sábado, 30 de novembro de 2019

Caso Marielle: para PGR, Bolsonaro não obstruiu Justiça ao acessar áudios de portaria

O procurador-geral da República, Augusto Aras, posicionou-se contra a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal para apurar se o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) cometeram crime de obstrução de Justiça no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes.

O pedido de investigação partiu da Associação Brasileira de Imprensa, após Bolsonaro ter dito publicamente que obteve gravações de chamadas feitas no dia da morte de Marielle entre a portaria e as casas do condomínio Vivendas da Barra – onde mantém residência no Rio de Janeiro – antes que elas tivessem sido “adulteradas”.

Naquele dia, 14 de março de 2018, Elcio Queiroz, suspeito do assassinato, visitou o condomínio. Segundo registro feito por um porteiro, Elcio teria dito que iria à casa 58 – que pertence ao presidente – mas destinou-se à casa de Ronnie Lessa, outro suspeito do duplo homicídio. O funcionário do condomínio, depois, voltou atrás no depoimento.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, requisitou o parecer da Procuradoria sobre o pedido da associação pela apuração de uma suposta obstrução de Justiça por parte do presidente. O procurador-geral, Augusto Aras, no entanto, afirmou que “a noticiante não trouxe aos autos indícios mínimos da ocorrência de ilícito criminal”.

“O fato de um condômino ter o eventual acesso à cópia dos áudios da portaria do local onde reside consiste em mero exercício de direito, na medida em que possui o domínio ou posse – embora não exclusivamente – sobre os bens de uso comum (art. 1.335 do Código Civil)”, escreveu Augusto Aras.

O procurador-geral afirmou também que os “arquivos de áudio a que alude já se encontram, há muito, sob a guarda das autoridades competentes – Ministério Público e autoridade policial -, tendo havido a análise técnica do seu conteúdo antes mesmo dos fatos noticiados”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Polícia conduz filho de deputada Flordelis e apreende bens em locais

Policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, municípios fluminenses seguem neste sábado, 30, nas investigações do assassinato do pastor Anderson do Carmo, que era casado com a deputada federal Flordelis. Um dos filhos do casal foi conduzido à delegacia especializada.

Também foram feitas buscas e apreensões foram feitas na casa do chefe de gabinete da deputada, em Niterói, no gabinete funcional de Flordelis, no Rio de Janeiro, e na igreja Ministério Flordelis, no município de São Gonçalo.

Os nomes do filho e do chefe de gabinete não foram revelados pela polícia.

Flordelis e Anderson foram casados por mais de 20 anos, período em que criaram 55 filhos, dos quais 51 adotivos. Alguns dos filhos são investigados como possíveis envolvidos no crime.

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Obras para garantir estabilidade de Notre-Dame custarão quase R$ 400 milhões

As obras para garantir a estabilidade da Catedral de Notre-Dame custarão cerca de 85 milhões de euros (R$ 395 milhões), segundo um comunicado divulgado neste sábado (30) pela prefeitura de Paris sobre a situação da igreja sete meses após o incêndio.

O custo inclui os estudos de diagnóstico e avaliação e o salário dos trabalhadores contratados para a operação. No total, 39 empresas estão envolvidas no projeto. A principal catedral de Paris ardeu em chamas em abril deste ano. Investigadores da polícia de Paris suspeitam que um curto-circuito foi a causa do incêndio.

Nesta sexta, foi criado por decreto um novo órgão público que se encarregará da restauração. A entidade será presidida pelo general Jean-Louis Georgelin e deverá se reunir na próxima terça-feira.

A prefeitura detalhou que enquanto não for possível garantir a estabilidade e a solidez “perfeita” do templo, além de eliminar os elementos instáveis como madeiras que podem cair na rua, a situação não pode ser considerada fora de perigo.

No momento, as doações e promessas para a restauração da catedral já somam 922 milhões de euros.

A continuação das obras está, a partir de agora, nas mãos do novo órgão. A expectativa é que as respostas técnicas necessárias para uma reabertura progressiva da esplanada ao público cheguem “no início do ano que vem”.

Ainda não foi definida uma data para a reinauguração do templo, mas o general Georgelin convocou os fiéis para uma cerimônia em abril de 2024.

*Com informações da EFE

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Bolsonaro pede ‘democracia e liberdade’ para América do Sul

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (30) que não se deve descansar enquanto não houver democracia e liberdade em toda a América do Sul.

Bolsonaro participou da solenidade de entrega das espadas aos novos aspirantes, formados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no Rio de Janeiro.

No evento, 414 cadetes que concluíram o 4º ano da AMAN e foram declarados aspirantes a Oficial, primeiro posto da carreira de Oficial Combatente do Exército Brasileiro.

Além dos cadetes brasileiros, também recebem a espada de oficial 11 cadetes de “nações amigas”: dois de Angola, um da Guiana, um de Honduras, cinco da Namíbia e dois do Paraguai.

“Militares das nações amigas e, em especial, da América do Sul, nós não descansaremos enquanto todos os países-irmãos não respirarem democracia e liberdade. Que nossos povos não se deixem persuadir ou iludir com as facilidades. A democracia e a liberdade é o nosso oxigênio”, disse Bolsonaro.

No discurso, Bolsonaro lembrou que formou-se pela AMAN em 1977 e que no final de 2014, quando participou de uma cerimônia de formação de outra turma, se inspirou e decidiu se candidatar à Presidência da República.

“No final de 2014, eleições terminadas, por acaso encontrei-me na região da ponte do rio Alambari com a turma que se formava naquele momento. Veio-me a inspiração, uma vontade não sei de onde e assumi um compromisso com aquela turma. Falei que mudaria o destino do Brasil, mas não sozinho”, disse.

Bolsonaro disse ainda que tem o sonho de entregar o Brasil melhor do que recebeu quando assumiu a Presidência da República.

*Com informações da Agência Brasil

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Governo veta 40% das indicações políticas para cargos federais

O governo Jair Bolsonaro rejeitou quase metade das indicações políticas feitas até agora para o preenchimento de cargos federais, apesar de ter acelerado a distribuição das vagas, desde julho, para votar projetos de seu interesse no Congresso, como a Previdência.

Dos 1.061 pedidos de nomeações apresentados por deputados e senadores, 430 (40,52%) foram vetados, 324 aceitos e outros 307 ainda estão sob análise.

O partido mais favorecido foi o PSD (154 cargos) do ex-ministro Gilberto Kassab, atual secretário licenciado da Casa Civil no governo de João Doria, seguido pelo DEM (com 107 cargos) do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ambos do bloco partidário conhecido como Centrão.

Nos últimos dias, esses partidos ameaçaram paralisar votações na Câmara, caso o Palácio do Planalto não liberasse cargos nem pagasse emendas prometidas.

Sob o título “Nomeações, Revisões e Modelagem”, as planilhas em poder do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, mostram indicações políticas feitas em um universo de 10.446 cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) em vários Estados. A lista inclui Incra, Funasa, ministérios da Saúde e da Agricultura, Ibama, Dnocs e Codevasf, por exemplo.

A falta de indicações leva a um grande número de cargos vagos. Há cerca de 15 mil vagas para preencher em universidades, 8 mil destinadas exclusivamente a servidores, 1 mil em autarquias, 15 em empresas no exterior, 89 de natureza especial – como as de secretário executivo – e outras em estatais. Só no Rio há 43 empresas públicas e 1.020 postos em conselhos.

Na prática, apesar da frequente menção a um “banco de talentos”, o governo Bolsonaro se rendeu ao loteamento político, na tentativa de construir sua base de sustentação no Congresso. Depois do divórcio litigioso com o PSL, Bolsonaro perdeu o apoio de um dos partidos mais fiéis ao Planalto.

Ramos disse, porém, que não há toma lá, dá cá. “Esse processo de nomeações é criterioso, segue a transparência pública e não escondemos nada. Foi tudo mapeado”, afirmou o ministro, responsável pela articulação do Planalto com o Congresso.

Nessa “investigação”, que inclui o monitoramento das redes sociais, o governo descobriu “indicações cruzadas” de parlamentares, mas ainda tenta identificar os padrinhos das nomeações. “Às vezes, o senador tem cargo e não quer mais se expor. Então, pega um deputado do Estado dele para pedir o cargo”, disse Ramos.

Pente-fino

De acordo com Ramos, 430 vetados não passaram pelo pente-fino do governo porque não se enquadravam no perfil desejado. O Sistema Integrado de Nomeações e Consultas é uma plataforma que traz informações de toda ordem, até mesmo sobre denúncias e processos judiciais.

“De vez em quando há uma chiadinha aqui, outra ali, mas o problema é que alguns indicados não passam. Não dá para um veterinário ir para a direção do Dnit”, argumentou o ministro, em uma referência ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Em reunião realizada no último dia 20, Ramos foi cobrado por deputados do Centrão. O líder do Republicanos, Jonathan de Jesus, e o do PL, Wellington Roberto, reclamaram não só de cargos como das emendas represadas. “Podem tirar os cargos que não quero nada. Podem demitir todo mundo”, disse Roberto, acompanhado por Jonathan. “Foi uma reunião tensa e, de certa forma, desagradável, mas eu disse que minha palavra eu honraria”, declarou o ministro Ramos.

Planilhas

Ramos afirmou que, na passagem do governo de Dilma Rousseff para Michel Temer, as informações contidas no banco de dados foram apagadas.

Na gestão Temer, o então ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, produzia planilhas detalhadas sobre votações e cargos, mas, de acordo com a Secretaria de Governo, esses documentos não foram repassados. “Estamos fazendo aqui a revisão de todas as funções e cargos. É um trabalho de chinês”, declarou.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Testes em urnas eletrônicas encontram falhas mínimas, diz TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou nesta sexta-feira (29) o período de cinco dias seguidos de testes públicos para confirmar a segurança do processo de votação das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições municipais de 2020.

Segundo o TSE, um grupo de peritos da Polícia Federal (PF) conseguiu encontrar falhas superficiais no sistema, que não comprometeram o sigilo do voto.

Durante o período de testes, o TSE abriu parte dos 30 mecanismos de segurança do equipamento para que os peritos pudessem violar o sistema.

Dessa forma, segundo o tribunal, os peritos da PF conseguiram alterar informações secundárias, mas os dados sobre os eleitores e os candidatos permaneceram inviolados.

Segundo a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, as pequenas falhas encontradas são importantes para melhorar o sistema da urna. “O objetivo deste evento foi de fortalecer o sistema eletrônico de votação, verificar se os recursos implementados na urna atendem as necessidades de segurança”, afirmou a ministra.

*Com informações da Agência Brasil

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Delegados da PF vão ao Supremo contra ‘dano’ da Lei do Abuso de Autoridade

A principal entidade da classe dos delegados de Polícia Federal, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019), aprovada em agosto pelo Congresso e sancionada no mês seguinte pelo presidente Jair Bolsonaro.

O endurecimento da lei contra autoridades policiais e judiciais e o Ministério Público foi visto como uma retaliação da classe política contra a Operação Lava Jato – maior investigação já desencadeada no país contra a corrupção, pegando empreiteiros, doleiros, ex-dirigentes da Petrobras, deputados, senadores e governadores de partidos diversos.

Os delegados federais alegam que a legislação “é genérica ao imputar crimes a agentes” e pode “prejudicar investigações futuras”. Segundo os policiais, a lei pode “afetar negativamente” as autoridades públicas e colocar sob “irreparável dano” a democracia brasileira.

O processo foi distribuído ao decano do STF, ministro Celso de Mello.

“Por conta do atual momento de instabilidade, uma vez que a democracia deve ser tida como um eterno processo em construção e de constante aprendizagem, o Legislativo ofereceu como solução, em ato talvez impulsivo e açodado, uma medicação perigosa”, destaca a entidade na ação ao STF.

“Trata-se de remédio que pode acabar por matar não apenas a doença e, ainda, o paciente, mas, também, a longo prazo, sem que se tenha agora em vista, o próprio médico”.

Os delegados questionam oito pontos da lei que preveem penas para o agente que constranger o preso sob ameaça, deixar de se identificar ou se identificar falsamente ao preso no momento da prisão, impedir a entrevista do preso com seu advogado, negar acesso do preso aos autos em que é investigado e violar as prerrogativas de advogados.

Apesar de considerar “legítima” as alterações feitas pelo Congresso, a associação afirma que “não se pode permitir que eventuais equívocos sejam respondidos com outros de maior potencial lesivo”.

“Para aqueles que atuam no crime organizado, a exposição e consequente perda de credibilidade de um agente público pela instauração de uma ação penal pode ser suficiente para enfraquecer o trabalho dos órgãos de justiça. Portanto, ainda que, ao final, não haja efetiva punição ilegítima dos agentes – embora haja razoáveis motivos para se crer que isso é provável – é grave a situação”, afirma a associação.

De acordo com os delegados, desde a sanção da lei os agentes são submetidos a um “ambiente de temeridade e incerteza que retira a confiança necessária” para conduzir investigações com autonomia e independência.

“Os arroubos políticos não podem se sobrepor às forças da democracia, que se consubstanciam em suas instituições, sendo uma delas essa Suprema Corte, cujo papel também é de zelar pela manutenção harmônica da ordem democrática do país, ressoando todas as vozes que são silenciadas nos percalços do caminho, dinâmico e complexo, de construção da democracia”, declaram.

Abuso de autoridade

Sancionada em setembro deste ano, a lei de abuso de autoridade endurece punições a juízes, promotores e policiais por excessos em investigações e julgamentos. O Congresso derrubou 18 vetos que foram impostos à legislação pelo presidente Jair Bolsonaro, impondo derrota ao Planalto.

Uma situação que inquieta os investigadores é a penalidade prevista de três meses a quatro anos de prisão para um juiz que decretar a condução coercitiva sem intimação prévia do investigado ou testemunha.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Em grampo da PF, desembargadora do TJ-BA orienta assessores a destruir provas

A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente e atual 2.ª vice-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, caiu no grampo da Polícia Federal supostamente orientando assessores a destruir ou ocultar provas da investigação sobre esquema de venda de sentenças na Corte em processos de grilagem de 800 mil hectares de terras no oeste do Estado.

“Levou esse? Era pra pegar esse”, ela disse, em ligação com Joenne Brito Souza Aragão, secretária que trabalha em seu gabinete no TJ. ‘Esse’, no caso, era uma referência a um celular que ela queria, segundo os investigadores, evitar a apreensão.

O diálogo foi grampeado no âmbito da Operação Joia da Coroa, desdobramento da Operação Faroeste que levou Maria do Socorro à prisão nesta sexta-feira (29) por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No dia 7 de novembro, quando a Faroeste foi deflagrada, o ministro decretou o afastamento da desembargadora de suas funções por 90 dias e a proibiu de manter contato com servidores da Corte.

A medida foi extensiva a outros três desembargadores, inclusive o presidente do Tribunal de Justiça, Gesivaldo Britto, e dois juízes de primeira instância, um deles já preso. Mesmo alertada sobre a proibição de se comunicar com funcionários do TJ, Maria do Socorro caiu no grampo falando com uma secretária de seu gabinete.

Na avaliação dos investigadores, a desembargadora ‘descumpriu ordem expressa’ do ministro Og Fernandes. O teor da conversa interceptada justificou o pedido de prisão da magistrada.

Na ligação, Socorro revela preocupação em recuperar o celular que estaria em seu gabinete – a PF já havia confiscado o aparelho, quando fez buscas na sede do Tribunal de Justiça, no dia 7 de novembro.

Para o Ministério Público Federal, ‘como se não bastassem a mecanização latente da lavagem de ativos e a reiteração criminosa da investigada Maria do Socorro, ao ser alvo de interceptação, ela é flagrada descumprindo ordem judicial emanada do Superior Tribunal de Justiça de não manter comunicação com funcionários do Tribunal de Justiça, dando orientação, para uma de suas subordinadas, no sentido de impedir a apreensão de aparelho telefônico pela Polícia Federal’.

Em outro áudio interceptado, a desembargadora Maria do Socorro anuncia a necessidade de “fazer reunião”. Ela pontua que o irmão da procuradora-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia, Ediene Lousado, estaria acompanhando o caso.

A magistrada diz que foi informada por “sua interlocutora”, a desembargadora Márcia Farias, que seria vítima de armação da delegada Luciana Matutino Caires, esposa do servidor do Tribunal de Justiça da Bahia, Igor Caires Macedo, a quem o relator confiou o cumprimento de sua decisão.

Os investigadores concluem que nesta outra ligação, Maria do Socorro ‘expõe possível limpeza de dados criminosos em aparelho telefônico, numa ambiência que resvala em risco concreto para a normal colheita de provas, sendo sua prisão o único remédio cabível para cessar tal comportamento criminoso destemido’.

Operação Faroeste

Quando a Operação Faroeste foi deflagrada, em 7 de novembro, o TJ-BA informou, por meio de nota.

“O Tribunal de Justiça da Bahia foi surpreendido com esta ação da Polícia Federal desencadeada na manhã desta terça-feira (19/11/19). Ainda não tivemos acesso ao conteúdo do processo. O Superior Tribunal de Justiça é o mais recomendável neste atual momento para prestar os devidos esclarecimentos. A investigação está em andamento, mas todas as informações dos integrantes do Tribunal de Justiça da Bahia serão prestadas, posteriormente, com base nos princípios constitucionais.

Pelo princípio do contraditório tem-se a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5.º, inciso LV: ‘aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes.’

Ambos são princípios constitucionais e, também, podem ser encontrados sob a ótica dos direitos humanos e fundamentais. Logo, devem sempre ser observados onde devam ser exercidos e, de forma plena, evitando prejuízos a quem, efetivamente, precisa defender-se. Quanto à vacância temporária do cargo de presidente, o Regimento Interno deste Tribunal traz a solução aplicada ao caso concreto. O 1.º vice presidente, desembargador Augusto de Lima Bispo, é o substituto natural.”

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Polícia holandesa faz buscas por suspeito de ataque em Haia

A polícia da Holanda continua neste sábado (30) buscando o suspeito não identificado que esfaqueou três jovens uma rua no centro de Haia na sexta-feira (29) durante a noite de Black Friday – um dos momentos de compras mais movimentados do ano.

Os feridos foram atendidos e receberam alta hospitalar no fim da noite desta sexta. Os investigadores mantêm “todos os cenários abertos” na identidade e motivação do autor, de acordo com a porta-voz da polícia.

A polícia não divulgou nenhuma informação sobre a aparência do suspeito, mas uma descrição inicial afirma de que se tratava de um homem em seus 40 anos estava errada.

A emissora nacional NOS citou duas testemunhas que viram duas das vítimas, ambas meninas, fugindo correndo da rua em uma loja próxima. Um deles disse que um homem “atlético” fugiu da cena do ataque, saltando facilmente sobre obstáculos.

A área foi isolada por horas para os primeiros socorros e varreduras da polícia em busca de pistas.

O ataque na Holanda ocorreu horas depois de um homem usando um explosivo falso colete esfaquear várias pessoas em Londres, matando duas, antes de ser morto a tiros por oficiais. A polícia está tratando o caso como um ataque terrorista.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Punição administrativa a delegado da Lava Jato é anulada

O Ministério da Justiça e Segurança Pública anulou a punição contra o delegado Maurício Grillo Moscardi, da Operação Lava Jato em Curitiba e da Operação Carne Fraca, pela sindicância que apurou instalação de grampos na cela do doleiro Alberto Youssef.

Em setembro, o delegado foi condenado em um Processo Administrativo Disciplinar da Corregedoria Geral da Polícia Federal a oito dias de suspensão.

Um parecer da Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça, no entanto, apontou problemas no processo da Comissão Disciplinar e da Corregedoria, que concluíram por supostas falhas de Moscardi na sindicância da PF, em Curitiba, aberta para apurar se as escutas na cela eram legais ou ilegais.

Com base nesse parecer, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Luiz Pontel de Souza, anulou a decisão de punição, em portaria publicada no mês passado.

Moscardi é da equipe da Lava Jato em Curitiba desde seu início, em 2014. Foi ele também que conduziu as investigações da Carne Fraca, que resultou na condenação de fiscais, empresários e apura agora envolvimento de políticos nos esquemas de fraudes e corrupção em frigoríficos das gigantes JBS e BRF.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Apesar de ser 2º país que mais transplanta órgãos, 40% das famílias brasileiras não autorizam doação

Recentemente a decisão da família do apresentador Gugu Liberato, que foi muito elogiada nas redes sociais, reacendeu o debate sobre a doação de órgãos. No entanto, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), cerca de 43% das famílias brasileiras não autorizam a doação de órgãos de pacientes com morte encefálica.

Em entrevista à Jovem Pan, o médico hepatologista e coordenador do serviço de transplante hepático do Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, João Luiz Farias, explica o processo no País: “No Brasil é permitida a doação de córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, ossos, pele e medula – isso pode salvar a vida de até oito pessoas.”

Segundo a ABTO, um fator que reforça as estatísticas de negativa das famílias é a falta de diálogo sobre a morte – que ainda é considerado um assunto pouco discutido nas casas brasileiras. No país, mesmo que seja uma vontade demonstrada em vida pelo paciente, são os parentes que decidem sobre os órgãos do ente querido.

Esse tabu, quando superado, pode salvar vidas como a de Bruna Rosa. Ela recebeu um rim em 2013 e sonha em concluir o curso de Enfermagem para “cuidar dos pacientes com muito carinho” – assim como cuidaram dela em oito anos de hemodiálise, tempo que esteve na fila para conseguir o órgão após descobrir um doença congênita aos 22 anos. Seu doador era um homem de 21 anos que teve a morte encefálica declarada pelos médicos.

Atualmente, a lista de espera por um órgão ou tecido tem 39.663 pessoas, de acordo com a ABTO. A Associação afirma que, em 2018, foram realizados 22.668 transplantes.

Segundo o Ministério da Saúde, 96% dos procedimentos realizados no Brasil são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso coloca o país, em números absolutos, como o 2º maior transplantador do mundo – atrás apenas dos EUA.

Em setembro, o Ministério iniciou uma campanha – A Vida Continua. Doe Órgãos. Converse com sua família – para incentivar tanto o diálogo quanto a doação de órgãos.

A falta de conhecimento sobre a irreversibilidade do quadro de morte encefálica também causa insegurança aos familiares em autorizar a doação, porque ainda esperam uma melhora do paciente.

O hepatologista João Luiz Farias, porém, afirma que o diagnóstico registra “a interrupção irreversível das atividade cerebrais”. “Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando ele morre significa também a morte do indivíduo”, declara.

Ou seja, a falta de atividade no cérebro não pode ser recuperada sob nenhum tipo de tratamento.

PL pode mudar entendimento sobre o tema

Tramita no Senado Federal um Projeto de Lei (PL 3.176/2019) proposto pelo senador Major Olímpio (PSL-SP) que prevê revisar a legislação que regulamenta a doação pós-morte.

A decisão colocaria o ato de doar órgãos após morte encefálica como presumido, ou seja, uma pessoa maior de 16 anos será considerada doadora até que se prove o contrário – independentemente da posição da família.

A ideia é tornar a decisão pessoal registrada nos documentos de identificação dos brasileiros, como no RG. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) também seria notificado por meio de um cadastro.

Agora, a proposta aguarda relator na Comissão de Constituição e Justiça, que deve votá-la em caráter terminativo.

De acordo com a Agência Senado, “se aprovada sem recurso para votação em Plenário ou em outras Comissões, ela seguirá para a Câmara dos Deputados”.

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Vendas online são as mais problemáticas, afirma diretor do Procon-SP

O diretor-executivo do Procon de São Paulo, Fernando Capez, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, neste sábado (30), que o saldo final da Black Friday revelou que as maiores reclamações registradas pelo órgão vieram de compras online de produtos eletrônicos.

“As vendas online são sempre as mais problemáticas. O problema está no comércio eletrônico e, principalmente, em eletrônicos vendidos pela internet, ou seja, o produto eletrônico vendido por meio eletrônico foram os que mais deram problema”, afirmou.

Capez também comentou as possíveis fraudes que podem acontecer durante essa época do ano, como descontos enganosos e propagandas abusivas que podem levar o consumidor ao erro. Nesses casos, o Procon orienta que, antes de realizar a compra, o consumidor verifique a reputação da loja.

“Temos, no site do Procon de São Paulo, uma relação de 300 empresas que já deram problemas ao consumidor no passado. Essas lojas devem ser evitadas. Não compre nessas empresas, procure empresas maiores e que entreguem o produto. Evite lojas que você nunca ouviu falar. A chance de ser uma empresa fantasma é muto grande”, disse.

Sobre o possível atraso nas entregas dos produtos vendidos durante essa época do ano, o diretor do Procon-SP afirma que é importante estar atento para não cair em golpes. “O que acontece é que as lojas não tem o produto no estoque de imediato, elas buscam no estoque de outros fornecedores e isso tende a demorar. É importante estar atento para não ser vítima de quadrilhas de estelionatários que costumam atuar nessa época”, disse.

Arrependimento

Caso o consumidor, levado pela publicidade ostensiva realizada durante a Black Friday, se arrependa de alguma compra realizada há um prazo para solicitar a devolução do produto e do dinheiro. De acordo com o Procon-SP, o prazo para se arrepender da compra é de 7 dias corridos após a data de entrega do produto e vale para as compras que não foram realizadas presencialmente.

“O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor garante isso. Todo aquele que adquirir um produto à distância, sem estar na loja, ele tem o direito de arrependimento em até 7 dias do recebimento, ele tem direito a troca, devolução do dinheiro com juros e correção, sem nenhum prejuízo ao consumidor”, afirmou.

O diretor ainda aconselha que, para evitar o arrependimento após uma compra, o consumidor pode criar “uma lista de compras com suas prioridades. A tendência é você comprar algo por um bom preço que você nunca vai usar é muito grande”.

Campeãs de reclamações

De acordo com o Procon-SP, as empresas campeãs de reclamações foram grandes lojas de departamento.

“Nesse ano, as grandes lojas de departamento são as campeãs de reclamações e as duas principais redes de fast food até chegaram a liderar neste ano, mas acabaram sendo ultrapassadas. Temos dado muita orientação ao consumidor e ao fornecedor e não é nosso objetivo aplicar punições”, disse Capez.

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Ônibus capota no litoral de SP; uma pessoa morre e outras 22 ficam feridas

Uma pessoa morreu na hora e outras 22 estão feridas após um ônibus capotar por volta das 07h21 deste sábado (30), na cidade de São Sebastião, litoral de São Paulo. O acidente foi na altura de Boicucanga e ainda não se sabe a identidade dos 42 passageiros, que têm de 13 a 18 anos e iam para um jogo de Rugby.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 20 jovens sofreram ferimentos leves e outros 29 estão ilesos. Eles foram levados ao Pronto Socorro de Maresias e ao Posto de Assistência Social.

A vítima fatal teve o óbito atestado pelo SAMU, 2 vítimas são consideradas gravíssimas e 10 vítimas já foram encaminhadas para o Pronto Socorro Regional de Maresias.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Contratações de fim de ano são alento para desempregados, mas não impulsionam mercado de trabalho

Os empregos temporários neste final de ano devem ajudar os brasileiros que estavam desempregados, mas não serão suficientes para uma recuperação do mercado de trabalho.

A perspectiva de abertura de vagas em dezembro pode ser uma saída para os mais de 12 milhões de brasileiros sem emprego. De acordo com a PNAD Contínua divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (29), o número representa 11,6% da população.

A coordenadora de graduação de economia do Insper, Juliana Inhasz, afirma que, embora essa ajuda seja bem-vinda para a população, a economia brasileira precisa de um dinamismo maior.

“Eles ajudam porque é obvio, nossa economia precisa crescer, precisa de uma maior dinamismo, precisa ter reações e qualquer tipo de ajuda é uma ajuda bem vinda”, disse.

A pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta mostrou ainda que o emprego informal continua sendo um desafio para o país. Isso porque a categoria de empregados sem carteira de trabalho assinada bateu um novo recorde, com alta de 2,4%. A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, chama a atenção para a qualidade dessas ocupações.

“Ainda que a gente tenha esse crescimento, ele se baseia em postos e ocupações de baixo rendimento, mas por outro lado, dá oportunidade para pessoas de baixa escolaridade”, argumenta.

O professor de economia da USP Helio Zylberstajn tem uma visão otimista dos resultados mostrados no levantamento.

“A primeira boa notícia é a criação evidente e grande de novos postos de trabalho. Foram 470 mil novos postos nos últimos três meses, pra gente ter uma ideia do que isso significa, se repetirmos isso durante um ano, teríamos 2 bilhões de empregos novos em um ano, que é um sinal positivo”, afirma.

Embora a taxa de desemprego tenha caído, a população desalentada, ou seja, que desistiu de procurar por trabalho, ficou estável na comparação com os três meses anteriores. Ao todo, 4,6 milhões pessoas compõem esse grupo.

*Com reportagem de Nicole Fusco

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Governo de SP quer intensificar luta contra emissão de gases poluentes

O Governo de São Paulo criou um acordo para redução de emissão de poluentes que envolve empresas, prefeituras e associações do Estado. O objetivo é que todos assumam um compromissos para ações de sustentabilidade. O governador do Estado, João Doria, destacou a importância da participação de todos os atores da sociedade.

“Isso não se faz unilateralmente, não é só Estado que pode cumprir esse papel, não é só o setor privado e nem através de punições e ameaças, isso se faz com consciência ambiental, ecológica daqueles que integram o setor produtivo”, disse o governador.

O secretário de Relações Internacionais de São Paulo, Julio Serson, indica que é preciso levar a sério a redução da emissão de gases.

“Como país signatário do Acordo de Paris assumimos o compromisso de reduzir os índices de gases do efeito estufa”, disse. O secretário de infraestrutura e meio ambiente, Marcos Penido diz que os índices estão baixando devido ao trabalho de controle e fiscalização.

“Fizemos o inventário das emissões do Estado e comprovamos que eles estão caindo deste 2012 na proporção de 9% mostrando a responsabilidade e o trabalho  que está sendo feito. Diminuímos em 28% as queimadas em relação ao ano passado”, garantiu.

O acordo conta com a assinatura de 55 empresas comprometidas com o envio de informações relativas ao balanço das emissões para que a Cetesb avalie e auxilie na elaboração de planos de mitigação. O secretário de agricultura, Gustavo Junqueira falou sobre a importância do engajamento da iniciativa privada.

“Uma importante inciativa de reconhecer os esforços financeiros do setor privado que é o protagonista da gestão do meio ambiente no Brasil e no mundo”, disse. A ação precede a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019, que ocorrerá em dezembro em Madri, na Espanha.

*Com reportagem de Daniel Lian

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Ministério da Saúde promove Dia D contra sarampo neste sábado

O Ministério da Saúde promove o Dia D contra o sarampo neste sábado (30). A ação faz parte da segunda etapa da Campanha Nacional de vacinação, voltada para quem tem entre 20 e 29 anos.

Mais de 40 mil postos em todo o país estarão abertos durante o dia para receber a população. De acordo com o ministério, estão imunizados contra o sarampo apenas 25% do público-alvo.

O surto da doença ainda permanece ativo e o país já registrou 15 óbitos e 11 mil 896 casos, sendo que mais de 90% foram notificados no estado de São Paulo.

As Unidades Básicas de Saúde da capital paulista ficam abertas até às 17 horas da tarde deste sábado (30). Os balanços epidemiológicos da Pasta revelaram que a população entre 20 e 29 anos apresenta o maior número de casos de sarampo.

Ao focar as campanhas de vacinação nesta faixa etária, o ministério espera interromper a cadeia de transmissão do vírus no Brasil. O sarampo é uma doença infecciosa grave e de fácil contágio.

Os sintomas incluem febre, tosse, irritação nos olhos, mal-estar intenso e manchas vermelhas pelo corpo. A única forma de evitar a doença é a vacinação.

*Com reportagem de Nanny Cox

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Marinha conclui primeira etapa de operação para conter óleo no litoral

Mais de quatro mil e setecentas toneladas de petróleo cru já foram recolhidas do litoral brasileiro desde o início da crise causada pelo derramamento do material, que já dura três meses.

A tragédia atingiu todo o Nordeste e chegou ao Espírito Santo e ao litoral norte do Rio de Janeiro. Porém, de acordo com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, formado por Marinha, Ibama e Agência Nacional de Petróleo, a pior fase já passou. Nas praias fluminenses, por exemplo, foram encontrados, ao todo, trezentos e vinte gramas do óleo.

O almirante da Marinha Marcelo Francisco Campos afirma que a quantidade que tem aparecido é cada vez menor.

A Marinha segue com a investigação, ainda não concluída, para descobrir a origem do derramamento de óleo e os responsáveis pela tragédia ambiental. Já foi descartada a possibilidade de um desastre natural, como rachaduras ou fissuras geológicas no oceano.

Apesar do volume pequeno de manchas encontradas nas últimas semanas, o governo não descarta que ele volte a aumentar. No próximo dias vinte, a Marinha dá início à segunda fase da Operação Amazônia Azul, que trata do caso. O foco é em ações de manutenção e controle, mas as equipes do Rio de Janeiro devem seguir em alerta para eventuais emergências.

*Com reportagem de Levy Guimarães

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Polícia fecha clínica e prende falso médico em São Paulo

Os agentes da Polícia Civil foram averiguar um ponto de jogos de azar, no endereço de três andares, localizado na rua Hannemann, no Pari, centro de São Paulo.

Os policiais verificaram que no primeiro piso havia uma clínica clandestina, provavelmente para a realização de abortos, e no último pavimento havia o local para a prática de jogos, que foi lacrado.

Um falso médico foi preso, um massagista de nacionalidade chinesa, de 35 anos, e diversos medicamentos irregulares apreendidos; remédios de origem asiática, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; bem como; agulhas, cadeira para exame ginecológico, pinças e bisturis, aventais cirúrgicos, materiais para curetagem, fichas de pacientes e uma sala com indicações da utilização para realização de abortos.

Os agentes identificaram duas vítimas; uma delas recebia soro na companhia do namorado e contou que buscou atendimento no local por não estar passando bem. Ela reconheceu o massagista como o suposto médico, que aplicou um medicamento diluído no soro e disse que pagou cento e oitenta reais pela consulta e o remédio.

Todo o material encontrado foi apreendido e encaminhado à perícia do Instituto de Criminalística. O massagista, que não possuía registro, foi preso em flagrante, por exercício ilegal da medicina e falsificar produtos terapêuticos, e teve a prisão preventiva solicitada à Justiça.

*Com reportagem de Marcelo Mattos

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Nos EUA, deputados dão prazo à defesa de Donald Trump

Nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados estabeleceu uma data limite para que a defesa de Donald Trump convoque testemunhas no processo de impeachment. O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados nos Estados Unidos deu ao presidente Donald Trump um prazo de uma semana para dizer se sua defesa pretende convocar testemunhas e apresentar evidências na próxima fase do processo de impeachment.

Os procedimentos legais permitem que o presidente convoque testemunhas e apresente ao comitê documentos para se defender no processo. O próprio Donald Trump foi convocado para prestar depoimento na próxima quarta-feira. Ele deve avisar até as seis horas da tarde deste domingo (2) se vai ou não participar da audiência.

Na segunda-feira (3), os congressistas voltam de um recesso por causa do feriado do dia de ação de graças nos Estados Unidos.

No começo da semana, o comitê de inteligência da Câmara deve liberar um relatório para ser votado por toda a casa, indicando ou não a recomendação de artigos de impeachment ao Senado.

O presidente do Comitê de Inteligência, o democrata Adam Schiff, disse que o relatório deve trazer duas acusações: a principal, de que Trump teria pressionado o presidente da Ucrânia para investigar o democrata Joe Biden e, assim, conseguir vantagens nas próximas eleições por meio de interferência estrangeira, e a obstrução do Congresso.

Isso porque Trump anunciou que a Casa Branca não cooperaria com o inquérito do impeachment, então membros do governo se recusaram a prestar depoimentos e a entregar documentos.

Na semana que vem o comitê judiciário da Câmara também deve realizar uma série de audiências na nova fase do processo, que trata sobre os fundamentos constitucionais do impeachment.

*Com reportagem de Mariana Janjácomo, de Nova York

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Polícia fecha clínica e prende falso médico em São Paulo

Os agentes da Polícia Civil foram averiguar um ponto de jogos de azar, no endereço de três andares, localizado na rua Hannemann, no Pari, centro de São Paulo.

Os policiais verificaram que no primeiro piso havia uma clínica clandestina, provavelmente para a realização de abortos, e no último pavimento havia o local para a prática de jogos, que foi lacrado.

Um falso médico foi preso, um massagista de nacionalidade chinesa, de 35 anos, e diversos medicamentos irregulares apreendidos; remédios de origem asiática, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; bem como; agulhas, cadeira para exame ginecológico, pinças e bisturis, aventais cirúrgicos, materiais para curetagem, fichas de pacientes e uma sala com indicações da utilização para realização de abortos.

Os agentes identificaram duas vítimas; uma delas recebia soro na companhia do namorado e contou que buscou atendimento no local por não estar passando bem. Ela reconheceu o massagista como o suposto médico, que aplicou um medicamento diluído no soro e disse que pagou cento e oitenta reais pela consulta e o remédio.

Todo o material encontrado foi apreendido e encaminhado à perícia do Instituto de Criminalística. O massagista, que não possuía registro, foi preso em flagrante, por exercício ilegal da medicina e falsificar produtos terapêuticos, e teve a prisão preventiva solicitada à Justiça.

*Com reportagem de Marcelo Mattos

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Gilmar Mendes libera inquérito contra Flávio Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendeu nesta sexta-feira (29) liminar que paralisava as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apura suposta prática de “rachadinha” que envolve Flávio e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O caso estava parado desde julho, quando o presidente do Supremo, Dias Toffoli, travou cerca de 900 investigações que envolviam repasse de dados da Unidade de Inteligência Financeira (UIF), antes chamado de Coaf. Em setembro, Gilmar deu uma liminar que ordenava ao MP-RJ que seguisse o decidido por Toffoli.

O Supremo decidiu, por 9 votos a 2 que a Receita pode compartilhar dados sigilosos sem necessidade de autorização judicial.

Após o resultado, Toffoli derrubou a liminar que havia paralisado as mais de 900 investigações. Gilmar seguiu o entendimento, declarando sua liminar também sem efeito.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Sequestro em bar no centro do Rio termina depois de mais de oito horas

Depois de mais de oito horas de sequestro, os dois últimos reféns que estavam num bar da Lapa, no Rio de Janeiro, foram liberados, por volta das 22h40 desta sexta-feira (29). O sequestrador foi preso pelos policiais que invadiram o bar e imobilizaram o criminoso com o uso de uma arma de eletrochoque.

O sequestro começou por volta das 14h quando um homem armado com um facão invadiu o Bar da Preta e fez sete pessoas reféns.

A invasão ao bar teria sido motivada por desavenças entre o sequestrador e a dona do estabelecimento. Agentes do BOPE e da Polícia Militar interditaram a Rua do Resende, localizada no centro da capital fluminense, e negociaram a libertação dos reféns com o homem.

“Neste momento, o tomador de reféns está preso e, sob cuidados médicos, será levado à delegacia. Nenhum refém ficou ferido”, disse o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess.

*Com informações da Agência Brasil

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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Brasil tem taxa de informalidade de 41,2% no trimestre até outubro, diz IBGE

O mercado de trabalho brasileiro alcançou uma taxa de informalidade de 41,2% no trimestre móvel até outubro, pouco abaixo do recorde de 41,3% da série histórica iniciada em 2015, registrado nos trimestres móveis encerrados em julho e setembro.

São 38,751 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (29).

O resultado foi puxado por recordes tanto na população de trabalhadores atuando por conta própria quanto na de pessoas trabalhando sem carteira assinada no setor privado.

O trabalho por conta própria alcançou 24,446 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em outubro, sendo que 19,466 não têm CNPJ. Em um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 913 mil pessoas. Em um trimestre, na comparação com os três meses encerrados em julho, foram 219 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado cresceu para um contingente de 11,852 milhões de trabalhadores. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 280 mil vagas em um ano, uma alta de 2,4%. Em um trimestre, foram 194 mil trabalhadores a mais.

Apesar da elevada informalidade, o trabalho formal também cresceu. O mercado de trabalho abriu 61 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em julho. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2018, foram criadas 344 mil vagas formais no setor privado, uma alta de 1,0%.

O setor público ficou estável, com 11,675 milhões de trabalhadores no trimestre até outubro, enquanto o trabalho doméstico absorveu mais 69 mil pessoas na comparação com o trimestre móvel até outubro de 2018.

*Com Estadão Conteúdo

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Bolsonaro sobre Fundação Palmares: ‘Cultura tem de estar de acordo com maioria da população’

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira (29), que a cultura do Brasil tem de estar “de acordo com a maioria da população, não de acordo com a minoria”. Ele fez a afirmação ao ser questionado sobre as declarações polêmicas do novo presidente da Fundação Palmares, Sergio Nascimento de Camargo, que afirmou que a escravidão foi “benéfica para os descendentes”.

Na entrevista, Bolsonaro voltou a se esquivar sobre declarar se concorda ou não com as bandeiras defendidas pelo novo chefe da fundação e atribuiu ao secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, a responsabilidade pela nomeação de Camargo.

“O secretário é um tal de Roberto Alvim. Dei carta branca para ele. A cultura nossa tem de estar de acordo com a maioria da população, não de acordo com a minoria. Ponto final. Ele que decide”, disse Bolsonaro.

O presidente afirmou que recebe semanalmente Alvim para despachar. “Só vou responder algo sobre o novo presidente da Palmares depois de ouvi-lo”, disse.

Na quinta-feira (28), ao ser questionado, Bolsonaro disse não conhecer Camargo.

“Racismo nutella”

O novo presidente da Fundação Palmares, instituição ligada à Secretaria Especial de Cultura, afirmou em suas redes sociais que o Brasil tem um “racismo nutella”. Camargo defendeu a extinção do feriado da Consciência Negra e declarou apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro. Ele também atacou personalidades como a ex-vereadora do Rio Marielle Franco e a atriz Taís Araújo.

A nomeação faz parte de uma série de mudanças promovida por Roberto Alvim. O novo secretário da Cultura defende o engajamento de artistas conservadores em pautas do governo. No final de setembro, quando ainda era diretor da Funarte, Alvim chamou a atriz Fernanda Montenegro de “intocável” e “mentirosa”, o que provocou a reação da classe artística.

Bolsonaro lembrou que já foi acusado de racismo. “Eu já fui acusado de racista. Lembra o que o CQC fez comigo?”. A acusação foi, segundo Bolsonaro, resultado de uma edição distorcida de uma entrevista concedida por ele ao programa de humor.

“Três anos depois a verdade veio à tona. CQC informou à Polícia Federal que não tinha mais a fita. Foi reutilizada. Aquilo seria um troféu na imprensa. Por que foi reutilizada? Segundo eles porque era uma mentira. Supremo entendeu arquivar o processo”, disse.

“Como passei três anos respondendo por racismo. Como passei dois anos respondendo por crime ambiental e foi arquivado. Como tentaram agora me envolver no caso Marielle. O tempo todo assim”, reclamou Bolsonaro.

As declarações de Bolsonaro foram dadas em frente ao Palácio da Alvorada. “Deixa eu responder para vocês. Você não vai conduzir a minha resposta. Você não aprendeu ainda?”, disse Bolsonaro a um jornalista. A fala do presidente foi acompanhada de aplausos e gritos de seus apoiadores.

*Com Estadão Conteúdo

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Telhanorte anuncia Black Friday com desconto exclusivo para o Pânico

A Black Friday é uma das datas mais esperadas para aqueles que não deixam passar nenhuma promoção. Pensando nisso, a Telhanorte preparou um dia de ofertas com descontos especiais e um cupom exclusivo de 15% OFF para os ouvintes do Pânico na Jovem Pan. 

Para aproveitar o desconto exclusivo, válido somente até às 14h desta sexta-feira (29), visite o site oficial da Telhanorte e use o cupom “PANICO15”. 

Black Friday

A Black Friday da Telhanorte reúne ofertas exclusivas de produtos de qualidade para dar aquele retoque especial na casa para o fim de ano. Entre os destaques estão porcelanatos e revestimentos, metais e louças Deca e toda a linha de pisos laminados – tudo com até 30% de desconto. 

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Para garantir vitória nas eleições do Reino Unido, Johnson evita exposição

Faltando menos de duas semanas para as eleições gerais do Reino Unido, cada passo dos principais candidatos tem sido fortemente questionados pelos eleitores britânicos. Mudam a sociedade, o país e o sistema de voto, mas não mudam as práticas de quem está ganhando, ou à frente das pesquisas.

O líder de todos os levantamentos até agora, o atual primeiro-ministro, Boris Johnson, ainda não confirmou se vai participar de eventos importantes nessa campanha eleitoral. Ele tem evitado se expor além do mínimo necessário.

O principal questionamento, neste momento, é se ele vai aceitar o convite para participar do programa do jornalista Andrew Neil, da BCC, um dos nomes mais importantes do jornalismo político do país. Há alguns dias, o líder trabalhista, Jeremy Corbyn, participou do programa de Neil e foi bastante questionado durante a entrevista.

Corbyn se recusou a pedir desculpas para os judeus que moram no Reino Unido por causa das acusações de práticas antissemitas dentro do partido trabalhista. Ele disse apenas que se opõe a qualquer forma de preconceito e de racismo, mas não falou diretamente aos judeus.

Nomes importantes e de peso do partido trabalhista foram afastados da legenda nos últimos anos justamente por causa dessas acusações mas, ainda assim, o maior partido da oposição britânica continua sendo bastante pressionado.

Essa entrevista de Corbyn  para Neil teve uma repercussão muito negativa nessa reta decisiva da campanha eleitoral. Por isso mesmo, Johnson tem evitado se expor e anida não confirmou a participação no programa, prática parecida com a que a gente já viu no Brasil, quando os candidatos não apresentam programa de governo ou evitam participar de debates ou só se pronunciam com comunicadores parceiros – evitando, é claro, um tropeço desnecessário na reta final.

Johnson está sendo pressionado para participar da entrevista na BCC, mas vem dando algumas desculpas esfarrapadas para não confirmar sua presença até agora. Ele vem dizendo que a decisão final não é, realmente, dele.

*Com informações do repórter Ulisses Neto

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IBGE: Taxa de desemprego recua para 11,6% no trimestre até outubro

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,7%. No trimestre até setembro deste ano, a taxa foi de 11,8%.

No entanto, a população desocupada somou 12,367 milhões de pessoas no trimestre até outubro. O contingente de desempregados cresceu no período de um ano, com 58 mil pessoas a mais, ou 0,5%, do que no trimestre encerrado em igual mês de 2018. Na comparação com o trimestre até julho deste ano, são 202 mil desempregados a menos, uma queda de 1,6%.

A população ocupada alcançou 94,055 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em outubro, 470 mil ocupados a mais no mercado de trabalho ante o trimestre móvel imediatamente anterior e 1,436 milhão de ocupados a mais no período de um ano, ante o trimestre móvel até outubro de 2018.

No total, a força de trabalho somou 106,421 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho somou 64,860 milhões no trimestre encerrado em outubro.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.317 no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa alta de 0,8% em relação a igual período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 212,808 bilhões no trimestre até outubro, alta de 2,6% ante igual período do ano anterior.

*Com Estadão Conteúdo

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Suspeito de ligação com milícia, PM que atuava na segurança do governo do RJ é preso

Um policial militar que atuava na chamada Guarda Palaciana – que toma conta dos palácios do Rio de Janeiro – foi preso, nesta quinta-feira (28), acusado de ter ligação com uma milícia que atua em Belford Roxo, na baixada fluminense.

Ao todo, a Justiça expediu 35 mandados de prisão e quase 100 de busca e apreensão contra integrantes dessa milícia que tinha, dentro do grupo de agentes de segurança, um Policial Militar (PM), um policial civil e até um vereador do PRB.

Além das prisões e do cumprimento dos mandados, também chamou atenção, na operação, a detenção do PM Carlos Vinícius Gomes do Nascimento. Ele estava trabalhando há poucos meses na Guarda Palaciana – entre eles, no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro.

Apesar disso, segundo o governo do Estado, esse PM ligado à milícia não tinha relação direta com Wilson Witzel (PSC) e nem com sua família. Quando foi detido, no entanto, o PM já estava preso por outra transgressão dentro da polícia.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga 

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Black Friday completa dez anos no Brasil com novos desafios para as marcas

A Black Friday completa dez anos no Brasil com novos desafios para empresas e consumidores mais exigentes. Com conteúdos cada vez mais diversificados e multiplataforma, marcas investiram em novas formas de atingir o público.

Neste ano, o Youtube, em parceria com a Play9, transmitiu a maior live sobre a Black Friday do Brasil, contando com influenciadores digitais que, juntos, somam mais de 130 mil inscritos.

O sócio fundador da Play9, João Pedro Paes Leme, destaca o alcance da iniciativa para os consumidores e para o varejo. “Você ter a sensação e o interesse de criar uma história bem contada, em que a marca, o influenciador, a história em si, o formato, o cenário, sejam parte daquele roteiro que você quer levar para o expectador de uma maneira clara e sem interrupção”, disse.

Ele acredita que o volume de seguidores amplia a responsabilidade dos influenciadores na hora de anunciar um produto ou uma promoção.

Para o head de insights para varejo do Google Brasil, Diego Venturelli, quem compra olha muito além das ofertas.  “Por exemplo, um gim. Ele tem que tomar uma decisão para comprar o gim, ele vai buscar até características de acidez e assim por diante do gim. Então o consumidor está extremamente obcecado, focado, nas informações antes de tomar qualquer tipo de decisão de compra”, avaliou.

Segundo o Google, os brasileiros estão focados, nesta Black Friday, em adquirir smartphones, televisores e eletrodomésticos. Entre os produtos mais procurados, está a lavadora de roupas.

Ao todo, oito milhões de pessoas vão comprar em lojas virtuais pela primeira vez.

*Com informações do repórter Matheus Meirelles 

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Fisco de São Paulo mira sonegação em ofertas de produtos na internet

A Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento de São Paulo deflagrou, nesta quinta-feira (28), uma operação envolvendo vendas irregulares de produtos eletroeletrônicos em plataformas de comércio digital. A investigação apurou, também, a sonegação R$ 62 milhões de ICMS em transações de importação de mercadorias de vários setores.

Ao todo, o Fisco paulista mobilizou 180 agentes fiscais de 16 Delegacias Regionais Tributárias do Estado e contou com o apoio da Policia Civil. A primeira ação envolve a venda de mercadorias por meio de plataformas digitais, os chamados marketplaces.

O subcoordenador de Fiscalização da Secretaria da Fazenda e Planejamento, Vitor Manuel dos Santos Alves disse que o prejuízo é avaliado em mais de R$ 675 milhões de reais. “O Fisco identificou, só em 2019, que 51 empresas foram criadas com o intuito de simular operações de envio para armazenamento de mercadorias – basicamente produtos do setor de eletroeletrônico, principalmente celulares, tablets, smarthwatches.”

“O Fisco constatou que os preços dessas operações eram muito inferiores aos praticados às lojas oficiais dessas marcas, então o Fisco constantou que todos eram estabelecimentos de fachada, utilizados para simular essas operações, dar caráter de legalidade, para enviar essas mercadorias ao marketplace e, posteriormente, vender através de seus sites”, explicou.

Em paralelo, a Secretaria da Fazenda e Planejamento investiga suspeita de sonegação de ICMS na importação de artigos de bebidas, carnes, peças e acessórios de veículos, com consignatários paulistas. As empresas envolvidas teriam deixado de recolher ao Estado de São Paulo, no período de 2015 a 2018, aproximadamente R$ 62 milhões em ICMS.

*Com informações do repórter Victor Moraes 

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Governo estima ‘custo Brasil’ em R$ 1,5 trilhão e quer sugestões para reduzir gargalos

R$ 1,5 trilhão: esse é o tamanho do chamado “custo Brasil”, medido pela primeira vez por um estudo do governo em parceria com a iniciativa privada. O termo é normalmente associado às dificuldades enfrentadas pelas empresas na hora de investir.

Em muitos casos, negócios importantes são adiados ou mesmo cancelados em função de fatores como a falta de infraestrutura, a insegurança jurídica, o excesso de burocracia e o preço da mão de obra.

Para tentar reverter esse cenário, o Ministério da Economia lançou, nesta quinta-feira (28), em São Paulo, o Programa de Melhoria Contínua da Competitividade. A iniciativa vai funcionar como um banco de sugestões, recebendo propostas do setor privado para diminuir os encargos e melhorar a competitividade no país.

O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, diz que o objetivo é descobrir os principais gargalos. “É uma forma de nós tratarmos cada um dos problemas com um método, com um cálculo do impacto de cada melhoria, cada nova lei, cada nova norma sobre o ambiente de negócios do Brasil, sobre a nossa competitividade e, além disso, a dificuldade de se implementar. Com base em uma matriz de priorização, nós vamos trabalhar para que o nosso custo Brasil se reduza o mais rápido possível.”

Segundo ele, as ideias serão analisadas por representantes do setor público e das próprias empresas.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), Fernando Pimentel, acredita que o primeiro passo é avançar com a reforma tributária. “Diminuir a insegurança jurídica, avancemos na redução do custo de energia, e que tenhamos a capacidade de liberar as concessões para que nossa logística avance. E são projetos que demoram quatro, cinco anos para dar resultado. Mas obviamente que o grande desafio é a qualidade da educação, a qualidade da formação. Isso que faz diferença”, garante.

O Ministério da Economia ressalta, porém, que ainda não é possível calcular em quanto tempo o país conseguirá reduzir o “custo Brasil”.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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Sistema de pontuação, ‘score’ pode ajudar na liberação de crédito

Criado há três anos, o score de crédito pode ser mais bem aproveitado pela população. Quem conhece, sabe das vantagens que ele oferece. Segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28) pela Serasa Experian, 88% das pessoas que sabiam o que era o score afirmaram que ele pode ajudar no acesso a empréstimos.

E essa é justamente uma das finalidades desse modelo estatístico, que também colabora para a obtenção de melhores taxas de juros e acesso a cartões de crédito. Como a própria tradução da palavra score diz, ele nada mais é do que uma pontuação obtida por todo cidadão, que vai de zero a mil, e pode ajudar na obtenção de crédito ou financiamento.

O levantamento mostrou, ainda, que 72% das pessoas verificaram a própria pontuação por curiosidade e 28% o fizeram antes de fazer uma compra ou empréstimo.

De acordo com o cientista de dados da Serasa Experian, Julio Guedes, o score de crédito já é mais comum nas classes altas, principalmente entre os jovens Isso porque as classes sociais baixas têm mais dificuldade de acesso à internet.

“O score, por exemplo, ele é muito mais acessado no meio digital. No meio físico é difícil você procurar uma loja para entender seu score e tal, então o processo todo, de forma digital, anda mais. Então tem uma correlação muito forte co o acesso à internet, e as pessoas de classe mais baixa tem dificuldade de acessar a internet e, com isso, vão ter menos acesso, também, à seu score”, explica.

Guedes afirma que, embora o crédito seja importante para a economia brasileira, é preciso tomar cuidado para não haja o superendividamento.

E, para isso, é importante a educação financeira. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que ela pode estimular o consumidor a melhorar o score de crédito, como pode haver o caminho inverso.

“As pessoas que, por exemplo, não tem muita educação financeira, se descuidam no pagamento de suas contas – e isso acaba derrubando o seu score. Então acaba sendo, o Serasa score acaba induzindo uma melhor educação financeira do brasileiro”, comenta.

A pesquisa foi realizada em outubro deste ano, com 1.595 consumidores que já ouviram falar sobre o score de crédito.  A consulta à pontuação está disponível na internet de forma gratuita. Para melhorá-la, é fundamental limpar o nome, pagar as contas em dia e ter os dados atualizados.

*Com informações da repórter Nicole Fusco 

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CNJ defende mudanças nas normas para cobrança de custas dos processos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quer mudar as normas gerais para cobrança de custas dos processos ao avaliar que os valores atuais não cobrem as despesas. De acordo com o CNJ, as principais diferenças de preços estão nos estados que têm autonomia de definição.

Quem pretende ingressar com uma ação cível no Tribunal de Justiça do Mato Grosso, por exemplo, vai desembolsar R$ 556. Já no Tribunal de Justiça de Goiás, o gasto a título de custas iniciais pode chegar a R$ 113 mil, ou seja, 300 vezes a mais do que no Supremo Tribunal Federal (STF).

Um projeto que prevê mudanças na forma em que os valores são cobrados está tramitando na Câmara dos Deputados.

Em audiência nesta quinta-feira (28), o conselheiro do CNJ. Henrique Ávila admitiu que o debate é polêmico, mas tem de ser feito. “Não é possível que o custo para a parte seja, de tal modo alto, que o acesso dela seja dificultado. Mas é necessário, também, que tenhamos a compreensão que ele também não pode ser tão baixo a ponto de que o acesso seja desenfreado e que o Estado financie absolutamente todo e qualquer litígio”, disse.

Já o desembargador Cláudio Mascarenhas Brandão ressalta que o acesso aos serviços precisa ser garantido e defende o debate. ” Que nós possamos estabelecer limites, mínimos e máximos, e resguardar, ainda assim, a amplitude do acesso à Justiça. Revela, ainda maior, na medida em que a sociedade civil poderá ter a oportunidade, privilegiada, de contribuir para que o grupo de rrabalho apresente o projeto que julgar mais conveniente e adequado a partir da colaboração que receber da sociedade civil” afirmou, acrescentando que a própria magistratura tem de fazer uma discussão ampla sobre os valores cobrados.

Ao contrário dos estados, na esfera federal, não existem distinções entre as localidades. O CNJ também acha válido analisar as normas que estipulam as gratuidades dos serviços.

O projeto de lei complementar em tramitação estabelece que caberá à União, às Justiças do Trabalho e Militar e aos Estados fixar as regras.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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Clima no Congresso já é de expectativa pelo recesso; Orçamento 2020 precisa ser votado

Há pouco menos de um mês do recesso parlamentar, deputados e senadores já estão de olho no período de folga. A ideia do presidente do Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), é aprovar o orçamento do ano que vem e encerrar os trabalhos de 2019 em 17 de dezembro.

Até lá, não há muito o que se discutir nos plenários, já que as principais matérias, como as propostas relacionadas a prisão após a condenação em segunda instância ou a PEC paralela da reforma da Previdência, ainda precisam passar por longos debates em comissões.

Mas a Lei Orçamentária Anual tem que ser votada e, antes, o Congresso precisa concluir a análise de três vetos feitos pelo presidente da República àquele projeto de minirreforma eleitoral aprovado em setembro.

Diante da pauta leve, a tendência é que o parlamento fique cada vez mais esvaziado, com deputados e senadores vindo a Brasília apenas em situações específicas.

Mesmo assim, Alcolumbre acredita no comprometimento dos colegas para concluir a análise dos vetos e abrir espaço para votação do orçamento já na semana que vem. “Vai ter o quórum. Os líderes vão convocar os seus liderados para a gente deliberar, porque a gente precisa votar os vetos, as pautas, os PLNs e o orçamento. A gente queria resolver isso com 20, 30 dias de antecedência. Infelizmente, como é feito todo ano, nós amos resolver na última semana”, criticou.

Se o Congresso de fato conseguir votar o orçamento em 17 de dezembro, deputados e senadores saem de férias e retomam o trabalho apenas em fevereiro.

E, como 2020 é ano eleitoral, a presença dos parlamentares em Brasília tende a diminuir com a proximidade do pleito, marcado para outubro. Por isso, seria tão importante usar todo o tempo disponível para avançar com propostas que demandam discussões mais complexas, como reformas e mudanças constitucionais.

Em pauta

Uma proposta que pode ser aprovada pela Câmara dos Deputados ainda nestas últimas semanas do ano é a que cria o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil. O texto é defendido pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e teve regime de urgência aprovado pelos deputados nesta última semana.

O ponto principal do projeto é estabelecer prazo para licitação obrigatória dos serviços de saneamento, em que empresas privadas e estatais competirão. Nesta sexta-feira (29), os prefeitos e governadores podem optar pela licitação ou por firmar termos de parceria direto com as empresas estatais.

A ideia é dar segurança jurídica para o investimento privado no setor, mas não há consenso e a votação da proposta pode ficar para o ano que vem mesmo com os apelos do relator, o deputado Geninho Zuliani (DEM).

“Tem 15 crianças no Brasil que morrem, por dia, por doenças oriundas da falta de saneamento básico. Cada dia que esse parlamento atrasa sua votação, nós estamos sendo coniventes com a responsabilidade da saúde pública e do saneamento básico no Brasil”, disse.

*Com informações do repórter Antonio Maldonado 

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Bolsonaro diz que ‘não conhece’ novo diretor da Fundação Palmares

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (18), não conhecer pessoalmente o novo chefe da Fundação Cultural Palmares, o jornalista Sérgio Nascimento de Camargo. Em uma publicação em uma rede social, Camargo defendeu o fim do movimento negro e afirmou que a escravidão foi “benéfica para os descendentes”.

O jornalista, que é militante de direita e crítico de movimentos de esquerda, já defendeu o fim do feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. Na opinião dele, a data foi instituída para o que definiu como “preto babaca” que é, segundo o chefe da Fundação Palmares, “um idiota útil a serviço da pauta ideológica progressista”.

Segundo Sérgio Nascimento, os negros no Brasil reclamam de racismo porque são “imbecis” e “desinformados pela esquerda”.As opiniões causaram revolta, já que a instituição que ele agora chefia tem, entre as missões, justamente, promover a cultura afro-brasileira.

Bolsonaro garante, no entanto, que não conhece Sérgio Nascimento. “Eu não conheço pessoalmente ele”, disse.

A nomeação de Camargo como presidente da Fundação Cultural Palmares foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira (27). A medida está assinada pela Casa Civil da Presidência da República, chefiada pelo ministro Onyx Lorenzoni.

a fundação pertence a estrutura da Secretaria Especial Cultural, que substituiu o ministério da Cultura. Ela era subordinada ao Ministério da Cidadania mas, recentemenete, passou para a alçada do ministério do Turismo. 

*Com informações do repórter Antonio Maldonado 

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Com apoio privado, Revalida terá duas edições anuais a partir de 2020

Está prevista para o primeiro semestre de 2020 a próxima edição do Revalida, o exame nacional para regularizar diplomas de medicina expedidos no exterior, que passará a ser feito duas vezes por ano. Por questões orçamentárias, a prova não é aplicada no Brasil desde 2017.

Dessa vez, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), ela vai ter custo reduzido, já que a primeira etapa, de conhecimento teórico, será digital. A segunda é de habilidades clínicas.

Além disso, o MEC afirma que o teste vai ser custeado apenas pelos participantes: quem quiser se inscrever deve pagar R$ 330 para a primeira etapa e para a segunda, R$ 3.300, o equivalente ao valor mensal da bolsa do médico-residente. Até a última edição, o custo médio de realização da prova era de R$ 9.500 por participante aprovado.

Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, ainda não foi definida a data do próximo exame. “Eu acho que é difícil ser no primeiro trimestre, porque é muito difícil divulgar amplamente, deixar todo mundo preparado, tranquilo, testar tudo, fechar todos os contratos. Então eu acredito que no primeiro semestre a gente consegue encaminhar a primeira prova e, a segunda prova, no segundo semestre. Depois, deve ficar automático”, afirmou.

O anúncio acontece no dia seguinte à aprovação, no Senado Federal, do projeto que confirma a realização semestral do Revalida. De acordo com o governo, cerca de 15 mil médicos pelo país devem prestar a prova.

Quem for reprovado apenas na segunda etapa pode fazer o exame nas duas edições seguintes, sem ter que passar de novo pela fase inicial.

Em 2020, a principal novidade vai ser a participação de universidades privadas, desde que elas ofereçam cursos de medicina com nota quatro ou cinco no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Antes, a prova era restrita a instituições públicas de ensino.

 Weintraub também comentou sobre a intenção do governo de retomar a abertura de novos cursos de medicina no país, suspensa há um ano e meio. “Tem uma demanda muito grande de famílias brasileiras que querem que os filhos estudem medicina, e os jovens querem estudar medicina. Tem uma demanda da sociedade para ter mais médicos e o impasse foi alavancado pela decisão errônea do PT de trazer os médicos de Cuba”, comentou.

Hoje, segundo o governo, o Brasil possui 2,2 médicos para cada mil habitantes. Com o Revalida, pode chegar a 2,7 médicos por mil habitantes. A média entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), tomada pelo ministro como referência, é de 3,4.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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Acidentes domésticos como o que vitimou Gugu são comuns, mas podem ser evitados; veja dicas

Algumas situações caseiras, aparentemente corriqueiras, podem causar acidentes e até levar à morte. Um desses casos mais recentes resultou no falecimento de Gugu Liberato, que trocava o filtro do ar-condicionado de sua casa em Orlando, na Flórida, quando o forro do sótão cedeu o apresentador caiu de uma altura de cerca 4 metros.

Após o ocorrido, na última quarta-feira (20), Gugu foi prontamente atendido por uma equipe de resgate e ficou hospitalizado no Orlando Health Medical Center, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva até ser constatada a morte encefálica, na noite de quinta (21).

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, medidas básicas de segurança podem evitar desde quedas simples, provocadas por um tropeção dentro de casa, até quedas de um nível a outro, além de outros acidentes domiciliares.

Dicas de como evitar acidentes dentro de casa:

Escadas e tapetes

Evitar tapetes que possam dificultar o caminhar de idosos ou provocar tropeções que resultem em quedas, além de usar calçados antiderrapantes. Nas escadas, recomenda-se a instalação de corrimão dos dois lados e a sinalização dos degraus. No caso de crianças, os Bombeiros recomendam ainda a instalação de portas ou pequenos portões que possam impedir a circulação das crianças e, consequentemente, evitar um desequilíbrio.

Banheiros e cozinhas

Segundo o capitão Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, os banheiros podem oferecer riscos elevados e são um dos principais causadores de acidentes domésticos, principalmente entre os idosos.

“É importante instalar uma barra de segurança na parede, abaixo do chuveiro, para que o idoso possa se apoiar e evitar escorregões que, consequentemente, provocam fraturas ou lesões. Além de jamais subir no vaso sanitário que pode quebrar e provocar lesões seríssimas. Banheiros e cozinhas são locais onde mais atendemos ocorrências de queda dentro de casa”, afirma. Nas cozinhas, recomenda-se cuidado com o fogão, botijão de gás e panelas que estejam com os cabos voltados para fora.

Janelas e sacadas

Já as janelas, sacadas e parapeitos merecem atenção especialmente quando há crianças dentro de casa. “Nesses casos, a compleição física da criança influencia na queda. A criança, despertada pela curiosidade, pode querer olhar para baixo enquanto está próxima de uma janela sem proteção e a cabeça da criança acaba funcionando como um pêndulo puxando o restante do corpinho para baixo em questão de segundos”, diz o capitão.

Nesse caso, recomenda-se a instalação de grades ou telas de proteção, além de evitar móveis próximos a janela. “Um sofá debaixo de uma janela é um convite para a criança subir”, ressalta.

Telhados e calhas

Manutenções básicas dentro e fora de casa também merecem atenção e, sobretudo, avaliação se o serviço pode ser realizado sem colocar a vida em risco.

“Para esse tipo de manutenção que costumamos fazer dentro de casa, é importante saber por onde está caminhando, manter o local iluminado, evitar pisar em telhados de zinco que podem quebrar com facilidade, se apoiar para não perder o equilíbrio e não improvisar, sob hipótese alguma, os equipamentos necessários.”, destaca o capitão.

Para ele, quedas durante manutenções caseiras e quedas da mesma altura podem ser evitadas a partir de uma análise de risco do local.

“Não há problemas em fazer manutenções simples dentro da própria residência, como trocar uma lâmpada, por exemplo. Mas é preciso prudência para evitar esses riscos de queda. É necessário uma avaliação crítica do local antes de fazer qualquer tipo de reparo. Avaliar se há espaço seguro no local, ter os equipamentos certos, verificar a iluminação, saber onde está pisando e se trata-se de algo diferente do que estamos acostumados a fazer, recomenda-se evitar esse risco pelo bem da vida”, destaca.

“Nas quedas de um nível a outro, ocorrer uma fratura é algo muito comum. Geralmente, fratura de fêmur, bacia e, em casos mais graves, há traumatismo cranioencefálico. O socorro desses casos pode ser bem delicado e envolve uma recuperação lenta”, completa.

Dados sobre acidentes domésticos

Quedas dentro de casa, durante pequenas manutenções, são mais comuns do que se imagina. Assim como as chamadas quedas de mesma altura, que podem partir de um simples tropeção ou escorregão durante o banho, por exemplo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, mais de 34 mil casos de quedas de mesma altura foram atendidos neste ano em todo o Estado de São Paulo. Em relação a quedas de um nível a outro dentro de casa, foram mais de 11 mil ocorrências atendidas neste ano em todo o Estado.

Números obtidos pela Jovem Pan junto ao Ministério da Saúde mostram que as quedas causaram mais de 16 mil atendimentos ambulatoriais e 56.725 registros de atendimento em hospitais no ano de 2018 em todo o Brasil.

Os números são gerados a partir da Classificação Internacional de Doenças (CID), computadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste ano, o Ministério registrou até o momento mais de 43 mil acidentes provenientes de queda que resultaram em atendimento hospitalar. Além desses, os números de atendimento ambulatorial já chega a quase 10 mil registros.

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Ministério Público no TCU pede investigação sobre impacto de falas de Guedes na alta do dólar

O Ministério Público de Contas, que atua junto com o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu, nesta quinta-feira (28), que a corte investigue se os comentários do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o dólar, trouxeram consequências negativas para o país.

No início desta semana, durante viagem a Washington, ele afirmou não ver problema na alta da moeda americana e disse que seria bom a população se acostumar com juros mais baixos e câmbio mais alto “por um bom tempo”. Ele afirmou, ainda, que a maior consequência que isto poderia trazer seria o aumento nas exportações e a diminuição das importações.

Em um momento em que o dólar registrou sucessivas altas nos últimos dias, a fala de Guedes causou divergências no meio econômico.

O subprocurador Lucas Rocha Furtado acredita que há “fortes indícios” de que a fala do ministro teve relação direta com a alta do dólar. Ele sustenta que a necessidade de intervir no mercado para conter o avanço da moeda casou danos ao Banco Central (BC) e ao Tesouro Nacional.

Para o ele, a fala de Guedes pode impactar de forma negativa a imagem do Brasil no cenário internacional, afetando o “desenvolvimento econômico e social”. Rocha Furtado pontuou, também, que o comentário do ministro da Economia sobre o AI-5 também traz prejuízos para o país.

Assim, o TCU vai abrir um processo para avaliar se dará continuidade à investigação solicitada pelo subprocurador.

Se ficar entendido que a fala de Paulo Guedes causou prejuízos, ele poderá ser obrigado a pagar multas e arcar com ressarcimento do débito apurado. Em um caso mais extremo, o ministro da Economia pode se tornar inabilitado para exercer funções públicas.

*Com informações da repórter Camila Yunes 

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Preso por roubo, família tenta provar inocência de jovem há 4 meses

A família de Rafael Ribeiro Santana, 27 anos, tenta provar a inocência do ajudante geral, acusado e preso por roubo de celular no dia 26 de julho de 2019. Quatro meses depois, a defesa alega que há Justiça supostas provas de que o jovem estava trabalhando no momento da ocorrência.

Rafael era funcionário informal de uma banca de cachorro-quente nas imediações do Parque da Independência, na Zona Sul de São Paulo, há cerca de 5 meses. Às 14h20 da quarta-feira, 17 de julho, o homem pegou sua a bicicleta para ir ao mercado comprar salsichas – pedido do seu patrão, vendedor do lanche.

As câmeras de segurança do estabelecimento, um varejão que fica há 1,6 quilômetros do parque; a nota fiscal da compra e dois amigos que o encontraram no percurso indicam que o jovem não estava no Independência na hora do crime. De acordo com as supostas provas, ele teria passado pelo caixa às 14h31.

O furto aconteceu no intervalo de tempo em que Rafael estava ou no mercado ou no trajeto de volta ao posto de trabalho – às 14h34, conforme o Boletim de Ocorrência.

Porém, ao retornar ao Independência, um casal o abordou e alegou tê-lo reconhecido como culpado por roubar o celular da filha de 10 anos. Eles confirmam que viram Rafael entregar o pacote do mercado ao seu chefe, mas mesmo assim mantiveram a denúncia.

Um amigo do ajudante geral, que o acompanhava no momento da abordagem, filmou parte das acusações. Nas imagens, os pais da vítima repetem várias vezes que ele “já é malandrão” e “sabe como funciona o sistema”. Em nenhum momento Rafael tentou fugir.

Ele saiu das dependências do parque algemado e preso em flagrante, acompanhado da Polícia Militar. No dia 26 de julho Rafael foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Guarulhos após passar pela audiência de custódia.

Rafael já foi preso por roubo em 2013 – e cumpriu pena até 2015. O inquérito, apesar de ter sido arquivado em 2017, foi fundamental para a escolha da prisão preventiva – onde o juiz julgou que o ajudante geral, por ter uma condenação anterior, ofereceria riscos se permanecesse em liberdade. 

Possíveis falhas jurídicas

Desde então a defesa de Rafael contesta – já que, além das provas físicas, ele não foi flagrado cometendo o crime e nem com objetos que o apontassem como culpado. A advogada dele, Caroline dos Santos Silva, reforça possíveis falhas jurídicas. 

“Não poderíamos nem falar em prisão em flagrante, porque temos um flagrante nulo. O Código de Processo Penal (CPP) é claro em estabelecer os requisitos necessários. Isso deveria ter sido observado em audiência de custódia, mas foi convertido em preventiva.”

O artigo 302 do CPP configura em flagrante delito quem “I – está cometendo a infração penal; II – acaba de cometê-la; III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.”

Além disso a defesa coloca que a vítima, em depoimento, relata um crime de furto. Já na denúncia oferecida pelo Ministério Público de São Paulo, o ato está classificado como um roubo, devido ao emprego de violência – que não foi relatado pela vítima.  

O advogado da família da vítima, Cleber Puglia Gomes, confirmou em entrevista à Jovem Pan que a mãe da menina viu Rafael entregar a capinha do celular – objeto recuperado pela família – ao segurança do parque. A informação, no entanto, não foi citada por ela anteriormente nos depoimentos dados à Polícia.

Caroline lembra que o reconhecimento, como prova, é muito frágil. De acordo com ela, estudos provam que existe um mecanismo psicológico que faz com que a vítima busque incansavelmente o autor da infração após um delito. 

Segundo a advogada, “um indivíduo comum não precisa saber que esse tipo de situação acontece. Mas atores estatais que trabalham em investigações criminais precisam ter essa consciência para valorar, de forma eficiente, a prova que, por si só, já é frágil”.

De acordo com o advogado criminalista Fernando José da Costa, “o juiz tem liberdade para valorar a prova que entender mais relevante. Não há uma regra de qual prova vale mais, mais há bom senso, um reconhecimento em tese é mais frágil que uma gravação de imagem e nota fiscal”. 

“O principal erro do processo do Rafael é o peso excessivo do reconhecimento da vítima e das testemunhas. Se temos de um lado uma prova irrefutável de que ele não estava no local do crime e do outro lado apenas um reconhecimento, a gente não pode pesar uma prova que é passível de erro”, completa.

Nota fiscal Rafael

‘Eles querem manter meu irmão preso’

A atendente Daiane Santana, de 32 anos, irmã mais velha de Rafael, relata que o ele é “muito amigo, carinhoso e amoroso”. De acordo com ela, a família está indignada, e espera por justiça.

“Todas a provas estão no processo, mas eles querem manter meu irmão preso. Minha mãe está doente e a esposa dele acabou perdendo um bebê”, desabafa.

Além da irmã, mãe e esposa, Rafael também tem um filho e sobrinhos pequenos que sentem sua falta e chamam por ele. Os filhos de Daiane, inclusive, estavam com Rafael no Parque da Independência empinando pipa no dia do crime.

Para a conclusão do caso, uma audiência está marcada para o dia 3 de dezembro para um novo reconhecimento do suspeito. Como a imagem de Rafael foi muito veiculada, a defesa entrou com requerimento para que ela não aconteça. 

A continuidade dessa oitiva acontecerá no dia 12 de dezembro no Fórum Criminal da Barra Funda, onde Rafael será interrogado. 

Segundo Fernando José da Costa, se declarado culpado, a pena para o furto seria de um a cinco anos de prisão. Como o Boletim de Ocorrência foi registrado como roubo, o tempo em reclusão varia de quatro a dez anos – com possibilidade de aumento da pena sob confirmação de agravantes. 

Se reconhecido o possível erro, “a prisão deve ser revogada pelo próprio juiz que a decretou, explicando o equívoco através de uma petição que é decidida em cerca de 15 dias”, explica Fernando.

Se isso não der certo, um Habeas Corpus no Tribunal que a liminar é julgada é decidido em até uma semana – e o mérito em uns 3 meses. Se ainda assim não acontecer, um novo Habeas Corpus deve correr no STJ. Em último caso, o HC deve ser enviado ao STF.

Acusação

Procurada, a família da vítima decidiu se pronunciar através do advogado Cleber Puglia Gomes. No entanto, o bacharel se limitou a dizer que “houve um crime ao qual a criança de 10 anos foi vítima e teve reconhecimento dela e da mãe – com uma reação dentro da normalidade e sem ofensas” e que a investigação e esclarecimentos dos fatos “cabem ao Ministério Público”. 

O que dizem as autoridades

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo alegou que “o caso foi investigado pelo 17º DP – Ipiranga e relatado à Justiça em 19 de julho, não mais retornando à unidade”. 

Por sua vez, questionado sobre os argumentos de manter a prisão mesmo sem flagrante e não considerar as supostas provas apresentadas pela defesa, o Ministério Público declarou que “ofereceu a denúncia por entender que há prova de autoria e materialidade, tanto que a prisão foi mantida pelo juiz.”

De acordo com dados obtidos via Lei de Acesso à Informação, o Parque da Independência registrou três Boletins de Ocorrência por roubo e outros três por furto apenas em 2019 – cerca de um caso a cada dois meses. Um dos crimes, inclusive, ocorreu no mesmo 17 de julho de 2019 às 10 horas manhã. O crime alegado contra Rafael ocorreu às 14h34.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente disse, por nota, que o policiamento na região “é feito por profissionais terceirizados que fazem rondas 24 horas por dia na área interna do parque” e pela Guarda Civil Metropolitana constantemente.

Segundo a Pasta, existe ainda um projeto em análise para instalação de equipamentos de videomonitoramento.

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