O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a criticar o ministro da Economia Paulo Guedes. Em sua conta no Twitter, ele questionou “por que Paulo Guedes interditou o debate da reforma tributária?”. Os dois estão publicamente rompidos desde o início de setembro, quando Maia acusou Guedes de ter proibido os secretários da equipe econômica de se encontrar com o deputado. Atualmente, a articulação em torno da pauta econômica fica por conta dos líderes governistas no Congresso, além do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
A primeira etapa da reforma tributária, que consiste em uma unificação de tributos, está sendo discutida no parlamento, mas as fases posteriores ainda não avançaram. Uma das travas gira em torno da ideia de se criar um imposto análogo à antiga CPMF, sobre transações financeiras, que segue enfrentando resistências. O próprio líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas) já reconheceu que ainda não há acordo sobre a segunda fase da reforma.
Nesta terça-feira, 29, a Câmara aprovou a medida provisória que amplia o prazo para que montadoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste possam receber incentivos fiscais até dezembro de 2025 caso apresentem projetos de investimentos regionais. As empresas têm até o fim de outubro para se candidatarem. Segundo o governo, a renúncia fiscal é estimada em R$ 55 milhões por ano.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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