sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Governo dos EUA dá 15 dias de prazo para TikTok vender operações no país

O governo dos Estados Unidos concedeu nesta sexta-feira, 13, uma prorrogação de 15 dias à ByteDance, proprietária do TikTok, para vender suas operações no país, o que permite à empresa chinesa continuar operando normalmente até o final deste mês. Em um comunicado, o Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA (CFIUS) declarou que a prorrogação representa um tempo adicional para que as partes resolvam este caso de forma que esteja de acordo com determinação do presidente Donald Trump. Apenas horas antes, o Departamento de Comércio do país havia emitido um aviso informando que, em conformidade com uma ordem judicial que havia bloqueado a proibição da TikTok no país, o veto não estava em vigor e, portanto, o pedido ainda estava em vigor.

Na terça-feira, a matriz chinesa da ByteDance havia pedido ao Departamento de Justiça dos EUA mais tempo para se preparar para a venda de seu popular aplicativo de compartilhamento de vídeos nos EUA, dois dias antes do prazo estabelecido pelo governo Trump. No entanto, a ordem já tinha sido bloqueada pelo Departamento de Justiça e, portanto, não havia risco real de que a proibição começasse a valer. O caso remonta a agosto, quando Trump emitiu uma ordem executiva dizendo que os negócios da TikTok nos Estados Unidos devem ser vendidos a uma empresa americana e que, de outra forma, seriam vetados. Concretamente, foi estabelecido ontem que o uso do TikTok seria completamente proibido no país, algo que mais tarde foi derrubado pela justiça e que finalmente não aconteceu.

Trump argumenta que quer impedir que os dados dos americanos que usam o aplicativo sejam compartilhados com o governo da China, algo que a ByteDance sempre deixou claro que jamais faria. Em setembro, as empresas americanas Oracle e Walmart concordaram em assumir uma participação de 20% na TikTok Global, uma nova empresa sediada nos EUA que administraria o serviço de aplicativos em todo o mundo, embora ainda não tenha sido negociada a participação que a ByteDance continuará tendo. As negociações para fechar o acordo, porém, ainda estão em andamento.

*Com informações da EFE

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Joe Biden vence Donald Trump por 306 a 232 delegados

Veículos da imprensa americana como a The Associated Press, NBC e The New York Times projetaram a vitória do democrata Joe Biden no estado da Geórgia e de Donald Trump na Carolina do Norte, chegando a um resultado final de 306 a 232 delegados nas eleições dos Estados Unidos. O democrata, no entanto, foi anunciado como o novo mandatário do país há seis dias, quando venceu na Pensilvânia, ultrapassando os 270 delegados no colégio eleitoral. A Geórgia foi o quinto estado conquistado por Trump em 2016 que Biden conseguiu levar em 2020. Arizona, Wisconsin, Michigan e Pensilvânia foram os outros quatro. Com isso, Biden é o primeiro democrata a vencer na Geórgia desde 1992. No entanto, devido à diferença inferior a 0,5% entre os dois candidatos, o estado, cumprindo uma lei, iniciou a recontagem manual dos votos eleitorais nesta sexta-feira, e o processo pode levar cinco dias. 

Hoje mais cedo, Biden também venceu no estado do Arizona com 49,40% contra 49,06% de Donald Trump. O resultado levou o presidente eleito aos 290 delegados, enquanto Trump tinha 217. Para ser eleito, o candidato precisava de, no mínimo, 270 delegados. Biden é apenas o segundo democrata a vencer no Arizona desde 1948, quando Harry Truman também saiu vitorioso. Washington, Rhode Island, Connecticut, Nova York, Delaware, Distrito de Colúmbia, Arizona, Nevada, Oregon, Colorado, Novo México, Minnesota, Wisconsin, Illinois, Michigan, Pensilvânia, Maine, New Hampshire, Havaí, Vermont, New Jersey, Maryland, Virginia e Geórgia votaram, em sua maioria, pela eleição de Biden. Já os estados de Idaho, Montana, Wyoming, Utah, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska, Oklahoma, Texas, Iowa, Missouri, Arkansas, Louisiana, Indiana, Ohio, Kentucky, Tennessee, Alabama, Mississipi, Luisiana, Flórida, Carolina do Sul, Alasca e Carolina do Norte foram a favor da reeleição de Trump.

Fraudes

Durante o primeiro discurso desde que veículos de imprensa norte-americanos projetaram uma vitória de Joe Biden na corrida pela Casa Branca, Trump afirmou nesta sexta que não sabe se estará na presidência do país daqui a algum tempo. Na sua fala, Trump também disse que, durante sua administração, o país não entrará em lockdown. O republicano ainda não reconheceu sua derrota e tem feito uma série de acusações de fraude eleitoral. Algumas delas se materializaram em processos judiciais, concentrados principalmente no Arizona, na Geórgia, no Michigan, em Nevada, na Pensilvânia e em Wisconsin, estados-chave para cravar o vencedor da disputa. Até agora, o presidente já teve pelo menos três pedidos negados, enquanto no mínimo quatro ações ainda estão sendo analisadas pelas autoridades responsáveis.

No entanto, autoridades eleitorais americanas informaram em um comunicado nesta quinta-feira, 12, “não haver evidência” de que votos foram perdidos ou alterados, ou que os sistemas de votação tenham sido corrompidos nas eleições presidenciais. O comunicado confirma reportagem do New York Times, segundo a qual autoridades de ambos os partidos em todos os Estados americanos afastaram a possibilidade de fraude. “As eleições de 3 de novembro foram as mais seguras da história americana”, informaram as autoridades nacionais e estaduais responsáveis por dar segurança ao processo eleitoral, contradizendo as alegações dos republicanos e da Casa Branca. “Não há evidência de que qualquer sistema de votação tenha deletado ou perdido votos, tenha alterado votos ou que tenha sido comprometido de alguma forma”.

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Em discurso, Trump diz que pode não estar na presidência no futuro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, durante pronunciamento nesta sexta-feira,13, que não sabe se estará na presidência do país daqui a algum tempo. Este foi o primeiro discurso dado pelo republicano desde que veículos de imprensa norte-americanos projetaram uma vitória de Joe Biden na corrida pela Casa Branca.  Durante sua fala, Trump também disse que, durante sua administração, o país não entrará em lockdown. “Essa administração não fará um lockdown. Espero que, o que quer que aconteça no futuro, quem sabe qual administração será, eu acho que o tempo dirá, eu posso dizer a vocês que essa administração não fará um lockdown”, afirmou o republicano, dando a entender que começa a encarar a possibilidade de ter que deixar o cargo.

No discurso, Trump também falou sobre a pandemia de Covid-19, dizendo que o governo conseguiu garantir acesso a respiradores e que existem cerca de dois mil leitos disponíveis. O republicano também afirmou que, com a produção e distribuição da vacina, o número de casos irão cair “em uma questão de meses”. Desde sábado, o presidente havia adotado uma postura de não reconhecer a derrota na eleição presidencial. Através de seu perfil no Twitter, o republicano contestou resultados que apontavam sua derrota e disse ter vencido o pleito. Com o fim da apuração, Trump conquistou 232 delegados do colégio eleitoral, contra 306 conquistados por Biden.

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Brasil registra 40 mil casos e 713 novas mortes por Covid-19

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 40.113 casos e 712 novas mortes por Covid-19. Com isso, o número total de infectados desde o começo da pandemia é de 5.819.496 enquanto que o total de vítimas fatais é de 164.946. Mais uma vez, o boletim veio incompleto, uma vez que o Paraná não teve seus números atualizados por problemas técnicos no DataSUS. As informações foram divulgadas pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) através de um boletim publicado às 18h desta sexta-feira, 13.

Os novos dados fazem com que a taxa de letalidade da doença seja de 2,8%, enquanto que a taxa de mortalidade é de 78,5 para cada 100 mil habitantes. Já a taxa de incidência para cada 100 mil habitantes ficou em 2.769,2. São Paulo, que enfrentou problemas para atualizar os dados na semana passada, é o estado mais atingido pela pandemia, com 1.162.782 casos e 40.202 mortes. No momento, o Acre é a unidade federativa com menos casos da doença, com 32.661 infectados. Roraima, por sua vez, é o estado com menos vítimas, tendo registrado 705 mortes causadas pela doença.

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Protocolos garantem segurança na votação, mas autoridades fazem apelo contra celebrações

O Dalmir Junior já está preparado para votar no domingo, 15. Além da máscara e do álcool em gel, o empresário de 24 anos vai levar uma caneta para assinar o caderno de votação. O Dalmir também será fiscal no dia do pleito, o que exige cuidados ainda maiores. “Apesar de ser fiscal e ter que instruir as pessoas, tem que manter o distanciamento e evitar conversar com pessoas sem necessidade. A gente sabe que é um momento difícil, mas não podemos deixar de exercer a democracia. Claro que temos medo, mas não podemos deixar de votar e escolher o futuro das nossas cidades.”, aponta. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada brasileiro deve ficar atento aos sintomas do coronavírus. Para quem estiver com febre ou se infectou até 14 dias antes das eleições, a recomendação é não sair de casa. A distância de um metro e meio entre as pessoas dentro dos locais de votação também deve ser respeitada.

O coordenador do centro de contingência da Covid-19 em São Paulo, José Medina, reforça a importância de evitar aglomerações em celebrações ao longo do domingo. “A recomendação nossa é para que as pessoas não se aglomerem no momento de ir para votação e depois quando termina também ou nos movimentos de comemoração porque o resultado no brasil sai em poucas horas.
 Esse tipo de comemoração, de vitória, é um momento em que as pessoas descuidam do distanciamento, do uso de máscaras e pode gerar algum tipo de transmissão e contágio”, lembra. Para a microbiologista Natália Pasternak, não há motivo para pânico entre a população. Ela ressalta que, se todos os protocolos sanitários forem seguidos, é possível votar de maneira segura.

“Os cuidados são os mesmos que a gente tem que ter toda a vez que a gente sai, sempre de máscara, sempre evitando aglomeração, tomando cudiado de ficar longe das outras pessoas. Então em encare a votação como uma atividade essencial, como se você estivesse cumprindo uma atividade que você não pode deixar de fazer, porque exercer a cidadania é algo que você não pode deixar de fazer. Dá para fazer seguindo todos os cuidados”, pontua. Para reduzir o risco de contágio, o Tribunal Superior Eleitoral ampliou em uma hora o horário de votação: este ano, as seções eleitorais estarão abertas das 7h às 17h. As três primeiras horas do dia serão preferenciais para as pessoas com mais de 60 anos. Também será possível votar ou justificar a ausência com o aplicativo e-Título, desde que o eleitor já tenha feito o recadastramento biométrico e que a via digital apresente a fotografia.

*Com informações da repórter  Letícia Santini

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São Paulo recebe 16ª edição anual da Mostra Internacional do Cinema Negro

Em celebração ao mês da consciência negra, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo realiza a 16ª edição anual da Mostra Internacional do Cinema Negro. Por causa da pandemia de Covid-19, o projeto, que valoriza a cultura afro-brasileira, está sendo exibido integralmente em plataformas digitais. Desenvolvido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Coleção Africanidade e Celso Prudente Gargântua Produções, a mostra tem a curadoria de todas as minorias vulneráveis, com acervo do cinema brasileiro ao que se refere à biodiversidade e à diversidade.

Para o professor e curador da Mostra, Celso Luiz Prudente, o projeto acadêmico e cultural reafirma positivamente o compromisso ético e militante, além de promover a luta contra o racismo. Este ano, a mostra tem como grande homenageado o compositor Zé Keti e recupera a memória dos diretores José Carlos Bule e Anselmo Duarte e também dos atores Grande Otelo e Ruth de Souza. São dezenove filmes inéditos dentro da programação e exibidos pelo canal do Youtube do MIS. O diretor cultural do MIS, Cleber Papa, conta que a mostra é o destaque da programação desta semana que se estenderá até domingo. Durante o evento, sessões e fóruns vão ser abertos ao público para conversas online.

*Com informações da repórter Silene Dias

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Azul oferecerá ‘seguro Covid-19’ a clientes que viajarem à Europa e aos EUA

O setor aéreo busca alternativas para tentar minimizar os efeitos da pandemia do coronavírus. Companhias estão apostando em ferramentas para reconquistar a confiança dos passageiros. Um seguro-viagem com cobertura para despesas em caso de Covid-19 tem sido um dos atrativos para recuperar os usuários que ainda tem receio de voar. Algumas empresas do exterior saíram na frente oferecendo os serviços gratuitamente aos clientes. Agora as aéreas brasileiras começam a aderir concedendo o benefício a seus consumidores.

A Azul passou a fornecer gratuitamente até 31 de janeiro de 2021, àqueles que têm como destino Europa e Estados Unidos. Quem testar positivo para o coronavírus durante as viagens terá direito a assistência médica de até US$ 150 mil e reembolso de despesas com hospedagem e alimentação para extensão de dias no local, devido ao diagnóstico da doença. Entretanto, a pessoa terá que contatar a seguradora antes de utilizar o serviço, para que receba a indicação do hospital ou clínica que será designado. Para a professora de turismo da Universidade de São Paulo, Mariana Aldrigui trata-se de mais um elemento de auxílio na manifestação da segurança, porém a especialista alerta para a escolha dos destinos para não ter problemas.

Com o avanço da segunda onda da doença nos Estados Unidos e na Europa, muitos países retomaram as restrições de entrada de visitantes em seus territórios. A empresária, Rosângela Bittar conta que ela e sua a família estavam de malas prontas para Portugal, porém os planos tiveram que ser adiados devido ao aumento de casos no velho continente. A brasileira diz que um seguro específico para Covid-19 é algo que pode ajudar a quem viaja. O benefício serve para respaldar aqueles que precisam e têm o direito de voar para aos destinos cobertos pelas companhias que disponibilizam o produto. O seguro é válido apenas para o período que o passageiro estiver fora, limitado a um mês.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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