sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Boris Johnson estuda novo lockdown após aumento de casos de Covid-19 na Inglaterra

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, estuda decretar um novo confinamento nacional na semana que vem devido ao alarmante aumento de casos de Covid-19 nos últimos dias, segundo o jornal “The Times”. Johnson se reuniu nesta sexta-feira, 30, com o gabinete de crise, que inclui os ministros da Saúde, Matt Hancock; das Finanças, Rishi Sunak; e de Gabinete, Michael Gove, para discutir os últimos números e para considerar o endurecimento das restrições. De acordo com os últimos dados divulgados nesta sexta pelo Escritório Nacional de Estatísticas, cerca de 570 mil pessoas testaram positivo para Covid-19 em todo o país somente na semana passada.

De acordo com “The Times”, o chefe de governo concederá uma entrevista coletiva na segunda-feira para anunciar as novas medidas que, em princípio, envolverão uma interrupção geral das atividades, exceto para lojas que vendem produtos essenciais e instituições de ensino. Este fechamento começará já na segunda e durará até o dia 1º de dezembro. Entretanto, fontes consultadas pelo jornal indicam que ainda não foi tomada uma decisão final sobre o escopo das novas restrições.

O governo britânico, de acordo com estes relatórios, decidiu mudar a abordagem tendo em vista o fato de que os números excedem até mesmo o pior cenário previsto, como foi revelado hoje a partir de uma advertência emitida há duas semanas ao governo pelo comitê científico que o assessora sobre a epidemia. Espera-se, portanto, que Johnson desista da contenção regional implementada recentemente, que classificou territórios com um sistema de semáforo que determinou as restrições.

A intenção do primeiro-ministro era manter os três níveis (médio, alto ou muito alto) dependendo da circulação do vírus, mas, nos últimos dias, Johnson observou que as autoridades do País de Gales – com poderes na área da saúde – decidiram impor um confinamento, assim como os países vizinhos, como a França.

*Com informações da EFE

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