segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Com nova elevação, projeção para IPCA 2020 chega a 1,77%

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA, o índice oficial de preços, em 2020. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 1,71% para 1,77%. Há um mês, estava em 1,63%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar. O relatório trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem. A projeção dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). Para os próximos anos, a meta é de 3,75% para 2021; 3,50% para 2022 e 3,25% para 2023, todos com margem de 1,5 ponto. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 1,63% para 1,64%. Para 2021, a estimativa do Top 5 foi de 2,89% para 3,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 1,51% e 2,78%, respectivamente. No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 seguiu em 3,48%, ante 3,50% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,25%, igual a quatro semanas antes.

Últimos 5 dias úteis

Em meio aos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, a projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis foi de 1,78% para 1,77%. Houve 75 respostas para esta projeção no período. No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,02% para 3,00%. Há um mês, estava em 2,99%. Os economistas do mercado financeiro também alteraram a previsão para índice em agosto de 2020, de alta de 0,13% para avanço de 0,19%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava alta de 0,08%. Para setembro, a projeção no Focus seguiu em alta de 0,18% e, para outubro, foi de alta de 0,25% para 0,26%. Há um mês, os porcentuais indicavam altas de 0,17% e 0,24%, respectivamente. No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,02% para 3,00% de uma semana para outra – há um mês, estava em 2,97%.

*Com Estadão Conteúdo

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