O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em conversa com a imprensa durante voo do Air Force One na noite de ontem, após o encerramento da Cúpula do G-20, em Buenos Aires, que irá formalmente notificar o Congresso sobre a rescisão do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) em um “futuro próximo”.
Seu encerramento, sugeriu Trump, deve deixar o Congresso com duas opções: escolher entre a versão revisada do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês), assinada com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, durante o G-20 ou o retorno de práticas comerciais vigentes antes da aprovação do Nafta, em 1993.
Na avaliação de Trump, a expectativa é de poucos obstáculos à aprovação do novo acordo nos EUA, que ainda aguarda a aprovação legislativa de Ottawa e da Cidade do México, mas congressistas norte-americanos em ambos os lados, incluindo a senadora Elizabeth Warren, democrata de Massachusetts, expressaram reservas.
Recentemente, a senadora declarou que o novo regime de comércio “não vai impedir a terceirização, não vai aumentar os salários e não vai criar empregos. É o Nafta 2.0”. Trump prefere chamar o pacto de Acordo EUA-México-Canadá.
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