domingo, 31 de março de 2019

Manifestantes saem às ruas em diversos atos contra e a favor do regime militar

O domingo (31) foi marcado por diversas manifestações contra e a favor à ditadura militar em todo o País.

Os atos foram convocados após o presidente Jair Bolsonaro orientar a leitura de uma ordem do dia nas unidades militares em alusão à data, atitude que dividiu opiniões no Congresso.

No sábado (30), a Justiça Federal cassou a liminar concedida pela juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, que proibia o governo de celebrar ou estimular eventos em comemoração ao golpe de 1964. Hoje, um vídeo divulgado no Whatsapp pelo Palácio do Planalto defendia o regime militar.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, os manifestantes se concentraram a partir das 16h na Cinelândia, no centro. Com cartazes críticos, os manifestantes exibiram fotografias de vítimas do regime militar e relatos de episódios que aconteceram no período. O começo do ato foi marcado por músicas como Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, CáliceApesar de você e Vai passar, de Chico Buarque.

No carro, de som, políticos, entidades estudantis e outras lideranças populares falaram sobre o período da história do Brasil, lembrando de atos como o incêndio da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), na Praia do Flamengo, ocorrido no dia 1º de abril de 1964.

Filho do cartunista Henfil, o cronista Ivan Cosenza de Souza disse que há uma tentativa de reescrever a história do Brasil. “É incrível que pessoas tentem passar panos quentes nessa página horrível da história do Brasil.”

A funcionária pública Anabela Rocha disse que o ato foi espontâneo: “Eu acho importante deixar claro que a gente não quer que nunca mais aconteça algo parecido”. “A gente repudia totalmente que haja qualquer tipo de comemoração.”

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Manifestantes fazem ato contra o regime militar de 1964, na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.

São Paulo

Em São Paulo, o Ministério Público Federal e outras entidades organizaram uma caminhada silenciosa no Parque Ibirapuera, zona sul, em homenagem às vítimas e o reconhecimento de atos de violências registrados durante o regime militar (1964-1985).

O ato começou às 16h na Praça da Paz, dentro do Ibirapuera, com apresentações musicais de Vicente Barreto, Eduardo Gudin e Fabiana Cozza. Os participantes, em sua maioria vestidos de preto, depositaram rosas vermelhas e retratos de desaparecidos políticos.

A procuradora-geral da República e presidente da comissão sobre mortos e desaparecidos políticos, Eugênia Augusta Gonzaga, disse que falta conscientização sobre o que ocorreu no Brasil.

“Essas marchas silenciosas já acontecem em outros países. O Uruguai, por exemplo, já está na 23ª edição da caminhada silenciosa em memória das vítimas. Eu acho que o Brasil não fez a sua lição de casa.”

Parentes de vítimas do regime militar, como Ernesto José de Carvalho, que perdeu o pai Devanir José de Carvalho e a mãe Pedrina José de Carvalho, além de dois tios, também estiveram no ato. “É emocionante e significativo participar desse evento, principalmente no momento em que a gente vive hoje”, afirmou. “Este ano, para nós familiares e para mim é importante estar aqui hoje.”

Mariluce Moura, perdeu o marido Gildo Lacerda, e disse ter sido torturada durante a gravidez. “A gente tem que redobrar a resistência democrática, o clamor por Justiça, verdade e memória. Se a gente já fazia essas movimentações no anos anteriores, faremos agora, mais do que nunca.”

Confrontos entre grupos opostos, contra e a favor da ditadura, foram registrados na Avenida Paulista.

Foto: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

Ato contra a ditadura militar queimou boneco simbólico do Coronel Ustra na Av. Paulista

Brasília

O jornalista Felipe Porto, 58 anos, organizador do evento e ligado à União dos Movimentos de Brasília, chama o ato de apoio à “intervenção cívico-militar”. “Não é para comemorar excessos, que aconteceram nos dois lados”, disse se referindo ao que nomeia como “guerra” entre as forças do governo durante o regime militar (1964 e 1985) e movimentos guerrilheiros nas cidades e na zona rural que “poderiam levar o país ao comunismo e à ditadura do proletariado”.

O estudante Luiz Felipe Carmona, 16 anos, participou de uma manifestação contra as comemorações do 31 de março, no Eixo Rodoviário Norte, no Plano Piloto. “A gente debate bastante”, conta ao relatar o ambiente em sua escola, e lamentar que “também tem gente que não se importa”. De acordo com ele, a importância de estar na manifestação é “conhecer o passado”.

Fernanda Santana de Oliveira, doutorando em Desenvolvimento Sustentável na Universidade de Brasília também esteve no Eixão Norte e afirmou que o “31 de março é uma data de pesar e de reflexão para evitar que isso aconteça novamente na nossa história”.

*Com Agência Estado

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Escritório brasileiro em Jerusalém não tem status diplomático, diz porta-voz do governo

O escritório brasileiro de negócios que será aberto em Jerusalém não terá status de embaixada, segundo esclareceu neste domingo (31) o porta-voz da Presidência da República, Otávio Santana do Rêgo Barros. “Não tem status diplomático”, afirmou. “Vai tratar das questões de comércio, ciência e tecnologia como foi apresentado a vocês pela declaração”, continuou.

Apesar de a embaixada brasileira estar localizada em Tel-Aviv, a cerca de 65 quilômetros de distância de Jerusalém, a criação do escritório é importante, de acordo com o porta-voz, para que essas áreas sejam desenvolvidas na cidade. Durante a campanha, o então candidato Jair Bolsonaro prometeu que iria transferir a Embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, assim como fez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas recentemente declarou que o americano demorou nove meses após a posse para tomar a decisão.

Mais cedo, após o anúncio, ninguém do governo conseguia explicar para os jornalistas brasileiros que acompanham a comitiva presidencial em Israel sobre a importância dada ao novo estabelecimento. Questionado sobre a dimensão política que o escritório teria, Rêgo Barros disse que seria para que essas áreas que abrangerá sejam discutidas em Jerusalém.

Não há com a criação do escritório, de acordo com ele, o reconhecimento de Jerusalém como capital. “O nosso presidente continua avaliando essa possibilidade, mas no momento isso não foi colocado à mesa”, disse, acrescentando que o escritório será conduzido por pessoas que não estão dentro da carreira diplomática.

O general disse também sobre a continuidade da Embaixada do Brasil em Tel-Aviv que o presidente faz as ações de acordo com a análise feita pelo seu ministério. “Assim deve ser com todas as questões que são importantes para o nosso governo.” Ele afirmou ainda que se tratou de uma decisão unilateral do governo brasileiro. “Não houve uma mudança. Toda vez que o nosso governo vai tomar uma decisão em qualquer que seja o campo, ele busca uma análise consensual, pragmática, a partir de estudos realizados pelo próprio governo”, pontuou, acrescentando, no entanto, que não poderia indicar as razões porque se trata de uma análise “intramuros” do governo brasileiro. “Se necessário for, nós a colocaremos para vocês.”

Primeiro dia

O primeiro dia de visita da comitiva presidencial brasileira a Israel foi “marcante”, na avaliação do porta-voz da Presidência da República. O presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares aterrissaram na manhã deste domingo (madrugada no Brasil) em Tel-Aviv, onde houve uma cerimônia de chegada, e no horário de almoço local se dirigiram para Jerusalém, onde cumpriram agenda com o governo local.

“O primeiro dia foi marcante devido aos aspectos da própria chegada do presidente, que foi digna de um chefe de Estado reconhecido mundialmente”, considerou o porta-voz, citando a presença do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e a cerimônia realizada no próprio aeroporto.

“Essa fidalguia demonstra a importância que o Estado de Israel deu a essa visita, e a compreendemos dentro de um conceito que o nosso presidente vem esboçando dentro da diplomacia em amplo aspecto”, disse.

*Com Estadão Conteúdo

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Venezuela ainda registra apagões em várias regiões do país

Apagões continuaram a ocorrer na Venezuela neste domingo (31). Embora alguns registros deem conta de que parte da energia estava retornando, os venezuelanos ainda não comemoram por esperarem novas interrupções no fornecimento.

O Netblocks, um grupo que monitora o uso da internet no país, afirmou que os dados de rede mostram que apenas 15% dos venezuelanos estão on-line depois que os últimos cortes de energia ocorreram.

A Venezuela sofreu seus piores apagões no início de março, agravando sua crise humanitária e intensificando o impasse entre Nicolás Maduro e o líder da oposição, Juan Guaidó.

No sábado (30), apoiadores do líder da oposição venezuelana Juan Guaidó e do ditador, Nicolás Maduro, realizaram manifestações na capital Caracas e em outras regiões.

Os protestos aconteceram um dia depois da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho dizer que está pronta para entregar ajuda à Venezuela no próximo mês. O grupo humanitário diz que permanecerá neutro e advertiu ambos os lados no conflito venezuelano para não interferir com a distribuição de ajuda.

*Com Estadão Conteúdo

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Israel reitera ‘forte apoio’ à adesão do Brasil na OCDE

Os governos brasileiro e israelense divulgaram declaração conjunta dos dois países na qual reiteraram os compromissos firmados pelo presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O documento diz que, diante do contexto de parceria alicerçada em valores comuns de “liberdade, democracia e economia de mercado”, Israel reforçou seu “forte apoio” à adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A declaração ressaltou que, em reuniões entre os ministros de Minas e Energia dos dois governos foi acordada a cooperação em diversos setores energéticos como petróleo, gás, termeletricidade e energias renováveis, além da mineração. “Como dois produtores relevantes de gás natural, os dois países intercambiarão melhores práticas sobre a concepção dos mercados domésticos de gás natural”, registra o documento.

Também foi assinado um acordo de serviços aéreos entre os dois países, procurando aumentar a conectividade entre Brasil e Israel, “garantindo ampla liberdade operacional às companhias aéreas, o que ajudará a fortalecer os laços entre ambas as sociedades”.

Os líderes também se comprometeram a aprofundar a cooperação bilateral em segurança pública e no combate a “todas as formas de crime organizado”. Nesse sentido, foi assinado o Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa, que “fornece arcabouço legal para iniciativas militares conjuntas”. Os líderes ainda reforçaram o reconhecimento das duas nações do venezuelano Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, enfatizando que estão comprometidos a apoiar a luta pelo fim do regime de Nicolás Maduro, “garantindo o restabelecimento da democracia no país”.

*Com Estadão Conteúdo

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Jovens ginastas acrobatas do DF ganham ouro e prata em Las Vegas

Em Las Vegas, nos Estados Unidos, durante o 3rd Vegas Acro Cup, de 19 a 25 de março, um grupo de atletas de ginástica acrobática do Distrito Federal ganhou troféu de melhor time na categoria 6, que envolve ginastas de até 15 anos, e mais dez medalhas de ouro e cinco de prata.

A vitória é da equipe Akros/Setul, de Brasília, resultado de um trabalho social com crianças e adolescentes. Mais de 50 atletas participaram da equipe. Na 3rd Vegas Acro Cup, cinco trios e três duplas femininas, compostas por ginastas com idade entre 8 e 17 anos, competiram.

Com a classificação, o Brasil entrou para a elite da ginástica acrobática internacional ao superar, nos níveis 6 e Youth, times considerados os melhores do mundo, como Canadá, Estados Unidos, Austrália e Inglaterra.

Dedicação

A técnica Márcia Janete Colognese atribui o desempenho da equipe em Las Vegas ao planejamento e à disciplina. “Foram quatro meses de dedicação plena e muita perseverança. A equipe sacrificou as férias escolares e até as festas de fim de ano para se preparar”, disse a técnica, informando que os treinos são diários, seis vezes por semana, das 14h às 19h.

A primeira conquista internacional da Akros/Setul foi em 2012, quando foram obtidas 37 medalhas de ouro, 14 de prata e 15 de bronze. “A primeira dupla brasileira a pisar num tablado internacional em um mundial foi brasiliense. Isso é motivo de muito orgulho para o Distrito Federal”, disse a técnica.

Trabalho social

O trabalho da Akros vai além do esporte, pois com vínculos com a Secretária de Esporte, Turismo e Lazer do DF (Setul), desenvolve atividades sociais inclusivas estimulando crianças a adolescentes de regiões pobres do Distrito Federal.

“A maioria das crianças vem de escolas públicas de comunidades carentes. A ginástica acrobática acaba se transformando em um sonho possível. Essas crianças encaram o esporte com muita garra, com muita energia e o resultado é muito positivo”, ressaltou.

Exemplo

De uma geração anterior à atual, a atleta Emmilly Teles, é um exemplo. Filha da doméstica Edmilta dos Santos Silva e moradora da Estrutural, um bairro da periferia de Brasília, Emmilly iniciou sua carreira de ginasta acrobata aos 12 anos. Depois uma lesão no joelho, ela passou a ser auxiliar técnica da Akros.

“A ginástica sempre foi um sonho distante. Embora eu gostasse, nunca imaginei que conseguiria praticar. Foi a minha mãe que ficou sabendo do projeto na Estrutural e me matriculou. Este projeto me conduziu por um bom caminho, me livrou de muita coisa ruim que a gente sabe que existe. Hoje, a ginástica é tudo para mim”, relatou Emmilly Santos.

*Com Agência Estado

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Policial é morto durante tentativa de assalto na zona norte do Rio

Um policial militar foi morto na noite deste sábado (30) após ser baleado durante uma tentativa de assalto na porta de sua casa, em Engenheiro Leal, na zona norte do Rio.

O subtenente André Luiz Sampaio Correia, de 57 anos, chegou a ser socorrido no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com o 9º Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda), uma equipe da unidade foi acionada para verificar informações de disparos de armas de fogo na Rua Barbosa Rodrigues, no bairro Engenheiro Leal. No local, os militares encontraram o policial militar ferido gravemente no interior do seu automóvel.

O subtenente era lotado na Delegacia Geral de Polícia (DGP) e servia ao Programa Niterói Mais Seguro. Ele entrou na corporação em 1986 e deixa esposa e filha. Ainda não há informações sobre o seu sepultamento.

*Com Estadão Conteúdo

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Ministério Público abre inquérito para apurar rompimento de barragem em Rondônia

O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) abriu um inquérito civil público para apurar o rompimento de uma barragem em Oriente Novo, distrito do município Machadinho D’Oeste, a cerca de 350 quilômetros (km) da capital Porto Velho, ocorrido na sexta-feira (29).

Segundo informações do MP-RO, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e das polícias Militar e Ambiental estiveram no local para avaliar os danos causados na região, que fica próxima ao município de Arquimenes (RO). O rompimento deixou 100 famílias isoladas, de acordo com a Polícia Ambiental de Rondônia.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) foi notificada para que forneça os últimos relatórios de avaliação de segurança da barragem, que pertence à mineradora MetalMig. Ainda segundo o MP-RO, as licenças ambientais e de operação para o empreendimento estavam válidas.

A MetalMig alega que a barragem era composta somente por água e barro, não representando risco de contaminação do entorno por metais pesadas. A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia disse neste sábado (30) que atividades de piscicultura e mineração de cassiterita são desempenhadas na região, sendo necessária uma análise mais detida para determinar que tipo de resíduo foi despejado no meio ambiente.

*Com Agência Brasil

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Bolsonaro comemora acordos com Israel: ‘Trará muitos benefícios aos nossos povos’

Os governos do Brasil e de Israel firmaram hoje (31) cinco acordos de cooperação em áreas distintas. A cerimônia ocorreu no primeiro dia de visita do presidente Jair Bolsonaro ao país, onde ficará até a próxima quarta-feira (3).

Foram assinados acordos nas áreas de defesa, serviços aéreos, prevenção e combate ao crime organizado, ciência e tecnologia e um memorando de entendimento em segurança cibernética.

O presidente e o primeiro-ministro israelense, Benajmin Netanyahu, têm encontro privado e depois ampliado com os ministros de ambos os países. À noite, haverá uma cerimônia de homenagem a Bolsonaro, oferecida por Netanyahu e sua mulher, Sara.

Em um pronunciamento, Bolsonaro comemorou a assinatura dos acordos e agradeceu a Israel pelas “portas abertas”. O presidente ainda lembrou do apoio israelense nas buscas por sobreviventes na tragédia de Brumadinho, em janeiro. “Queria agradecer ao apoio dado a Israel aos nossos irmãos de Brumadinho por razão da tragédia que vitimou mais de 200 brasileiros”, disse.

O presidente disse que o Brasil está se aproximando de países alinhados “na fé, nas tradições e na temência a Deus”. “O casamento que estamos celebrando trará muitos benefícios aos nossos povos”, afirmou Bolsonaro.

Agenda

Na segunda-feira (1º), o presidente visitará a Unidade de Contra-Terrorismo da Polícia israelense, e participará da cerimônia de condecoração da Insígnia da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul à Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna de Israel.

Na terça-feira (2), o presidente recebe CEOs de empresas israelenses e israelenses-brasileiras, participa de encontro empresarial Brasil-Israel e almoça com os empresários. A previsão é de que o presidente retorne ao Brasil na quarta-feira (3).

*Com Agência Brasil

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Planalto distribui vídeo por Whatsapp em defesa do golpe militar de 1964

O Palácio do Planalto distribuiu neste domingo (31) um vídeo que faz uma defesa do golpe militar de 1964.

O material descreve os acontecimentos do dia 31 de março de maneira semelhante à forma como o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros tratam do assunto. Para eles, a derrubada de João Goulart do poder, que marcou o início do período de 21 anos de ditadura militar no Brasil, foi um movimento para conter o avanço do comunismo no País.

“O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz o apresentador do vídeo. Hoje, o golpe completa 55 anos.

A peça, que tem pouco menos de dois minutos e não traz a indicação de quem seria seu autor, foi distribuída por um número oficial de WhatsApp do Planalto, usado pela Secretaria de Comunicação da Presidência para o envio de mensagens de utilidade pública, notícias e serviços do governo federal. Para receber os conteúdos, os jornalistas precisam ser cadastrados no sistema.

A assessoria de imprensa do Planalto foi procurada e, como resposta, disse que o Planalto não irá se pronunciar. A equipe também confirmou que o canal usado para disparar o vídeo é mesmo oficial. “Sobre o vídeo a respeito do dia 31 de março, ele foi divulgado por meio de nosso canal oficial do governo federal no WhatsApp. O Palácio do Planalto não irá se pronunciar”.

O mesmo vídeo foi compartilhado hoje mais cedo no Twitter pelo deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Num dia como o de hoje o Brasil foi liberto. Obrigado militares de 64! Duvida? Pergunte aos seus pais ou avós que viveram aquela época como foi?”, diz Eduardo no post que anuncia o vídeo.

Um dos trechos do material afirma que “era, sim, um tempo de medo e ameaças, ameaças daquilo que os comunistas faziam onde era imposto sem exceção, prendiam e matavam seus próprios compatriotas” e “que havia, sim, muito medo no ar, greve nas fábricas, insegurança em todos os lugares”.

Diante disso, conta o apresentador, o Exército foi “conclamado” pelo povo e precisou agir. “Foi aí que, conclamado por jornais, rádios, TVs e, principalmente, pelo povo na rua, povo de verdade, pais, mães, igreja que o Brasil lembrou que possuía um Exército Nacional e apelou a ele. Foi só aí que a escuridão, graças a Deus, foi passando, passando, e fez-se a luz”.

O apresentador convida as pessoas a conhecer essa verdade buscando mais detalhes e depoimentos nos jornais, revistas e filmes da época. Na parte final, o vídeo é concluído sob o Hino Nacional, e um outro narrador, agora apenas com voz e sem imagem, diz: “O Exército não quer palmas nem homenagens. O Exército apenas cumpriu o seu papel”.

Celebrações

No sábado, a Justiça Federal cassou liminar que proibia o governo de promover os eventos alusivos ao golpe de 1964. A decisão foi da desembargadora de plantão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Maria do Carmo Cardoso. Apesar de “reconhecer a sensibilidade do tema em análise”, ela decidiu que a recomendação do presidente Bolsonaro para comemorar a data se insere no âmbito do poder administrador.

“Não visualizo, de outra parte, violação ao princípio da legalidade, tampouco violação a direitos humanos, mormente se considerado o fato de que houve manifestações similares nas unidades militares nos anos anteriores, sem nenhum reflexo negativo na coletividade”, escreveu a magistrada.

A liminar havia sido concedida na noite de sexta-feira, 29, pela juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ainda na sexta e, na manhã de sábado, saiu a sentença da desembargadora.

Antecipando-se à data, o Exército realizou na semana passada no Comando Militar do Planalto, em Brasília, cerimônia para relembrar o 31 de março. Na solenidade, em que esteve presente o comandante da Força, general Edson Leal Pujol, o episódio foi tratado como “movimento cívico-militar”. Os oito comandos do Exército também já realizaram semana passada cerimônias alusivas ao 31 de março.

Conforme revelou o Estadão, Bolsonaro orientou os quartéis a celebrarem a data histórica, que havia sido retirada do calendário de comemorações das Forças Armadas desde 2011, no governo de Dilma Rousseff. A determinação de Bolsonaro foi para que na data as unidades militares fizessem “as comemorações devidas”.

*Com Estadão Conteúdo

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Policiais do Rio poderão receber recompensas do Disque-Denúncia

Os policiais civis e militares do Rio de Janeiro que prenderem procurados pela Justiça poderão receber a recompensa do Disque-Denúncia.

A Lei 8320/19 foi sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (29).

De autoria do deputado Fábio Silva (DEM), a lei estipula que o prêmio seja pago caso haja a divulgação prévia da recompensa e que a captura do foragido tenha sido feita com meios próprios da corporação. Caso a ação seja feita por mais de um agente, o prêmio deverá ser dividido em partes iguais.

A recompensa não valerá quando os policiais utilizarem informações dadas por terceiros ao Disque-Denúncia.

*Com Agência Brasil

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Bolsonaro explica escritório brasileiro em Jerusalém: ‘Voltado para ciência, tecnologia e inovação’

O presidente Jair Bolsonaro anunciou neste domingo (31) a abertura de um escritório comercial brasileiro em Jerusalém. “Será um escritório de negócios voltado para ciência, tecnologia e inovação”, explicou em um pronunciamento com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Antes da fala de Bolsonaro, Netanyahu comemorou a abertura do escritório em Jerusalém e afirmou que este seria o primeiro passo para uma embaixada brasileira na cidade.

A abertura do escritório em Jerusalém havia sido anunciada horas antes do pronunciamento pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Yisrael Katz, pelo Twitter. “Obrigado por abrir um escritório diplomático em Jerusalém! Israel e Brasil são verdadeiros amigos, com valores comuns, e fortaleceremos a cooperação entre os nossos países”, comemorou.

Durante a campanha presidencial, Bolsonaro prometeu que iria transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém. O presidente, no entanto, não cumpriu a decisão após reações negativas dos países árabes que têm parcerias comerciais com o Brasil.

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Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 15 milhões no próximo prêmio

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2138 da Mega-Sena realizado neste sábado (30). O prêmio acumulou e deve chegar a R$ 15 milhões no próximo sorteio, que será na próxima quarta-feira (3).

As dezenas sorteadas foram: 04 13 14 21 30 34

Cinquenta e nova apostas acertaram a Quina e vão receber R$ 36.206,08 cada.

Na Quadra, foram 4.532 apostas acertadoras, que ganharam R$ 673,35 cada.

A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer casa lotérica do país.

*Com Agência Brasil

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Israel contradiz Heleno e anuncia que Brasil abrirá escritório diplomático em Jerusalém

O Brasil abrirá um escritório diplomático em Jerusalém como extensão da embaixada em Tel Aviv, anunciou neste domingo (31) o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, durante a visita oficial que o presidente Jair Bolsonaro iniciou neste domingo em Israel.

“Obrigado por abrir um escritório diplomático em Jerusalém! Israel e Brasil são verdadeiros amigos, com valores comuns, e fortaleceremos a cooperação entre os nossos países”, escreveu Katz nas redes sociais, horas antes de Bolsonaro participar de uma entrevista coletiva com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na qual deve ser feito o anúncio oficial.

O presidente brasileiro tinha prometido durante a campanha eleitoral, seguindo os passos dos Estados Unidos, a polêmica mudança da missão diplomática para a Cidade Santa, cuja parte oriental palestina está ocupada e anexada, em contradição às resoluções da ONU.

Contradição

O anúncio de Katz vem depois do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, descartar a possibilidade do anúncio da abertura de um escritório brasileiro em Jerusalém durante a viagem.

Em conversa com jornalistas em Israel, o general afirmou que o anúncio não estava nos planos.

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Eslováquia elege primeira presidente mulher de sua história

A Eslováquia concluiu seu processo eleitoral neste sábado (30) com a realização do segundo turno do pleito, que resultou na vitória da advogada de direitos cidadãos, anti-corrupção e pró-União Europeia Zuzana Caputová, de 45 anos.

Com a vitória, ela será a primeira presidente mulher da história do país. Caputová superou o vice-presidente Maros Sefcovic, obtendo 58,3% dos votos contra 41,7% do adversário. O oponente ocupava o cargo de comissário da União Europeia para a Saúde.

Duas semanas atrás, no primeiro turno, ela havia saído com o melhor desempenho. E confirmou o apoio do eleitorado. Após a divulgação do resultado, agradeceu pela votação não somente em eslovaco, mas em línguas de minorias, como o húngaro e o romani.

O gesto simbólico é exemplo da campanha da nova presidente, marcada pela defesa da diversidade e contra discurso de ódio. No agradecimento, Caputová destacou ter chegado ao resultado sem golpes baixos verbais, agressões e uma retórica populista.

O eleitorado eslovaco, assim, foi de encontro ao movimento na Hungria, onde o presidente Viktor Orbán promove discurso anti-União Europeia e nacionalista.

Segundo a Deutsche Welle, o sucesso da nova mandatária eslovaca faz parte de um movimento reformista liberal crescendo na Europa Central que prega valores como Estado de Direito e transparência, justiça social e solidariedade. Na Eslováquia, este ganhou corpo com protestos após o assassinato de um jornalista investigativo Jan Kuciak e sua noiva, Martina Kusnirová, em fevereiro do ano passado.

*Com Agência Estado

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Petição popular para cancelar o Brexit supera 6 milhões de assinaturas

O pedido lançado na internet para cancelar o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, superou neste domingo (31) a marca de 6 milhões de assinaturas, o que a transforma na demanda popular mais votada no Reino Unido.

Em cumprimento da legislação vigente, o pedido, impulsionado pela britânica Margaret Anne Georgiadou no site de pedidos ao governo e ao parlamento, será debatido amanhã pelos deputados, mas isto será apenas um ato simbólico, pois não existirá uma votação a respeito.

Em sua resposta aos signatários da solicitação, o governo afirmou há poucos dias que não tem qualquer intenção de revogar o artigo 50, cuja ativação em 29 de março de 2017 iniciou dois anos de negociações com Bruxelas para a saída do país da União Europeia (UE).

“Honraremos o resultado do referendo de 2016 e trabalharemos com o parlamento para aprovar um acordo que assegure a saída da União Europeia”, disse o governo, que acrescentou que a revogação do artigo “solaparia a democracia”.

O Reino Unido deveria ter deixado o bloco europeu na sexta-feira, 29 de março, mas solicitou uma prorrogação do prazo porque a Câmara dos Comuns do parlamento ainda não aprovou um acordo de saída.

A primeira-ministra, Theresa May, planeja submeter seu acordo à votação pela quarta vez nesta semana, após três derrotas anteriores, enquanto os deputados tentarão estabelecer um caminho alternativo amanhã através de votações indicativas.

Em 2016, uma petição que reivindicava a realização de um segundo referendo, depois do que deu a vitória ao Brexit, reuniu 4,2 milhões de assinaturas.

*Com EFE

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Homem mata a tiros 2 membros da oposição durante eleições municipais na Turquia

Um homem atirou contra dois integrantes de um partido de oposição na Turquia, que acabaram morrendo, em uma seção eleitoral na cidade de Malatya, no leste do país, em um de vários incidentes violentos registrados durante as eleições municipais, neste domingo (31).

Em comunicado, o presidente do partido Saadet (SP, na sigla em turco), Temel Karamollaoglu, informou sobre o incidente, quase no mesmo momento em que o ministro do Interior, Suleyman Soylu, dizia à imprensa que a votação transcorria pacificamente.

“Em Poturge, um distrito de Malatya, dois membros de nosso partido, um dos quais era observador da votação, morreram”, disse o líder do SP, um partido islamita moderado e aliado da principal força de oposição no país, o social-democrata Partido Republicano do Povo (CHP, na sigla em turco).

A nota explica que o ataque foi cometido por um primo do candidato do partido governamental, o Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), que disparou contra os observadores quando estes se opuseram a que a votação fosse feita de forma aberta.

O homem que efetuou os disparos foi detido pela polícia, que, além disso, mobilizou um forte dispositivo de segurança em torno da escola usada como seção eleitoral.

Mais incidentes

Por outro lado, na cidade de Karapinar, na província de Diyarbakir, duas pessoas ficaram feridas, e uma delas está em estado crítico, em um enfrentamento entre dois grupos que apoiam líderes rivais.

Em outro incidente similar, em um bairro de Midyat, uma cidade da província de Mardin, no sul do país, quatro pessoas ficaram feridas e outra foi detida. Além disso, um eleitor ficou ferido em um ataque em uma delegacia de Istambul.

Cerca de 57 milhões de turcos poderão votar neste domingo para decidir o comando das prefeituras, um pleito que é visto como um teste para o governo do presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, e seu partido, o AKP.

*Com EFE

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Governo economizará R$ 15 mi com compra direta de passagens aéreas

Desde o último dia 2, os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal voltaram a comprar passagens aéreas diretamente das companhias que operam voos domésticos. A expectativa é retomar o modelo que economizava R$ 15 milhões por ano nas viagens a serviço de servidores, militares e colaboradores do governo federal.

A compra direta de passagens aéreas voltou a ser feita depois da publicação da Medida Provisória (MP) 877, na última terça-feira (26). A MP dispensa a retenção na fonte dos tributos sobre passagens aéreas compradas por meio de cartões corporativos, reduzindo o custo dos bilhetes.

A dispensa do recolhimento de tributos vigorou de 2014 a dezembro de 2017, por meio de uma lei. Em março de 2018, a MP 822 prorrogou o não recolhimento dos tributos, mas a medida provisória caducou, perdendo a validade no fim de junho do ano passado.

A volta da retenção na fonte dos tributos sobre as passagens aéreas obrigou o governo a retomar o modelo antigo de compra de bilhetes por meio de agências de viagem. De acordo com a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, a aquisição por agências custa, em média, 22% a mais que a compra direta nas companhias aéreas.

Atualmente, existem cinco empresas aéreas credenciadas para fornecer passagens diretamente ao serviço público federal: Avianca, Azul, Gol, Latam e MAP Linhas Aéreas. O próprio órgão ou entidade federal pesquisa cada compra de passagem, com a escolha do menor preço e a aplicação automática dos descontos estabelecidos pelas empresas aéreas.

De acordo com a Secretaria de Gestão, o modelo funciona na prática como uma licitação a cada compra de passagem. Os gestores podem verificar e auditar as operações por meio do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens, que armazena as pesquisas e as escolhas de viagens.

O cidadão também pode acompanhar os gastos federais com passagens aéreas por meio da ferramenta Painel de Viagens. No site, é possível acessar informações sobre viagens a serviço e o gasto com diárias de empregados públicos, servidores, militares e colaboradores do governo federal.

*Com Agência Brasil

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Bolsonaro suspende instalação de radares eletrônicos em rodovias

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (31) que suspendeu a instalação de 8 mil radares eletrônicos em rodovias federais do país. Pelo Twitter, ele explicou a medida. “Sabemos que a grande maioria destes têm o único intuito de retomo financeiro ao estado”, escreveu.

Bolsonaro ainda disse que revisará todos os contratos de radares na renovação da concessão de estradas para verificar se da fato há a necessidade da instalação deles. “Ao renovar as concessões de trechos rodoviários, revisaremos todos os contratos de radares verificando a real necessidade de sua existência para que não sobrem dúvidas do enriquecimento de poucos em detrimento da paz do motorista”, postou.

Em uma de suas lives no começo do mês, Bolsonaro já havia sinalizado que iria tomar medidas contra a instalação de radares eletrônicos em rodovias federais. “É praticamente impossível viajar sem tomar uma multa”, disse, prometendo que não será instalada mais nenhuma lombada eletrônica e que as que perderam a validade não serão renovadas.

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General Heleno se irrita com comparação entre Bolsonaro e Lula: ‘Não comparem coisas heterogêneas’

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, ficou irritado quando jornalistas o questionaram sobre o motivo de a comitiva do governo brasileiro ter visitado Israel sem considerar uma passagem pelo lado palestino, como fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando esteve na região. “Não vamos comparar, não. Pelo amor de Deus, tchau. Não comparem coisas heterogêneas”, disse, saindo do hotel onde está hospedado, neste domingo (31).

Sobre o fato de a visita ao lado palestino não constar da agenda, ele disse que “nem se pensou nisso”. Para ele, não se trata de um desequilíbrio e comparou dizendo que, também houve uma viagem presidencial ao Chile, mas que não esteve presente na Argentina, por exemplo. “Tem uma outra época para ir”, disse. “Querem fazer ilações que não são corretas”, continuou, acrescentando que há também a questão de tempo, pois não se pode ficar por um período muito extenso fora do Brasil.

Antes disso, o general havia dito que a visita da comitiva presidencial era mais do que uma cortesia, quando foi perguntado sobre se a viagem tinha esse caráter, até porque Israel passará por eleições gerais no início do próximo mês, ou se havia algum anúncio a ser feito localmente entre as partes. “Fator cortesia tem um componente desse tipo, mas aqui temos outros assuntos a tratar. Nos interessa essa aproximação com Israel, sem que isso signifique um afastamento da comunidade árabe. Isso tem que ficar muito claro”, pontuou.

O ministro não quis falar sobre uma possível retaliação de países árabes a produtos brasileiros, como o da carne de frango, por exemplo, com a aproximação com Israel. “Isso não é assunto meu, é do ministro [das Relações Exteriores] Ernesto Araújo e do presidente”, desconversou.

*Com Estadão Conteúdo

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General Heleno descarta anúncio de escritório em Jerusalém durante viagem a Israel

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, descartou a possibilidade de o governo brasileiro anunciar durante sua visita a Israel a instalação de um escritório de negócios no país. “Não está planejado declarar ainda”, afirmou neste domingo (31). O escritório passou a ser cogitado como uma forma de evitar, num primeiro momento, a polêmica transferência da Embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém

O ministro também disse que um dos principais contatos entre os países é na área de segurança, em linha com o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro na chegada a Israel.

“Não dá para adiantar porque são assuntos que têm um grau de sigilo grande. A visita aqui não quer dizer que vamos comprar, até porque hoje não estamos em condições de fazer isso, mas é lógico que Israel é desenvolvido na área de equipamento miliar. Se houver uma proposta razoável, que nos interesse, pode acontecer, mas nada específico”, explicou ao falar com jornalistas no King David Hotel, onde a comitiva presidencial está instalada em Jerusalém. “Pode também não ter [anúncio], é natural.”

O general comentou que o contato nessa área entre os dois países é grande e que os israelenses estão à frente dos avanços tecnológicos. “Temos já muito contato com eles, que estão na nossa frente por uma questão de necessidade. Sempre tivemos esse contato e a ideia é aprimorar esse contato. Hoje, a parte tecnológica evolui muito rapidamente”, considerou.

Um dos principais pontos de discussão, de acordo com ele, é com a tecnologia para dessazonalizar a água no Nordeste. “Eles têm tecnologia para colocar água permanentemente, não só com cisternas. Não é fácil”, explicou Heleno.

*Com Estadão Conteúdo

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Visita de Bolsonaro reaproxima Brasil e Israel após anos de distanciamento; entenda

Oswaldo Aranha é o nome de uma ruela perto do Mercado de Sarona, em Tel-Aviv. O ex-chanceler de Getúlio Vargas é um dos protagonistas da improvável criação de um Estado judeu na Palestina britânica. Após a 2ª Guerra, como embaixador do Brasil na ONU, ele presidiu a Assembleia-Geral que aprovou o plano de partilha do território e abriu caminho para a criação de Israel, em 1948.

Até os anos 60, o Brasil conseguiu se manter equidistante no conflito árabe-israelense, chegando até a esboçar alguma simpatia por Israel em votações no Conselho de Segurança da ONU, como a recusa em apoiar a proposta soviética de condenar o governo israelense por agressão aos vizinhos árabes na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Os choques do petróleo, no entanto, marcaram a primeira guinada da relação brasileira com a região. A partir dos anos 70, para manter o fornecimento, o governo militar levantou a bandeira do pragmatismo e se alinhou com os árabes. Foi o período mais anti-Israel da história das relações exteriores do Brasil, principalmente na presidência do general Ernesto Geisel.

No livro “O Brasil do general Geisel”, o cientista político Walter de Góes lembra um dos episódios mais marcantes da relação entre Brasil e Israel. Em novembro de 1975, a Assembleia-Geral votava a Resolução 3379, que considerava o sionismo uma forma de racismo. Depois de sinalizar o voto favorável em uma comissão preliminar, Geisel quis mudar de opinião, mas ficou tão irritado com as críticas que recebeu dos EUA que mandou o chanceler Azeredo da Silveira manter posição e condenar o sionismo.

Com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria, a diplomacia brasileira voltou a buscar uma posição equidistante na região. Embora muitas vezes crítico ao governo israelense em votações sobre direitos humanos na ONU, o Brasil teve gestos de conciliação. Em 2007, Israel foi o primeiro país a assinar um tratado de livre-comércio com o Mercosul.

Relações oscilaram nos anos petistas

Em 2010, Luiz Inácio Lula da Silva se tornou o primeiro presidente brasileiro a realizar uma visita de Estado a Israel. Seu governo, no entanto, é criticado por muitos israelenses não pela aproximação com os palestinos, mas pelo apoio dado ao Irã. Dois meses depois da viagem a Israel, Lula articulou com a Turquia um acordo nuclear com os iranianos bastante criticado pelas potências ocidentais.

O que já era percebido como ruim ficou ainda pior no governo Dilma Rousseff. Em 2014, após o Brasil emitir um comunicado condenando Israel pelo “uso desproporcional da força” em bombardeios à Faixa de Gaza, Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, respondeu com um golpe abaixo da linha da cintura.

“Esta é uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático”, disse Palmer — que não parou aí. “A resposta de Israel foi proporcional de acordo com a lei internacional. Isto não é futebol. No futebol, quando a partida termina empatada, você diz que é proporcional. Mas quando acaba em 7 a 1, é desproporcional”, afirmou o porta-voz, tirando sarro com o trauma na Copa de 2014.

É contra essa hostilidade que Jair Bolsonaro trabalha a partir de hoje, em sua visita a Israel. Dada sua afinidade com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a tarefa parece mais fácil do que a missão de Tite à frente da seleção.

*Com Estadão Conteúdo

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Polícia de Bangladesh prende donos de prédio que pegou fogo e matou 26

A polícia de Bangladesh prendeu dois donos do prédio que pegou fogo na última quinta-feira (28), em Daca, e no qual morreram 26 pessoas. Segundo as autoridades do país informaram neste domingo (31), ficou constatado que o edifício não tinha saídas de emergência.

Um dos proprietários foi preso na noite deste sábado (30) e o outro, S.M.H.I. Faruque foi detido na madrugada deste domingo (31).

“O edifício tinha falhas de engenharia e tinha algumas áreas ilegais. Também carecia de medidas de segurança contra incêndios. Os proprietários foram acusados de negligência”, declarou o detetive-chefe da polícia de Daca, Mashiur Rahman, à agência EFE. O chefe policial comentou ainda que as autoridades estão buscando o construtor do edifício, o terceiro acusado neste caso.

O incêndio

O incêndio ocorreu na última quinta-feira (28) em um dos andares inferiores do prédio, que fica localizado na zona comercial de Daca, capital bangalesa. Muitas pessoas ficaram presas dentro do edifício, já que ele não tinha portas de emergência. Além dos 26 mortos, 73 pessoas ficaram feridas.

O governo bangalês classificou as mortes como “assassinatos” e prometeu tomar medidas contra violações de segurança nos prédios.

Incêndios e desabamentos de construção são comuns em Bangladesh, um país pobre da Ásia do Sul com 160 milhões de habitantes. Muitas vezes as normas de segurança não são respeitadas.

No mês passado, mais de 70 pessoas morreram num incêndio que destruiu vários edifícios na parte antiga de Daca, onde estavam armazenados, de forma ilegal, produtos químicos. Além desse, já ocorreram outros dois grandes incêndios, com vítimas fatais.

De acordo com dados dos Serviços de Bombeiros de Bangladesh, entre 2004 e 2018, 1.970 pessoas morreram no país asiático nos 89.923 incêndios registrados nesse período.

*Com informações da Agência EFE

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Sobe para 741 o número de mortos na África após a passagem do ciclone Idai

Subiu para 741 o número de mortos na passagem do ciclone Idai pelo sudeste da África, segundo dados divulgados neste domingo (31). A tempestade atingiu Moçambique, Zimbábue e Malauí, no último dia 14.

Moçambique foi o mais atingido. Do total de vítimas, 501 foram só no país. Além disso, 840 mil pessoas foram afetadas. No Zimbábue, foram 181 mortos, e no Malauí, 59.

A ONU calcula que há mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas nos três países e afirma que é especialmente preocupante a situação das mulheres que estão grávidas na região. Isso por causa dos casos de cólera que foram registrados após a passagem do Idai. Em Moçambique, por exemplo, foram confirmados 273 casos da doença — a maior parte, 271, está concentrada na cidade de Beira.

Passagem do Ciclone

Depois de castigar o Malauí como tempestade tropical, o Idai tocou a terra perto de Beira, em Moçambique, como um ciclone, no último dia 14. No dia seguinte, se moveu para o Zimbábue.

A área central de Moçambique ficou devastada. Conter o avanço do cólera e a possível expansão de outras doenças se transformou em uma das prioridades dos serviços de emergência e das equipes de ajuda humanitária.

Embora o acesso a essas áreas melhore a cada dia, ainda restam várias comunidades às quais é impossível chegar porque o terreno pantanoso não permite a aterrissagem de helicópteros.

*Com informações da Agência EFE

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Ultrapassei o limite de faturamento do MEI e agora?

É cada vez maior o número de autônomos que estão se regularizando por meio da inscrição como microempreendedor individual (MEI). Isso porque, além de formalizar o empreendimento e receber um CNPJ, o microempreendedor passa a usufruir de benefícios. Alguns deles são direitos previdenciários, baixa carga tributária e possibilidade de emissão de nota fiscal. No entanto, há […]

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FGTS: Trabalhador que pedir demissão já pode sacar o benefício? Entenda

FGTS – Uma proposta realizada ainda em 2016, por meio do projeto de lei número 392, de autoria da senadora pelo estado do Espírito Santo, Rose de Freitas (Pode), visa criar mais uma possibilidade para o trabalhador movimentar a sua conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Conforme descrito no plano, os funcionários celetistas, ou […]

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Caminhoneiros fazem carreata no PR contra preço do diesel e pela tebela do frete

Um grupo de caminhoneiros fez carreata na tarde deste sábado (30) na região metropolitana de Curitiba, no Paraná, para pedir a fiscalização da tabela do frete rodoviário e a diminuição do preço do litro do óleo diesel. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não houve interdição total do trânsito na Linha Verde, onde os caminhoneiros protestaram.

Na última quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro anunciou o lançamento do cartão-caminhoneiro. A medida visa a garantir a compra de combustível, pelos motoristas de carga, sem a variação oscilante do preço do óleo diesel — uma das principais reclamações da categoria.

Bolsonaro também citou a decisão recente da Petrobras, que anunciou que não haverá reajuste no preço do diesel em intervalos inferiores a 15 dias.

A política do frete mínimo foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o país em maio do ano passado. Na ocasião, os caminhoneiros cruzaram os braços durante xx dias, o que causou desabastecimento em vários setores.

A lei determinou que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos operacionais totais do transporte, definidos e divulgados nos termos da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios.

*Com informações da Agência Brasil

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Vai ter saque do FGTS inativo em 2019? Saiba agora

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é pago ao trabalhador em ocasiões variadas, mas milhares de pessoas puderam recebe-lo fora da data no ano de 2017: tratava-se dos seus inativos. A estratégia de liberar essa quantia serviu para que os brasileiros pagassem suas dívidas, a economia circulasse mais e, por isso, fica a dúvida: os inativos serão […]

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Revisão tributária para empresas do Simples Nacional: Entenda como funciona

Existe desconhecimento a respeito das possibilidades de recuperação de crédito por parte das empresas optantes pelo Simples Nacional. Visamos diminuir essas dúvidas com o presente texto. Vamos falar de revisão tributária e as questões envolvendo impostos de micro e pequenas empresas. Também abordando aspectos fundamentais do Compliance Tributário. Venha conosco em mais esse texto do blog Studio Fiscal para […]

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Como calcular impostos de uma empresa? Descubra agora

Você gostaria de entender melhor como calcular os impostos de uma empresa, mas ainda não sabe como? Normalmente, as notas fiscais especificam os impostos que estamos pagando, sejam de serviços ou produtos. Mas entender melhor o assunto evita que haja qualquer tipo de problema, má interpretação e até mesmo sonegação fiscal. Justamente por isso é […]

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Bolsonaro diz em hebraico que ‘ama’ Israel

Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a quem chamou de irmão, o presidente Jair Bolsonaro afirmou duas vezes em hebraico “eu amo Israel”. Bolsonaro enfatizou que a cooperação nas áreas de segurança e defesa interessam muito ao Brasil.

“Pretendemos aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos cientistas, nossos empresários e nossos turistas”, disse, depois de participar de honras militares, ouvir os hinos nacionais, fazer revista da guarda de honra e cumprimentar as delegações.

Bolsonaro agradeceu Netanyahu por ter comparecido à cerimônia de sua posse, em janeiro, e ressaltou que foi essa foi a primeira visita de um chefe de governo israelense ao país. O presidente também agradeceu a ajuda do primeiro-ministro na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, que ocorreu em 25 de janeiro. “Isso jamais será esquecido.”

Bolsonaro lembrou que Brasil e Israel se afastaram no passado, mas que agora está firmemente decidido em fortalecer a relação entre os dois países. “Mas Deus sabe o que faz, e voltamos”, disse, acrescentando que as duas nações prezam a democracia e que podem alcançar grandes feitos.

No início de sua fala, de seis minutos, Bolsonaro lembrou que seu nome também é Messias e recordou outras visitas que fez ao país, inclusive quando foi batizado no rio Jordão. “Foi uma emoção com compromisso, uma fé verdadeira, que me acompanhará pelo resto da vida”, descreveu.

Ele relatou ainda que falou várias vezes durante a campanha que Israel não é tão rico como o Brasil em recursos naturais e “outras coisas”. “Mas olha o que eles não têm e o que são. Olhe o que nós temos e o que não somos”, comparou.

O presidente também disse que dois milagres aconteceram com ele. O primeiro é estar vivo, após a facada que levou em Juiz de Fora (MG), quando ainda era candidato. O segundo foi ser eleito. “Fui eleito presidente com um clima hostil a minha pessoa, mas eu tinha uma coisa que eles não tinham: o povo ao meu lado.”

Agenda

Na tarde deste domingo (31), Bolsonaro se reúne com Netanyahu. Há previsão de uma declaração conjunta às 19h15 no horário local — 13h15 no horário de Brasília. Antes disso, o presidente deve assinar acordos entre os países.

Acompanham Bolsonaro na viagem os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque; de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes; de Relações Exteriores, Ernesto Araújo e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, além do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Brigadeiro Raul Botelho; o secretário de Agricultura e Pesca, Jorge Seif Junior; os senadores Flávio Bolsonaro (PSL-SP), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Chico Rodrigues (DEM-RR) e a deputada Bia Kicis (PSL-DF).

*Com informações do Estadão Contéudo

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MEI inadimplente sofrerá penalidades e perda de benefícios previdenciários

Além de proporcionar a formalização do negócio, o cadastro do Microempreendedor Individual (MEI) também pode garantir direitos previdenciários aos pequenos empresários. Direitos conhecidamente assegurados aos trabalhadores submetidos à CLT, como aposentadoria, salário maternidade e auxílio doença, também se estendem aos empreendedores que estão em situação regular. Em Pernambuco, no entanto, mais de 66% dos MEIs estão em débito com a Receita Federal […]

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sábado, 30 de março de 2019

Bombeiros controlam incêndio que atingiu prefeitura de Niterói; ninguém ficou ferido

O edifício da Prefeitura de Niterói (RJ) foi parcialmente afetado por um incêndio de pequenas proporções na tarde deste sábado (30). De acordo com informações do município, não houve vítimas e nem perda de documentos ou materiais.

“As chamas, que foram controladas rapidamente, começaram nas condensadoras de ar-condicionado, no terraço do prédio, durante manutenção preventiva realizada por técnicos”, diz nota divulgada pela prefeitura.

Nas redes sociais, usuários compartilharam fotos e vídeos mostrando uma fumaça escura de diversos ângulos. Foi possível avistar o incêndio inclusive da Ponte Rio-Niterói. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 15h30 pela Guarda Municipal que fazia a patrulha na região.

*Com Agência Brasil

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Em Moçambique, casos de cólera ultrapassam 270 após ciclone

Os casos de cólera entre os sobreviventes de um devastador ciclone Idai em Moçambique chegaram a 271, informaram as autoridades neste sábado (30). A cifra é quase o dobro da reportada no dia anterior.

A informação foi confirmada à agência de notícias portuguesa Lusa pelo diretor nacional de Saúde, Ussein Isse, que na quarta-feira havia dito que haviam sido registrados somente cinco casos. Não houve mortes devido à enfermidade.

O número oficial de mortos chegou a 501 neste sábado. As autoridades advertiram, no entanto, que o saldo é muito preliminar, já que à medida que as águas das inundações seguem retrocedendo mais corpos são descobertos. O ciclone atingiu o país em 14 de março.

Os casos de cólera estão concentrados na cidade portuária de Beira, onde meio milhão de residentes, especialmente os que vivem em bairros pobres, correm mais riscos.

A Organização Mundial de Saúde advertiu que pode ocorrer um “segundo desastre” em caso de as enfermidades transmitidas pela água, como a cólera, se estenderem pela região devastada. É esperado que chegue nos próximos dias um carregamento da OMS com 900 mil vacinas orais contra a doença.

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Missão brasileira viaja a Moçambique para ajudar vítimas de ciclone Idai

Vinte bombeiros da equipe de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública embarcaram, no final da noite desta sexta (29), no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para Moçambique, onde vão ajudar no resgate a vítimas do ciclone Idai.

Além da Força Nacional, farão parte da equipe mais 20 militares mineiros que atuaram nos trabalhos de salvamento do desastre em Brumadinho.

As equipes viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), levando veículos, botes e outros equipamentos fornecidos pela Força Nacional e pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

A ajuda humanitária atende a pedido feito pelo presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, ao presidente Jair Bolsonaro.

Os bombeiros da Força Nacional atuarão prioritariamente na cidade de Beira. A capital do estado de Sofala está entre as mais populosas do país e foi uma das localidades mais afetadas pelos fortes ventos, chuvas e inundações causadas pela passagem do ciclone.

Estima-se que, só em Moçambique, 1,8 milhão de pessoas tenham sido prejudicadas e precisem de alguma forma de ajuda.

*Com Agência Brasil

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Colisão de carro com cabine de pedágio deixa 1 morto e 3 feridos na Anhanguera

Uma pessoa morreu e três ficaram feridas, uma delas em estado grave, depois que o carro em que viajavam colidiu com a mureta que separa as cabines de uma praça de pedágio, no km 26 da Rodovia Anhanguera, na região de Perus, em São Paulo, na manhã deste sábado (30).

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, o condutor do veículo se aproximou do pedágio em alta velocidade e não conseguiu evitar a colisão. O automóvel ficou destruído. A praça de pedágio sofreu interdição parcial para o atendimento às vítimas.

Segundo a concessionária Autoban, que administra a rodovia, o acidente aconteceu entre os corredores das cabines de cobrança automática, o Sem Parar, na pista sentido capital.

Com o impacto, um passageiro do automóvel que viajava no banco da frente acabou morrendo na hora. O condutor do veículo, com ferimentos graves, foi levado para o Hospital São Vicente, em Jundiaí. Outras duas pessoas que viajavam no banco de trás tiveram ferimentos leves e foram atendidas no Hospital de Polvilho, em Cajamar. A identidade das vítimas não foi divulgada

No início da tarde, as duas cabines de cobrança automática onde o carro bateu ainda estavam interditadas para o trabalho da perícia. Os veículos que passariam nas cabines do Sem Parar estavam sendo desviados para as cabines de cobrança manual, mas não havia congestionamento.

Segundo a concessionária, a colisão do automóvel não causou danos significativos às cabines, que voltarão a operar assim que a perícia for concluída. A Polícia Civil vai apurar as causas do acidente.

*Com Estadão Conteúdo

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França comemora 130 anos da Torre Eiffel com música, fotos, jogos e teatro

A França celebra neste fim de semana o 130º aniversário de inauguração da Torre Eiffel com dois dias de festividades marcadas por gincanas, representações teatrais em trajes de época e música, que abrem o calendário de outras comemorações que acontecerão no decorrer deste ano.

A partir deste sábado (30), a empresa que explora o monumento mais icônico de Paris organiza jogos de pistas com enigmas e apresentações teatrais interpretados por atores caracterizados como se estivessem no século 19.

Além disso, durante as tardes de hoje e amanhã estão programadas atrações musicais com fanfarras, entre elas uma da escola de engenharia onde estudou o “pai” da Torre Eiffel, Gustave Eiffel.

Nos jardins com flores e canteiros, também foi instalada uma exposição com fotografias de grande dimensão de alguns dos 270 funcionários do monumento, e foi colocada uma placa em homenagem aos cerca de 200 operários que trabalharam em sua construção.

Mais comemorações estão programadas para 15 de maio, quando completam 130 anos da abertura do monumento ao público. Desde então, mais de 308 milhões de pessoas passaram por ali, com 6,1 milhões apenas no ano passado.

A Torre Eiffel foi inaugurada em 31 de março de 1889. Naquele dia, seu criador, Gustave Eiffel, subiu as 1.710 escadas – os elevadores levaram 10 anos para chegar – acompanhado de integrantes da prefeitura de Paris e hasteou em seu topo uma grande bandeira francesa.

O monumento, que foi a construção mais alta do mundo durante quatro décadas, até ser superado pelo arranha-céu Chrysler em Nova York em 1929, tem 324 metros de altura e sua estrutura metálica pesa cerca de 7.300 toneladas, distribuídas em 18.038 peças.

Sua construção, por ocasião da Exposição Universal de Paris, levou dois anos, dois meses e cinco dias.

Inicialmente, estava previsto que ela fosse desmontada após 20 anos, mas Eiffel trabalhou para que – apesar das muitas críticas que recebeu em seu início – suas aplicações científicas e técnicas garantissem que a torre seguisse de pé.

*Com Agência EFE

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Após 2 anos bancando manutenção, prédios desistem de jardins verticais em SP

Ainda de longe, quem anda pelo Minhocão, no centro de São Paulo, consegue ver a carranca de 50 metros de altura desenhada com plantas em tons verdes e vermelhos na lateral de um prédio que ladeia a via.

A imagem, com formas meio humanas e meio animalescas, traz, segundo as lendas ribeirinhas, “proteção e prosperidade”. No entanto, para os moradores do prédio que abriga o jardim vertical, trouxe custos e preocupação.

Sem a manutenção prevista pela Prefeitura e ajuda financeira para os custos do cuidado com a vegetação, quatro edifícios solicitaram a retirada dos painéis de plantas de suas empenas cegas (nome técnico para fachadas sem janelas ou acabamentos). Eles fazem parte dos sete prédios que, entre 2015 e 2016, tiveram jardins verticais instalados, formando um corredor verde de 4 mil m².

“Acho bonito e gosto de olhar para o jardim, mas eu e muitos outros moradores nos arrependemos de tê-lo instalado no nosso prédio”, diz Marco Antonio Mendo, síndico do Edifício Filomena, que “abriga” a carranca.

O termo de cooperação assinado entre a Prefeitura e os edifícios prevê que à administração municipal caberá “diretamente ou através de pessoa que com ela celebre termo, arcar com os custos de manutenção do jardim vertical durante o prazo de vigência da cooperação”. Diz ainda que o condomínio está isento de “qualquer obrigação nesse sentido” durante os 36 meses de vigência desse acerto – que seriam prorrogáveis por mais 24.

Os sete jardins foram instalados depois que a Prefeitura regulamentou um decreto permitindo a construtoras, que retiraram áreas verdes na cidade, fazer a compensação ambiental patrocinando a instalação de jardins.

Os termos assinados estabeleciam que a manutenção seria paga pelas incorporadoras durante os seis primeiros meses, depois ficaria a cargo da Prefeitura até o fim do contrato. “Nunca apareceu ninguém da Prefeitura aqui para fazer a manutenção. Procuramos a secretaria (do Verde e do Meio Ambiente) e disseram não ter como ajudar financeiramente”, conta Wendel Cardoso da Silva, síndico do Edifício Bonfim, que tem o maior jardim vertical, com 1.500 m² de vegetação.

Depois da instalação do painel de vegetação, o prédio de Silva teve um aumento de quase R$ 700 por mês na conta de água e de R$ 300 na de energia elétrica. O valor foi acrescentado ao condomínio dos 40 apartamentos. “Não é um valor tão alto para cada morador, mas fomos enganados, houve falta de planejamento. A gente ficou com o ônus.”

Cada um dos edifício estima gastar cerca de R$ 1 mil ao mês com a manutenção da vegetação – o que custaria R$ 84 mil ao ano para a Prefeitura. “É um valor pequeno para manter uma política ambiental importante para a cidade. Não entendo porque não se responsabilizam e arcam com os custos. O centro tem tão poucas árvores e, agora, vai ter ainda menos”, diz Vera Lucia Jesus, síndica de um prédio que decidiu manter o jardim mesmo sem a manutenção da prefeitura.

Para muitos moradores, a decisão de retirar o jardim foi reforçada após o anúncio da construção do Parque Minhocão pelo prefeito Bruno Covas, com um investimento previsto de R$ 38 milhões. “Se não há dinheiro para manter os jardins que já estão instalados, como vão manter os novos? Vai ficar tudo abandonado”, diz Mendo.

Parceria

O Movimento 90º foi contratado pelas incorporadoras para fazer a instalação dos jardins e ficou com a responsabilidade de fazer a manutenção no primeiro semestre de funcionamento. “Como a Prefeitura não estava cumprindo com o contrato, os moradores nos procuravam e nós atendíamos da forma como podíamos. Fizemos a manutenção nos últimos meses, mas juridicamente não é nossa responsabilidade”, garante Guil Blanche, fundador da entidade.

Questionada, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) não disse se fez ou não a manutenção dos jardins. Informou apenas que realizou um chamamento público em setembro de 2016, com o objetivo de conseguir parceiros para os cuidados dos painéis verdes, e que o vencedor, o Movimento 90º, desistiu da parceria. Guil afirma que os termos da documentação foram considerados abusivos por exigir um valor alto de investimento, não apenas a manutenção.

A secretaria informou que em outubro do ano passado fez novo processo de chamamento público, em que o Movimento 90º acabou novamente vencedor, mas até ontem o contrato não havia sido assinado.

*Com Estadão Conteúdo

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Megainvestidor da Apple, Warren Buffet admite que não usa iPhone

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço: a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, pode ter na Apple seu maior investimento hoje em dia.

Mas isso não significa que Buffett use um iPhone de último tipo: na quinta-feira (28), durante um evento nos EUA, o quarto homem mais rico do mundo admitiu ainda fazer ligações com um celular de Flip.

“Graham Bell me emprestou esse aparelho e esqueci de devolver”, brincou Buffett, que tem 88 anos – nasceu oito anos após a morte do inventor do telefone.

No evento, Buffett comentou que é difícil prever se os negócios revelados pela Apple no início da semana – um cartão de crédito e serviços de notícias, games e conteúdo audiovisual – darão certo. Mas ele não se mostrou preocupado. “A Apple pode se permitir um erro ou dois. Não tem graça investir uma empresa que faz tudo certo”, comentou o investidor.

“Há pessoas muito inteligentes, com muitos recursos, tentando descobrir como captar mais meia hora de seu tempo”, disse Buffett, ao comentar a rivalidade da Apple com empresas como Netflix e Amazon no setor de serviços de streaming de vídeo. Para ele, à medida que a entrega de conteúdo de entretenimento melhorar, “o público será o vencedor”.

*Com Estadão Conteúdo

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‘Coletes amarelos’ protestam pelo 20º final de semana seguido na França

Manifestantes vestidos com coletes amarelos na França se reuniram neste sábado (30) para apoiar um ativista ferido em um confronto com a polícia e mostrar que eles permanecem mobilizados contra as políticas econômicas do governo. Este é o 20º final de semana que o grupo realiza manifestações contra o governo.

Neste sábado, os manifestantes protestam em Paris, Bordeaux, entre outras cidades para continuar pressionando o presidente francês, Emmanuel Macron, para fazer mais para ajudar as classes trabalhadoras, redesenhar a política francesa ou renunciar completamente.

Eles também estão demonstrando solidariedade para o ativista Genevieve Legay, de 73 anos, que sofreu um ferimento na cabeça na cidade de Nice no final de semana passado. O promotor de Nice disse que um policial a empurrou para baixo.

*Com Estadão Conteúdo

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No Marrocos, Papa diz que barreiras físicas não resolvem questões de imigração

O Papa Francisco elogiou o Marrocos como um modelo religioso e de boas-vindas a imigrantes durante sua viagem ao país, alertando que barreiras físicas, como muros, e o medo não impedem as pessoas de exercerem seu legítimo direito de buscar uma vida melhor em outro lugar.

Em encontro com o rei Mohamed VI, Francisco disse que esperava que o Marrocos continuasse sendo um modelo de humanidade, de acolhimento e proteção aos imigrantes.

“A questão da migração nunca será resolvida aumentando as barreiras, fomentando medo dos outros ou negar assistência àqueles que legitimamente aspiram a uma vida melhor para si e para suas famílias”, disse Francisco.

Segundo o papa, “a grave crise de imigração atualmente representa uma convocação urgente para ações concretas destinadas a eliminar as causas que obrigam muitas pessoas a deixar seu país e família, muitas vezes apenas para se encontrarem marginalizados e rejeitados”, declarou.

*Com Estadão Conteúdo

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Governo autoriza aumento de até 4,33% no preço de medicamentos a partir de domingo

O governo federal autorizou reajuste de até 4,33% no preço dos remédios para 2019, já a partir deste domingo (31).

O aumento está publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) de ontem em decisão da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). “As empresas produtoras de medicamentos poderão ajustar os preços de seus medicamentos em 31 de março de 2019, nos termos desta resolução”, diz o ato.

Diferentemente de anos anteriores, o reajuste em 2019 será linear para todos os tipos de medicamentos. Este ano, o aumento ficará um pouco acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado de março do ano passado até fevereiro deste ano, esse índice foi de 3,89%.

O Ministério da Saúde explica em nota que o porcentual não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste. Com isso, cada empresa pode optar por aplicar o índice total ou menor.

“Será uma correção igualitária para os três grupos de insumos: os de maior concorrência, concorrência moderada e concentrada”, diz a pasta. De acordo com o ministério, mais de 12 mil apresentações de medicamentos são comercializadas no Brasil.

Monitoramento

Outra resolução da Cmed, também publicada no Diário Oficial extra, dispõe sobre o monitoramento e liberação de critérios para o estabelecimento ou ajuste de preços dos medicamentos isentos de prescrição médica, medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e anestésicos locais injetáveis de uso odontológico.

A norma “aplica-se a quaisquer pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado que atuem no mercado de medicamentos, dentre as quais, as empresas produtoras de medicamentos, representantes, distribuidoras de medicamentos e o varejo”.

Dentre outros pontos, a resolução classifica em três grupos os medicamentos passíveis de monitoramento e liberação dos critérios de estabelecimento ou ajuste de preços.

*Com Estadão Conteúdo

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Após críticas, Ernesto Araújo volta a identificar nazismo como de esquerda

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, voltou neste sábado (30) a identificar o nazismo como um movimento de esquerda, em artigo publicado em seu blog pessoal, duas semanas depois de ter feito essa mesma associação em entrevista ao canal do YouTube Brasil Paralelo. O artigo foi publicado após especialistas reagirem com críticas a esse trecho da entrevista

“Eu opinei que o nazismo é de esquerda, e imediatamente a esquerda (junto com o mainstream por ela dominado sem o saber) chegou correndo com seus extintores de incêndio, ou melhor, seus extintores de verdade, tentando apagar essa ideia”, afirma o ministro, no início do seu artigo, compartilhado por ele em sua conta no Twitter.

No texto, Araújo defende em seguida que é fácil notar que “o nazismo tinha traços fundamentais que recomendam classificá-lo na esquerda do espectro político.”

“O nazismo era anti-capitalista (sic), anti-religioso (sic), coletivista, contrário à liberdade individual, promovia a censura e o controle do pensamento pela propaganda e lavagem cerebral, era contrário às estruturas tradicionais da sociedade. Tudo isso o caracteriza como um movimento de esquerda”, argumenta. “Portanto, o nazismo era anti-liberal (sic) e anti-conservador (sic). A esquerda também é anti-liberal (sic) e anti-conservadora (sic)”, diz.

“Já a direita foi em alguns casos anti-liberal (sic) (durante o Século XIX na Europa, por exemplo), em outros casos anti-conservadora (sic) (ou pelo menos não-conservadora, indiferente aos valores conservadores, como no caso do neoliberalismo recente), mas nunca foi anti-liberal (sic) e anti-conservadora (sic) ao mesmo tempo. Em tal sentido, o nazismo se sente muito mais confortável no campo da esquerda do que no da direita”, compara.

Na entrevista ao canal Brasil Paralelo, ele afirmou que nazismo e fascismo são resultados de “fenômenos de esquerda”. “Eles, de certa forma, sequestraram esse sentimento (do nacionalismo). É muito a tendência da esquerda: pega uma coisa boa, sequestra, perverte e transforma em coisa ruim. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda. É a mesma lógica”, diz.

A declaração do chanceler ao canal repercutiu negativamente na principal emissora de TV pública da Alemanha, a Deustche Welle. Em texto publicado na quinta-feira, na versão do seu site em português, a emissora afirma que as falas de Araújo vão contra o consenso acadêmico sobre o tema e ressalta que essa discussão é inexistente entre historiadores sérios do país. “Há décadas não restam mais dúvidas, nos âmbitos acadêmico, social e político, sobre a natureza de extrema direita do nazismo”, diz a reportagem.

Para o jornalista do “O Estado de S. Paulo” e historiador Marcos Guterman, o nazismo não pode ser qualificado como de esquerda em nenhuma circunstância. Em geral, quem usa esse discurso se vale do nome da legenda nazista: Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Há grupos na internet que costumam reproduzir essa ideia. “Mas é outro contexto. Não tem nada a ver com o socialismo marxista. Tem a ver com o sentido da totalidade da sociedade alemã”, afirmou ele

Para Guterman, se trataria de uma argumentação insustentável cujo único objetivo seria o de mobilizar a militância. “Ele está respondendo a um pensamento do eleitor.” Em entrevista à Deustche Welle no ano passado, o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, chegou a afirmar que essa discussão “não tinha base honesta”.

O professor alemão Oliver Stuenkel, da área de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), diz que a afirmação faria parte do “submundo das conspirações”. Para Stuenkel, a argumentação de Araújo traz constrangimento, mas há o entendimento de que ela não representa a totalidade do governo.

*Com Estadão Conteúdo

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Venezuela tem dia de protestos liderados por Guaidó e Maduro após novo apagão

Apoiadores do líder da oposição venezuelana Juan Guaidó e do ditador, Nicolás Maduro, realizam manifestações neste sábado (30) na capital da Venezuela, Caracas, e em outras regiões.

Guaidó se dirigiu a uma multidão em Los Teques, uma cidade perto de Caracas, enquanto os legalistas de Maduro se reuniram para o que foi anunciado como uma manifestação “antiimperialista” na capital.

Essas manifestações de duelo se tornaram um padrão nas últimas semanas, uma vez que os grupos opostos disputam o poder em um país atingido por turbulência econômica e crise humanitária.

As manifestações ocorrem um dia depois da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho dizer que está pronta para entregar ajuda à Venezuela no próximo mês. O grupo humanitário diz que permanecerá neutro e advertiu ambos os lados no conflito venezuelano para não interferir com a distribuição de ajuda.

Desde ontem à noite, um novo apagão acontece na Venezuela e já se prolonga por 14 horas em vários estados do país, sem que as autoridades tenham se pronunciado a respeito até o momento.

O corte de energia atingiu quase todo o país por volta das 19h de sexta-feira (horário local, 20h em Brasília), e atualmente se mantém em estados da região oeste, como Barinas, Trujillo e Zulia, conforme relatos de moradores ouvidos pela Agência Efe.

Em várias cidades, o serviço de energia apresentou falhas nas últimas horas, como aconteceu ontem à noite durante vários segundos antes do corte definitivo, que de acordo com a imprensa local afetou 21 dos 23 estados.

Em Caracas, o metrô está inoperante, como no apagão do dia 7.

No último blecaute, Nicolás Maduro responsabilizou os Estados Unidos e à oposição venezuelana pela “sabotagem” no fornecimento de energia. Ele afirmou que foram realizados ataques “eletromagnéticos” e “com fuzil de longa distância” contra o sistema elétrico.

A oposição venezuelana culpa o governo por erros no sistema, assegurando que a inaptidão e a má gestão dos milionários recursos destinados ao setor elétrico foram as causas reais do problema.

*Com Estadão Conteúdo e Agência EFE

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Bolsonaro embarca para Israel para encontro com Netanyahu

O presidente Jair Bolsonaro embarcou na tarde deste sábado (30) para Israel, onde fará uma visita oficial de três dias. A chegada em Tel Aviv, capital do país, será na manhã deste domingo (31). Ao deixar o Palácio da Alvorada com destino à Base Aérea de Brasília, Bolsonaro desceu do carro e cumprimentou um grupo de pessoas que estavam no local.

O tempo total de voo até Israel é de aproximadamente 20 horas. Uma escala será realizada em Las Palmas, ilha espanhola, próxima ao norte da África, para reabastecimento da aeronave.

Nesta sexta (29), o presidente disse, no Twitter, que os compromissos em Israel “serão de grande importância para o Brasil”. Segundo Bolsonaro, serão negociados acordos nas áreas de ciência, tecnologia e defesa, entre outras. “Ótimas expectativas. Israel é uma nação amiga e juntos temos muito a somar”, afirmou.

No domingo, Bolsonaro e sua comitiva serão recebidos, às 10h (horário local), no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv. Em seguida, o presidente se deslocará para Jerusalém, onde terá uma reunião ampliada com o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Também participará da assinatura de acordos de cooperação e de um jantar oferecido pelo primeiro-ministro.

Na segunda-feira (1º), o presidente vai condecorar com a Insígnia da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul os soldados israelenses que participaram das equipes de salvamento do desastre em Brumadinho e visitará o Muro das Lamentações e a Basílica do Santo Sepulcro.

Na terça-feira (2), Bolsonaro toma café da manhã com dirigentes de startups brasileiras e israelenses e depois participa de um encontro entre empresários dos dois países. O presidente deve ainda visitar uma exposição de produtos de empresas de inovação e um centro industrial de alta tecnologia.

O presidente retorna ao Brasil na quarta-feira (3). Antes do embarque, ele deve se reunir com brasileiros que residem na cidade israelense de Raanana.

Bolsonaro será acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

*Com Agência Brasil

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