A Polícia Federal de São Paulo indiciou, nesta sexta-feira (2), o deputado federal Paulinho da Força por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito da Operação Dark Side faz parte da primeira etapa da chamada Lava Jato eleitoral. Além de Paulinho da Força, o genro dele, o advogado Cristiano Vilela de Pinho e o ex-tesoureiro do Partido Solidariedade, José Gaspar Ferraz de Campos, também foram indiciados. As investigações foram enviadas para a justiça paulista em 2019 após delações de Joesley Batista e Demilton Antônio de Castro, executivos do grupo J&F.
Paulinho da Força foi alvo da primeira operação em julho deste ano, quando os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências do deputado em São Paulo e Brasília, no gabinete da câmara federal e na sede da força sindical que foi presidida pelo parlamentar. A polícia apura um suposto caixa dois de R$ 1,7 milhão pago pela J&F para as campanhas de Paulinho à Câmara, em 2010, e à Prefeitura de SP, em 2012. O dinheiro, segundo os delatores, foi entregue em espécie. O deputado é apontado como o idealizador e beneficiário das doações eleitorais não declaradas da empresa.
*Com informações do repórter Vinícius Moura
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