sábado, 7 de novembro de 2020

Farmácias superam 1 milhão de testes rápidos da Covid-19 em seis meses

Em seis meses, as farmácias brasileiras ultrapassassem a marca de 1 milhão de testes rápidos da Covid-19, apontou levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), divulgado neste sábado, 7. Os dados referem-se ao período de 28 de abril a 1º de novembro, totalizando 188 dias. Neste intervalo, 2.162 estabelecimentos registraram 1.039.294 testagens, o que equivale a uma média de 5.528 atendimentos diários, disse a associação. Para se ter ideia da representatividade da testagem, a marca é superior à população de 15 capitais brasileiras, segundo a Abrafarma. A entidade, fundada em 1991, reúne as 26 maiores redes de farmácias do país, que contam com mais de 8,3 mil farmácias em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. As redes associadas representam 45% das vendas de medicamentos no País.

“As farmácias ganharam relevância como centros de assistência à saúde nessa pandemia, com testes laboratoriais confiáveis, atendimento seguro e especializado aos pacientes. Além disso, elas contribuíram para auxiliar as autoridades públicas na identificação de novos casos e no trabalho de controle da Covid-19”, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. Do total de testes, 148.437 deram positivo (14,28%) e 890.857 (85,72%) foram negativos. Ao todo, 14 estados brasileiros registram um porcentual de casos confirmados acima da média nacional. A lista reúne cinco estados da Região Norte (Amazonas, Amapá, Acre, Pará e Rondônia), seis do Nordeste (Ceará, Paraíba, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Rio Grande do Norte), dois do sudeste (Rio de Janeiro e Minas Gerais) e um do Sul (Paraná). Apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentam índices abaixo de 10%. O levantamento ainda revela uma curva ascendente na quantidade total de testes nas duas últimas semanas. Na semana de 26 de outubro a 1º de novembro, esse número cresceu 85,07% em comparação aos sete dias anteriores. “Isso ocorre exatamente dois meses depois do último pico, quando o crescimento havia sido de 86,07%”, explicou a Abrafarma.

*Com Estadão Conteúdo 

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