A eleição para a provedoria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo começa a chamar a atenção da comunidade médica, em disputa para o cargo de gestão da instituição centenária. A dívida apresentada com fornecedores, empréstimos bancários e contribuições supera a casa dos R$ 600 milhões. O candidato da chapa de situação, Vicente Renato Paolillo indica que é preciso renegociar o montante. “O governo tem que reconhecer que os juros estão exorbitantes e fora da realidade”, afirma. A instituição contava com 39 unidades, próprias ou apenas administradas pela Santa Casa, porém com a crise de 2014 o número foi reduzido para cinco. “Uma das queixas que tenho ouvido é que reduziu o atendimento. Isso tem explicação, nós perdemos, por conta da crise de 2014, diversas organizações sociais que cuidávamos e que representavam aumento no atendimento.”
A expectativa é aumentar o número de participantes nas reuniões e decisões da irmandade. Os atendimentos e doações também estão projetados no futuro do hospital, mas o desafio é elevar a capacidade da instituição. “Nós precisamos voltar a abrir as nossas postar para essas pessoas, para empresas. E outra coisa que eu gostaria de fazer é um otimizar a colaboração dos nossos irmãos remidos”, diz. Situação e oposição já travam uma disputa ferrenha por eleitores. Estão aptos a votar para a escolha do novo provedor da Santa Casa cerca de 500 irmãos, como são classificados. A previsão é que o pleito ocorra no próximo dia 25 de novembro.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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