O diretório municipal do Partido Novo na capital decidiu, neste domingo, 25, não indicar um nome para substituir a economista Marina Helena como vice na chapa do candidato à prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará. Este é mais um revés para a candidatura de Sabará, que entrou em rota de colisão com a cúpula do Novo após fazer elogios ao ex-prefeito Paulo Maluf, criticar o fundador da legenda, João Amoedo, e se alinhar com o discurso do presidente Jair Bolsonaro. Um pedido de suspensão de sua candidatura, protocolado por um membro do Novo, também apontava inconsistências em seu currículo acadêmico.
Em um vídeo divulgado neste sábado, 24, nas redes sociais, Marina Helena renunciou ao posto, após a decisão da executiva nacional do Novo de expulsar Sabará do partido. O candidato acusou a executiva da sigla de reter recursos doados para sua campanha. Com o imbróglio, o candidato viu auxiliares deixarem a campanha e perdeu aliados. Entre eles, o presidente do partido na capital paulista, Júlio Rodrigues, que preferiu acatar a decisão do diretório nacional.
O Novo enviou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um ofício pedindo o cancelamento do registro de Sabará, mas o Tribunal ainda não se manifestou. Para o advogado constitucionalista André Jorge, ex-juiz titular do TRE-SP, a candidatura não seguirá adiante. “Nosso sistema eleitoral é partidário. Se o partido retira a candidatura ele não pode disputar a eleição”, analisou.
* Com Estadão Conteúdo
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