O ministro Alexandre de Moraes, do STF, reitera a necessidade de punir as milícias digitais e declara que as eleições no Brasil são muito caras. O magistrado, relator do inquérito das fake news no Supremo, avalia que as redes sociais permitem a influência de “atores invisíveis”. Em evento da Academia Brasileira de Direito Constitucional, nesta segunda-feira (26), ele destacou a existência de uma “pseudo impunidade” no país. O ministro Alexandre de Moraes cita a necessidade de punição exemplar para que a democracia não seja ameaçada. Ele lembra que, nesse ano, foi vedada a coligação proporcional, chamada por ele de “jabuticaba brasileira”.
A ministra Cármen Lúcia lamenta o ódio na política e a desinformação nas redes sociais. Ela acrescenta que a Constituição brasileira garante o estado de direito, mas existem limites para as condutas. O ministro Luís Roberto Barroso disse que o Supremo é fundamental para a democracia e que o tribunal se encaminha para priorizar as decisões colegiadas. Barroso também disse ser necessário enfrentar e neutralizar as milícias digitais porque elas são destrutivas à democracia. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a vitória de Bolsonaro significa uma aceleração da transformação econômica, mas está sendo difícil avançar, por exemplo, nas privatizações. Guedes disse que no início do governo, a prioridade era a reforma da Previdência. Segundo ele, Bolsonaro tem cobrado privatizações, mas, por alguma razão, a engrenagem política não tem permitido que elas aconteçam.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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