O presidente da República, Jair Bolsonaro, preferiu não comentar diretamente o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O presidente brincou com apoiadores cariocas que o esperavam na porta do Palácio da Alvorada na manhã desta sexta-feira, 28. Depois de serem aliados nas eleições de 2018, os dois têm trocado farpas intensamente. Bolsonaro tem dito que o governador quer sucedê-lo no Planalto em 2022. Por outro lado, Witzel acusa o presidente de perseguição. Em tom bem humorado, Bolsonaro questionou o apoiador sobre que seria, neste momento, o responsável pelo estado depois do afastamento.
A decisão de afastar Wilson Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro foi tomada pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Procuradoria-geral da república queria que ele fosse preso, mas o magistrado optou pelo afastamento por seis meses. Governador é suspeito de envolvimento em irregularidades de compras emergenciais na Saúde para controle da pandemia da Covid-19. Ao todo, foram determinados 17 mandados de prisão e 72 de busca e apreensão, entre eles está a detenção do ex-secretário de desenvolvimento do Rio de Janeiro, Lucas Tristão, e a prisão do Pastor Everaldo, presidente do PSC e ex-aliado de Bolsonaro. Mandados de busca a apreensão contra a primeira-dama Helena Witzel e contra o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT), também foram cumpridos.
*Com informações do repórter Antônio Maldonado
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