A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou na noite desta terça-feira, 10, que recebeu o parecer do comitê internacional que analisa a ordem de paralisação dos testes com a CoronaVac, vacina de tecnologia chinesa desenvolvida no Instituto Butantan, em São Paulo. O órgão determinou que a pesquisa, que está na terceira fase, fosse pausada após a morte de um voluntário por um “evento adverso grave”. Segundo o governo de São Paulo, porém, a morte não tem relação com a aplicação da vacina. A Polícia Civil investiga o caso como possível suicídio. Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça, o órgão afirmou que a decisão foi técnica e não teve viés político.
Segundo a Anvisa, o parecer do comitê internacional foi recebido às 16h41 desta terça-feira, logo após a coletiva de imprensa realizada por membros da diretoria do órgão. “O presente documento encontra-se neste momento sob análise do grupo interno da Anvisa. Este grupo acompanha e faz todas as análises do desenvolvimento de protocolos vacinais, sob a liderança da Gerência Geral de Medicamentos”, afirmou nota. O conteúdo do documento enviado pela equipe não foi divulgado pela agência até o momento. Se a eficácia da CoronaVac for comprovada, as aplicações da vacina devem começar em humanos após o término da fase 3 de estudos.
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