O presidente Jair Bolsonaro quer definir nesta sexta-feira, 28, o valor do auxílio emergencial que deverá ser prorrogado até o fim do ano. Uma coisa já é certa: o valor não será de R$ 600 como é hoje e também não será de R$200, como foi sugerido pela equipe econômica. Atualmente, quase 67 milhões de pessoas recebem o auxílio emergencial e, na avaliação da equipe técnica, parte desse contingente já conseguiu retomar suas atividades, mesmo que de forma ainda irregular. Por isso, a discussão também abrange quem deve continuar recebendo o benefício até o fim do ano.
O presidente tem avisado que não tem como continuar gastando R$50 bilhões por mês com o auxilio emergencial. Segundo o presidente, o valor é maior do que o orçamento de boa parte dos mistérios durante todo um ano. Até por conta disso, o Bolsonaro voltou a ressaltar que sabe que R$ 600 é “pouco para quem recebe, mas que acaba sendo muito para quem paga”. Dentro do governo, a expectativa também é de que o ministério da Economia apresente ao presidente a nova versão do Renda Brasil, uma vez que o presidente não gostou da proposta que foi apresentada no início da semana.
Na quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional aprovou a transferência de R$ 325 bilhões de lucros cambiais do Banco Central para o Tesouro Nacional utilizar no pagamento da chamada Dívida Pública Mobiliária Interna. O subsecretário da Dívida Pública Federal, José Franco, negou que a operação possa ser configurada como uma espécie de “pedalada fiscal”. Segundo ele, não houve uma consulta prévia ao Tribunal de Contas da União, mas que durante conversas informais a operação foi mencionada e explicada.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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