadores e cientistas buscam vacina que previna a doença, as autoridades buscam informações de quem já vivenciou os problemas a fim de passar pela crise da forma menos impactante possível.

As megalópoles tem uma preocupação ainda maior. São Paulo, que só perde para Nova York em número de representações diplomáticas, tem feito parte desse hall. O governo paulista fez uma reunião virtual com dezenas de representantes estrangeiros.

O secretario das Relações Internacionais do Estado, Julio Serson, afirma que houve entendimentos para o recebimento de doações de materiais médicos como macas, luvas, uniformes, equipamentos de UTI e, especialmente, respiradores.

“Esclarecemos duvidas, trocamos ideias, experiencias e também aproveitamentos a oportunidade para solicitar aos países amigos que nos ajudem nas necessidades, principalmente na área da Saúde — como respiradores e leitos de UTI para o Estado de São Paulo. Aqui estamos preparados, a secretaria de Saúde tem tomado providências. Mas precisamos da solidariedade e ajuda de todos.”

Nas conversas os países se comprometeram com as doações através de multinacionais, em um primeiro momento. Em uma segunda etapa, os que forem vencendo a covid-19 prometem repassar os insumos ao Estado.

O governo de São Paulo, por sua vez, se prontificou em dar apoio aos cidadãos estrangeiros que, por ventura, não conseguiram voltar ao território de origem.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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Redução temporária de salários encontra resistência na Câmara

Propostas que reduzem o salário de parlamentares e servidores públicos durante a crise do coronavírus podem ser votadas nos próximos dias pelo Congresso Nacional.

Um projeto do líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio, reduz o salário dos serviços de forma exponencial. Servidores tenham decréscimo de 10%, enquanto aqueles com salário acima de R$ 10 mil mensais teriam redução de 20% a 50%. Trabalhadores da área da segurança pública e saúde ficariam fora da proposta.

Já o líder do Novo, Paulo Ganime, propõe cortes de forma escalonada de acordo com a remuneração.

Ambas as propostas valem durante o estado de calamidade pública pelo governo federal e o dinheiro economizado iria para o ministério da Saúde para combate ao coronavírus.

O tema deve ser aprofundado nesta semana em conversa entre lideranças partidárias e representantes dos três poderes. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já se mostrou favorável.

“O Brasil vai ficar mais pobre, então todos precisar contribuir e todos vão ter que ajustar e organizar suas contas em uma nova realidade.”

Mas as propostas encontram resistências principalmente no poder judiciário. Além de membros da alta cúpula do Supremo Tribunal Federal, associações de diferentes carreiras, como dos advogados públicos, se mostram contrárias, afirmando que a medida colocaria o Brasil na contramão de outros países como os Estados Unidos e o Reino Unido.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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Gestantes redobram cuidados em meio à pandemia do novo coronavírus

Juliana e Charles vão ter o primeiro filho, Matheo, em maio. Em meio à pandemia de coronavírus, eles mudaram os hábitos para evitar contaminação. Com oito meses de gestação, Juliana, que é dentista, conta estar preocupada em ter o filho durante o avanço de casos no Brasil.

Inclusive, o chá de bebê foi suspenso. O casal conta que o acompanhamento com o médico foi mantido, mas por chamadas em vídeo.

De acordo com associações de ginecologistas e obstetras, neste período, está permitido implementar, em caráter excepcional, a telemedicina para assessorar as gestantes com boa saúde. Contudo as consultas presenciais precisam ocorrer, podendo ser adiadas dentro de um limite de segurança.

Charles, que é jornalista, tem evitado se expor e redobrado os cuidados com a higiene. Por exemplo ao chegar em casa, deixa os sapatos do lado de fora para evitar contaminação.

Em entrevista à Jovem Pan, a ginecologista e obstetra Carolina Cursi explica que a gestação muda o organismo da mulher e pode afetar a imunidade. Ela ressalta que gestantes devem tomar mais cuidados porque o sistema imunológico já está muito requisitado pela própria gestação.

Carolina Cursi reforça que as futuras mães precisam continuar comparecendo normalmente ao pré-natal. Porém, de acordo com ela, as maternidades estão restringindo acompanhantes para ter um foco maior nas gestantes.

A médica também dá dicas para as mães que estão amamentando. “Continuem com a amamentação. Aquela paciente que tiver sintomas ou suspeita da covid-19, orientamos a usar uma máscara para diminuir a exposição do recém-nascido. Mas pode amamentar sem problema nenhum.”

Carolina Cursi explica que ainda não existem estudos conclusivos sobre os impactos do coronavírus em mulheres grávidas.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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