Há 5 dias das eleições, Joe Biden e Donald Trump fizeram comícios na Flórida, um dos estados determinantes para o pleito, que concentra milhões de imigrantes e latinos, inclusive de Cuba e da Venezuela. Como muito deles fugiram da repressão de regimes impostos pelos dois países, há uma tendência de apoio a candidatos que se posicionam de forma contrária a esses governos. Donald Trump tem reforçado justamente esse discurso contra o cubano Miguel Díaz Cañel e contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro.
Já o democrata tenta angariar os votos de uma população mais idosa, preocupada com a crise causada pela Covid-19, que trouxe sérios danos ao estado, atualmente governado por um republicano. No comício, na região de Miami, em formato drive-thru, Joe Biden reforçou a retórica de que Trump não soube conduzir a pandemia nos Estados Unidos e afirmou que ele “desistiu de lutar contra a doença”. Visando o eleitorado estrangeiro, o democrata disse que o atual presidente não conseguiria promover a democracia em países como Cuba e Venezuela, porque ele “aceita ditadores”.
Do lado republicano, Donald Trump disse estar confiante na reeleição e ironizou o adversário. Em evento que reuniu eleitores, em maioria sem máscara, o atual presidente disse: “você imagina perder para esse cara?”. O republicano também garantiu que os Estados Unidos são o país que está se recuperando mais rápido da crise e que o desemprego está diminuindo. Além da Flórida, outros estados importantes para as eleições norte-americanas são Georgia, Arizona, Michigan e Pensilvânia.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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