Senadoras e deputadas federais da bancada feminina se encontraram nesta quinta-feira (30) com o presidente Jair Bolsonaro para tratar de pautas de interesse das mulheres. Em discurso, Bolsonaro disse que “por muitas vezes vocês são o norte para nós e o ponto de equilíbrio, e a razão sempre fala muito mais alto ao lado das mulheres”.
Estavam presentes também no café da manhã o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL). Tanto Bolsonaro quanto Joice ressaltaram a importância da união de forças entre o Executivo e o Legislativo.
“A força do Executivo e do Legislativo, juntos, com todo respeito ao Dias Toffoli, é muito forte. E é muito bom termos aqui a Justiça ao nosso lado, ao lado do que é certo, do que é razoável e ao lado do que é bom para o nosso Brasil”, declarou Bolsonaro.
Joice contou que o presidente do STF exaltou o trabalho das mulheres no Legislativo, mas lembrou que a representação feminina ainda é pequena.
“Ele falou também da carreira da magistratura, onde a mulheres ocupam uma boa porcentagem até um determinado ponto, mas quando sobem para o topo da carreira, já cai o número de participação”, afirmou.
Segundo a líder, várias pautas surgiram durante a reunião, como uma proposta da deputada Clarissa Garotinho (Pros) para melhorar a lei de adoção e estimular a adoção de crianças mais velhas e com doenças raras.
“Disse ao presidente que aqui não eram pautas de mulherzinhas, eram pautas de mulheres firmes, guerreiras, aguerridas e que querem lutar por um país melhor”, frisou.
Pacto entre os três poderes
Bolsonaro voltou a falar sobre a reunião no café da manhã. “O presidente Dias Toffoli tem sido uma pessoa excepcional. Bem como o café podia estar um pouco amargo ao lado do Davi Alcolumbre e do Rodrigo Maia, mas as boas ideias e o entendimento para bem conduzirmos o destino da nação falaram muito mais alto naquele momento”.
Queda do PIB
A líder do governo também comentou a queda de 0,2% da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2018. Para ela, o recuo do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é “absolutamente compreensível”.
“Ainda não conseguimos a aprovação da nova previdência, isso deve acontecer até o final do semestre, e nós sabemos que, para gerar emprego e investimento, nós temos que destravar o país. Milagres não acontecem, a gente precisa fazer a economia andar.”
* Com informações da Agência Brasil
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