Centenas de trabalhadores da área técnica do setor de eventos fizeram uma manifestação no domingo, 02, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. A classe, chamada de ”graxa”, agrega produção de eventos corporativos, sociais e culturais, montagem e operação de equipamentos de iluminação, som, vídeo, estrutura, cenografia, pirotecnia e efeitos. Os profissionais estão há cerca de cinco meses sem receita e sem uma definição de quando o dinheiro vai entrar. Eles pedem a liberação de uma linha de crédito dos bancos para sobreviver, é o que garante o presidente da Abrafesta, Ricardo Dias, um dos lideres da manifestação.
O carnaval foi adiado, eventos enormes como GP Brasil de F1, Lollapalooza, a festa de réveillon da Avenida Paulista foram cancelados. O presidente da Abrafesta Ricardo dias pede urgência na liberação de eventos menores, com até 100 pessoas, seguindo a recomendação da vigilância sanitária. Antes da pandemia da Covid-19, o setor de eventos movimentava anualmente R$ 250 bilhões em eventos corporativos e R$ 17 bilhões em eventos sociais dando oportunidade de trabalho a seis milhões de profissionais.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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