segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Com riscos de lesão, retorno às atividades físicas requer cuidados

O funcionário público Joni Alves da Silva não via a hora de voltar a correr no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Foram longos quatro meses de espera. Só que para que isso acontecesse, ele teve que fazer um fortalecimento no joelho para poder se movimentar melhor, já que antes da pandemia da Covid-19 ele sofreu uma lesão por fadiga muscular. Cada sessão de fisioterapia dura em média uma hora até uma hora e meia e o paciente faz agachamento, movimentos laterais com elásticos nas pernas e movimentos de equilíbrio.

Aqueles que estão em fase de recuperação de alguma lesão, como Joni Alves, sofrem um pouco mais e recebem uma liberação miofacial, que ajuda a diminuir a tensão dos músculos e facilitar no ganho de força muscular. O fundador e sócio de uma clinica de fisioterapia André Ferraz conta que o mês de junho houve uma retomada na parte econômica da empresa e o mês de julho surpreendeu devido a alta procura.

Se na área de fisioterapia ortopédica, aos poucos, as coisas vão voltando ao normal, nos hospitais e unidades de terapia intensiva nunca houve tanta contratação de fisioterapeutas respiratórios. De acordo com um levantamento de um site de classificados de empregos em todo o Brasil, o crescimento foi de mais de 4.000% de profissionais responsáveis pelo manuseio de ventiladores mecânicos e intubação de pacientes.

*Com informações do repórter Victor Morares

https://ift.tt/3i4Vgp4 https://ift.tt/2XkN7VI

Nenhum comentário:

Postar um comentário