Na última sexta-feira (30) antes das eleições norte-americanas, Joe Biden e Donald Trump realizaram campanhas no meio oeste do país, uma das regiões mais afetadas pela guerra comercial dos Estados Unidos com a China. O tom dos discursos, porém, se repetiu, marcado por trocas de acusações. Trump reforçou a retórica de que não está concorrendo apenas contra Biden, mas também contra o que classificou de “mídia de esquerda e os grandes gigantes da tecnologia”.
O republicano ainda garantiu que a vacina produzida nos Estados Unidos vai erradicar o coronavírus e que a vida normal será retomada rapidamente. Segundo ele, os idosos terão prioridade na imunização. Trump ainda atacou o concorrente, taxando Biden e os democratas de “fracos”. Em Wisconsin, estado que foi palco de intensos protestos contra o racismo, Joe Biden defendeu as manifestações — mas reiterou que devem ser feitas de forma pacífica, sem vandalismo e violência.
O democrata voltou a criticar a forma com que Donald Trump conduziu a pandemia. Ele também disse que o atual presidente “desperdiçou” a economia que o antecessor Barack Obama deixou e o acusou de promover a discórdia entre os americanos — frisando que, nesse momento, o país precisa de um mandatário que seja capaz de unir a população. Em meio as viagens e comícios dos candidatos, os EUA bateram um novo recorde diário de casos de Covid-19. Segundo a Universidade Johns Hopkins, foram mais de 97 mil casos. Com isso, o país ultrapassou os 9 milhões de infectados.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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