A relação Brasil-Estados Unidos estará no centro das discussões em uma sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado nesta quinta-feira (24). O chanceler Ernesto Araújo é esperado para “explicar” a visita do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, a Roraima na semana passada. A viagem causou reação até mesmo de aliados do governo. Eles criticaram o fato de a viagem ter ocorrido às vésperas das eleições norte-americanas.
O novo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster, disse que a opção do Brasil entre China e Estados Unidos já foi feita. Ele destacou que o Palácio do Planalto tem uma “relação robusta” com os dois países, mas que são vínculos diferentes. Em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, nesta quarta, Forster afirmou que a amizade com os Estados Unidos é mais antiga e duradoura do que com qualquer outra nação. Forster disse que os governos Bolsonaro e Trump estão aprofundando a parceria em temas de defesa e ciência.
Em relação à China, ele afirmou que o país é uma superpotência em ascensão, com quem o Brasil tem uma relação comercial muito forte. O embaixador também comentou o discurso de Trump na Assembleia Geral da ONU em que o republicano pediu que a China e a OMS sejam responsabilizadas pela dimensão da pandemia. O diplomata teve o nome aprovado pelo Senado nesta terça-feira (22), mas já ocupa o cargo, de forma interina, desde o ano passado.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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