No quarto e último dia de convenção do partido Republicano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou a candidatura, reforçando o discurso de que as eleições decidirão o caminho do “sonho americano”. Trump manteve o tom elevado das críticas ao democrata Joe Biden, a quem acusou de ser um destruidor dos empregos no país, afirmando que o mesmo aconteceria com a “grandeza americana”. Ele baseou o discurso como sendo a figura que poderá recolocar o país em um rumo economicamente próspero e destacou a melhora na economia e na empregabilidade durante seu mandato, lembrando que gerou 10 milhões de empregos em 10 meses.
Com intensos protestos acontecendo sobre a questão racial no país, o republicano disse ter feito muito mais pela comunidade negra em três anos de mandato do que Biden em 47 anos de carreira. Donald Trump disse ainda que Joe Biden entregará os Estados Unidos à China caso seja eleito e ironizou, dizendo que a agenda do democrata é “made in china”. Ele atribuiu a pandemia de coronavírus ao país asiático e disse que Pequin terá de ser responsabilizado pelas mais de 180 mil mortes em território norte-americano. Acusado pela oposição de não conseguir controlar a Covid-19, Trump disse no discurso que irá “esmagar” a doença com a vacina que, segundo ele, ficará pronta ainda este ano.
O republicano também retomou o assunto sobre o muro entre Estados Unidos e México, ressaltando que logo a obra será concluída, e homenageou os agentes de fronteira. Ele também prestou solidariedade às vítimas do furacão Laura, que atingiu o estado de Lousiana. O último dia de convenção republicana reuniu cerca de 1.500 pessoas, a maioria delas sem máscara. Donald Trump encerrou o discurso dizendo que, no dia 3 de novembro, ele e os eleitores farão dos estados unidos “um país mais seguro, forte, orgulhoso e maior do que nunca”.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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