A eleição norte-americana para a escolha do novo presidente acontece nesta terça-feira, 03. Nos Estados Unidos, 270 delegados é o número mágico para vencer o pleito. A marca é aguardada ansiosamente tanto por Donald Trump quando Joe Biden. Neste cálculo, alguns estados são bem mais importantes do que outros. A maioria usa o método em que o vencedor leva todos os delegados, mesmo que a diferença de votos seja de 1%. Com a maior população do país, a Califórnia tem direito ao maior número de delegados: 55, mas, por lá, os democratas devem vencer com tranquilidade.
As caixinhas de surpresa, que podem mudar o rumo da disputa, são os estados-pêndulo, que historicamente oscilam entre republicanos e democratas. Um deles é a Pensilvânia, que fica no chamado cinturão da ferrugem e tem 20 votos no colégio eleitoral. O brasileiro Pedro de Souza Ciacco mora no estado e afirma que o desfecho da eleição é incerto. “Aqui, a maioria da população é democrata e já exerceu seu direito de voto pelo correio, então espera-se que grande parte da população que vai votar presencialmente sejam votos republicanos, o que vai gerar uma contagem de votos muito grande a favor do Trump neste terça. Mas a partir da contagem de votos por correio, os votos vão começar a ficar balanceados. É muito incerto como vai ser o desfecho dos votos na Pensilvânia.”
A Flórida tem 29 delegados e o desafio é convencer os eleitores latinos e também os idosos. A jornalista brasileira Vanessa Caetano Salmeron mora Orlando e conta que o resultado pode demorar mais para sair. “É uma eleição muito diferente das demais que eu tenha visto nos últimos anos. O precedente de votação por meio de correspondência é muito grande. Então se prevê que o resultado final da atual eleição deverá ser em alguns dias ou até semanas”, afirma. Além da Pensilvânia e do Texas, Iowa, Carolina do Norte, Michigan, Wisconsin, Minenesota, Arizona, Geórgia e Ohio também são estados-pêndulo.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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