Neste domingo (1º) o Brasil chegou a marca de 160 mil mortos em decorrência da Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 190 óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 160.74 mortes. Foram 10.100 novos casos notificados e o número de infectados chega a 5.545.705. A boa notícia é que 4.980.000 brasileiros já se recuperaram da doença, o que representa 89%. Nas últimas semanas, Europa e Estados Unidos registram aumento de casos e mortes em decorrência da Covid-19. França e Reino Unido, inclusive, anunciaram lockdowns parciais.
Um padrão vem sendo registrado: os locais que foram menos atingidos no início do ano, agora, estão concentrado a maioria dos mortos. No Brasil, o sinal amarelo começa a acender. Qual é possibilidade do país também enfrentar uma segunda onda? A hematologista e hemoterapeuta Regina Biasoli Kyota afrima que não se pode baixar a guarda em relação às medidas restritivas e de higiene. “Essa segunda onda nesses países é sim uma lição muito importante para nós porque temos esse risco. um exemplo grande é o que está acontecendo agora no Amazonas, onde mais casos estão sendo registrados.”
Na semana passada, inclusive, o governo do Amazonas prorrogou o decreto que proíbe o funcionamento de bares e balneários em Manaus. O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, entende que o Brasil tem particularidades, como a demora na queda de mortes. “E agora, há 12 semanas, temos queda no número de mortes, casos e internações. Mesmo que tenhamos uma recorrência de caos mais elevados, a velocidade pode acabar caindo ou atingimos um platô menor. ”
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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