A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor comprova o “novo normal” de preços nos supermercados de São Paulo. Com bom desempenho nas vendas, os produtos de limpeza e alimentação subiram e se mantém em outro patamar aos consumidores. O diretor da Proteste, Henrique Lian, compara levantamento realizado em julho sobre os preços praticados no mês de maio. “Alguns produtos tiveram sim uma diminuição de preço, por exemplo, o papel higiênico está 8% mais barato do que em maio, o açúcar refinado 6% e o feijão carioca 3%. Mas vamos lembrar que feijão carioca tinha tido um aumento de 66% acima da inflação de 2019 para 2020 e a justificativa, naquele período, era que o produto estava na entre safra e os consumidores tinham ido ao supermercados estocar feijão. As condições mudaram, ele não está entre safra e ele só diminui 3%. Portanto, temos que concluir que eles mudaram o patamar de preço do feijão.”
E vale a regra básica da pesquisa de preços. “Outros alimentos tiveram aumento, leite integral puxando a lista custando mais 11% em relação a maio desde mesmo ano. O arroz branco mais 8%, água sanitária mais 6%. E também se destaca a grande variação de preços de um produtos em mercados diferentes. O consumidor pode pagar até 64% a mais se não pesquisar direito. A boa notícia é que os estabelecimentos estão cuidando bastante das questões sanitárias, exigindo uso de máscaras, distribuindo álcool gel e a esmagadora maioria está higienizando os carrinhos de compra após casa uso”, afirma. A Proteste conferiu os valores de 10 itens da cesta básica, em 50 supermercados de São Paulo.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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