quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Bancada do MDB indica Renan para concorrer à presidência do Senado

Renan Calheiros foi escolhido para representar o MDB na disputa pela presidência do Senado Federal. Nesta quinta-feira (31), o alagoano foi indicado por sete votos a cinco na briga interna com Simone Tebet (MS). Escolha do novo comandante da Casa está marcada para sexta (1º). Se for eleito, o senador assumirá o cargo pela quinta vez.

Renan é considerado um nome hospital ao governo do presidente Jair Bolsonaro, apesar de ter feito sinalizações de aproximação nos últimos dias. Nesta noite, ele evitou entrevistas, mas foi questionado sobre a divisão da bancada com o desfecho. “Não sou eu que tenho que responder essa pergunta. A política é tão complexa que só a experiência não basta.”

Sob tensão, o encontro da bancada durou três horas. Após debates, os 12 parlamentares presentes sugeriram que Renan e Simone tentassem se entender para que o partido não precisasse deliberar sobre o assunto. Simone se recusou a conversar separadamente com o colega com a justificativa de que eles já tinham discutido o assunto antes.

Por causa disso, os senadores tiveram que votar, sendo que a maioria deles optou por usar uma cédula para voto secreto. Outro golpe importante na candidatura de Simone foi a ausência do senador Jarbas Vasconcelos (PE), que faltou à reunião. Ele havia dito, publicamente, que preferia a candidatura dela, mas não apareceu para votar.

Procurado, Jarbas justificou a ausência: “Meu voto sempre foi aberto. Voto no senador Tasso Jereissati para presidir o Senado”. Ao final, Simone negou que vá se lançar como candidata avulsa. “A minha candidatura avulsa só complicaria o processo. Não há espaço para a minha candidatura porque não tem um partido que venha apoiar”, afirmou ela.

Simone também negou que vá sair do partido após este resultado. “Nunca disse que sairia do partido se fosse derrotada. Houve vários companheiros sondando, que se eu saísse do partido, poderia ser a candidata de vários ou da maioria deles. Mas deixei claro que, nesse caso, poderia até ser leviana porque sempre defendi o direito democrático das urnas.”

*Com informações do Estadão Conteúdo

http://bit.ly/2sXwccf https:http://bit.ly/2RwxwN0

STJ concede liberdade ao ex-governador do Paraná Beto Richa

ANPR

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, deferiu liminar em recurso em habeas corpus e determinou a liberdade do ex-governador do Paraná Beto Richa.

Na mesma decisão, o ministro expediu uma ordem de salvo-conduto em favor do político e do seu irmão José Richa Filho para que eles não sejam presos no âmbito da Operação Integração II.

Beto Richa foi preso pela Polícia Federal no dia 25 de janeiro, em Curitiba, por ordem do juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23.ª Vara Criminal Federal, que atendeu pedido do Ministério Público Federal na fase 58 da Lava Jato. A PF prendeu também o contador do tucano, Dirceu Pupo Ferreira.

A força-tarefa do MP afirma que a prisão do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) “se mostrou imprescindível em razão da recente tentativa comprovada de obstrução das investigações pelos envolvidos”. Segundo os procuradores, o tucano tentou influenciar o depoimento de um corretor de imóveis para não revelar pagamentos em dinheiro vivo na compra de conjuntos comerciais em Curitiba.

A compra das salas comerciais teria sido realizada com parte de uma propina de R$ 2,7 milhões que o ex-governador pegou de concessionárias de rodovias federais no Paraná, segundo a Lava Jato.

Segundo o ministro João Otávio de Noronha, não há, no caso, qualquer fundamentação apta a justificar a decretação da prisão preventiva contra o ex-governador. “Nada de concreto foi demonstrado que se prestasse a justificar a necessidade de proteger a instrução criminal e, com isso, justificar a preventiva decretada”, afirmou Noronha.

O ministro citou trechos do decreto prisional que mencionam atos supostamente praticados pelo ex-governador nos anos de 2011 e 2012. A situação fática, de acordo com o presidente do STJ, mudou completamente. “Os fatos remontam há mais de sete anos e, além disso, a realidade é outra, houve renúncia ao cargo eletivo, submissão a novo pleito eleitoral e derrota nas eleições. Ou seja, o que poderia justificar a manutenção da ordem pública – fatos recentes e poder de dissuasão – não se faz, efetivamente, presente.”

http://bit.ly/2DMrmEO https:http://bit.ly/2CHJUVg

Líder do PT na Câmara defende apoio da bancada à candidatura de Freixo

Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta (RS) afirmou nesta quinta-feira (31) que vai defender em reunião de bancada que os parlamentares do partido apoiem a candidatura de Marcelo Freixo (PSOL-RJ) à presidência da Casa.

“Vamos reunir nossa bancada e depois vamos definir uma posição para a presidência”, afirmou Pimenta. O Partido dos Trabalhadores tem atualmente a maior bancada da Câmara, com 56 deputados eleitos em outubro passado.

Nesta quinta, o PSB decidiu integrar um bloco de oposição para tentar ganhar uma vaga na Mesa Diretora da Casa. O grupo também inclui, por enquanto, PT, Rede e PSOL – com 98 parlamentares. As articulações políticas continuam

PCdoB e PDT são dúvidas na coligação. Os dois partidos declararam apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ). “PCdoB sempre esteve conosco. Estamos ainda buscando diálogo com o PDT, gostaríamos que estivesse conosco dentro desse bloco.”

Marcelo Freixo também fez aceno para o partido de Orlando Silva (PCdoB-SP). “Esperamos que o PCdoB venha fazer parte desse bloco, ele é bem-vindo”, disse. A eleição para a presidência da Câmara está marcada para esta sexta (1º).

*Com informações do Estadão Conteúdo

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População que captava água do Rio Paraopeba vai ser abastecida por 50 caminhões-pipa

Cinquenta caminhões-pipa serão enviados à região de Brumadinho (MG) para abastecer exclusivamente moradores que captavam água do Rio Paraopeba, poluído por rejeitos de minério espalhados pela barragem que rompeu na última sexta-feira (25).

Segundo o coordenador-adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente-coronel Flávio Godinho, cada veículo tem capacidade para 20 mil litros de água potável. O cadastro de pessoas dependentes da água do rio já começou e envolve outras cidades.

“O sistema [de captação de água do Rio] Paraopeba foi momentaneamente suspenso. Para suprir, a água está sendo captada em poços artesianos e no Rio do Cedro. Essa água tem o acompanhamento de diversos órgãos para medir a qualidade”, afirmou.

Nesta quinta-feira (31), Godinho atualizou informações sobre vítimas do colapso da barragem. Até agora, 110 corpos foram encontrados e 238 pessoas ainda estão desaparecidas. Outras 394 vítimas foram localizadas vivas desde o início das buscas.

Identificação de corpos

Dos corpos encontrados, 71 já foram identificados pelo Instituto Médico Legal (IML). Desse total, 60 já foram liberados a familiares. Outros 11 identificados ainda aguardam manifestação de parentes para que possam ser sepultados.

A maior parte das vítimas fatais está sendo identificada por meio de impressões digitais, de acordo com o delegado Alex Bahia. “Daqui para frente, tudo indica que, com a decomposição, provavelmente a identificação será via odonto [arcada dentária] ou por DNA.”

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Áudios revelam que Renan Calheiros discutiu nomeação no governo Dilma com a JBS

Em 2014, Renan Calheiros (MDB-AL), então presidente do Senado (e atual postulante ao cargo), procurou o empresário Joesley Batista, da JBS, para discutir uma nomeação para o Ministério da Agricultura no governo de Dilma Rousseff (PT). A conversa foi interceptada pela Polícia Federal e revelada nesta quinta-feira (31) pelo jornal Folha de S. Paulo.

O alvo da interceptação da PF era Ricardo Saud, diretor da JBS responsável pela intermediação da empresa com o Congresso. Em uma das 18 gravações obtidas pelo jornal, feitas em outubro, Renan e Joesley comemoram a vitória de Dilma contra Aécio Neves (PSDB) na eleição de 2014, logo após a divulgação do resultado.

“Como dizem, foi sofrido mas valeu”, diz Renan. “Foi sofrido, mas ganhamos, hein, presidente?”, completa Joesley. Após os “parabéns”, eles combinam um jantar para “pensar os próximos passos”. O encontro aconteceu em 5 de novembro.

Em dezembro, Renan entra em contato com Saud para pedir nova reunião com Joesley. “Deixa eu te dizer uma coisa, era importante a gente bater um papo com o Joesley para a gente conversar um pouco sobre essa questão aí da Agricultura”, afirma. Dilma já havia escolhido Kátia Abreu, mas ela não era bem vista pelo empresário.

A Folha de S. Paulo mostra ainda outros áudios que revelam articulações de Renan e Saud envolvendo Vinicius Lage. Chefe de gabinete do senador, ele foi indicado para ser ministro do Turismo no primeiro governo da petista. Outros mostram também conversas de Vital do Rego, aliado de Renan e hoje ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), com Saud, por quem é chamado de Vitalzinho.

Respostas

Procurados pelo jornal, Renan Calheiros não se manifestou e a defesa de Joesley e Saud disse que “os assuntos referentes às doações eleitorais ou qualquer ato ilícito foram exaustivamente tratados e esclarecidos em acordo de colaboração firmado em 2017”. Afirma ainda que “nunca houve interferência do senador Renan Calheiros em favor da empresa junto ao Ministério da Agricultura, mas sim do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB)”.

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Grupo anti-Renan ameaça esvaziar Senado caso não haja votação aberta para presidência

Senadores contrários à candidatura de Renan Calheiros (MDB-AL) para a presidência da Casa admitiram nesta quinta-feira (31) que podem esvaziar sessão de sexta (1º) e inviabilizar a eleição caso não dê certo a estratégia de realizar o pleito com voto aberto.

A ideia partiu de oito postulantes ao cargo que podem disputar com Renan, caso ele seja escolhido pela bancada do MDB ou lance candidatura avulsa. O regimento interno do Senado Federal prevê voto secreto para a escolha da Mesa Diretora.

“Pré-candidato”, o senador José Reguffe (sem partido-DF) confirmou essa possibilidade a jornalista, mas disse acreditar que a medida não vai ser necessária. “Acho que a gente tem maioria. O Brasil quer o voto aberto e a eleição em dois turnos.”

Se a eleição for adiada na abertura dos trabalhos da nova legislativa, ela poderá acontecer no fim de semana ou na próxima segunda-feira (40. O grupo se reuniu nesta tarde para definir uma estratégia para enfraquecer a candidatura de Renan.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Governo de Minas determina o fechamento de barragens como a de Brumadinho em até três anos

A secretaria estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais estabeleceu prazo máximo de três anos para o fechamento de todas as barragens de mineração a montante, semelhantes a que se rompeu em Brumadinho e espalhou rejeitos de minério da Vale por toda a cidade.

Em resolução publicada na quarta-feira (30), o governo mineiro deu um ano para que as mineradoras do estado apresentem um “plano de descomissionamento”. Esse planejamento deverá ser executado em até dois anos após a aprovação.

A medida vale tanto para as barragens construídas a montante ativas quanto para as inativas. Um comitê de descaracterização, composto por especialistas do setor, será criado pela pasta nos próximos dez dias para acompanhar todo o processo.

O plano apresentado pelas empresas vai ser avaliado pela secretaria e também por órgãos de fiscalização, como a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Ibama.  No método “a montante”, diques são apoiados em rejeitos previamente depositados em reservatórios.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Presidentes da Câmara e do Senado serão escolhidos nesta sexta-feira; entenda como serão as votações

Nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro de 2019, 513 deputados federais e 81 senadores eleitos e reeleitos em outubro passado tomam posse no Congresso Nacional. Com o início da nova legislatura, também haverá a escolha dos novos presidentes, vice-presidentes e secretários da Câmara e do Senado.

O rito na Câmara deve começar às 10h, mas a votação só deve ser iniciada às 18h. Pelo menos sete parlamentares são apontados como pré-candidatos ao cargo, sendo que Rodrigo Maia (DEM-RJ) é favorito. Atual comandante da Casa, ele já reuniu apoio oficial de 15 partidos, deixando três colegas de disputa sem apoio nas próprias legendas.

Já no Senado, a posse foi marcada para às 15h e a previsão é de que o pleito se inicie de forma simultânea ao dos deputados. E essa eleição pode ter surpresas: Renan Calheiros (MDB-AL) e Simone Tebet (MDB-MS) disputam o apoio da bancada emedebista; na contramão, outros sete são cotados, sendo que opositores de Renan tentam articular voto aberto para o cargo. Segundo eles, o voto secreto poderia beneficiá-lo.

As articulações devem acontecer até momentos antes do início da sessão. O resultado ainda é imprevisível. Confira abaixo os detalhes dessas votações.

Câmara dos Deputados

Na Câmara, os parlamentares federais vão ser empossados às 10h. Depois disso, os partidos vão se reunir e terão até as 13h30 para formar coligações para fortalecer aliados na disputa para 11 cargos: presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro titulares suplentes.

Depois de formados os blocos, as bancadas devem passar a discutir quem vai concorrer a cada posto disponível. Os deputados que não tiverem apoio de nenhuma sigla podem lançar candidaturas avulsas. Os nomes indicados para compor a Mesa Diretora devem ser registrados, no máximo, até as 17h.

A escolha secreta do novo comandante da Câmara, segundo na linha de sucessão da presidência da República (atrás apenas do vice-presidente), deve começar a partir das 18h. A sessão, entretanto, pode atrasar. Isso porque o pleito só pode ser iniciado quando houver pelo menos 257 deputados presentes no plenário.

Para que um candidato à presidência da Câmara seja eleito em primeiro turno, ele precisa ter maioria absoluta entre os presentes na sessão – 257 votos, o que representa 50% mais um do total de 513 deputados. Se ninguém chegar ao número, haverá segundo turno com os dois mais votados. Não há previsão para o término da sessão.

A escolha dos ocupantes dos demais cargos da Casa só vai começar após a votação para o posto principal. Conforme o regimento interno, a condução dos trabalhos não caberá ao titular da presidência, mas ao parlamentar mais velho entre os reeleitos – no caso, Luiza Erundina (PSOL-SP), de 84 anos, 20 deles passados na Câmara.

Pré-candidatos:

  • Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição;
  • Fábio Ramalho (MDB-MG);
  • General Peternelli (PSL-SP);
  • João Henrique Caldas (PSB-AL);
  • Marcel Van Hattem (NOVO-RS);
  • Marcelo Freixo (PSOL-RJ);
  • Ricardo Barros (PP-PR).

Funções em disputa:

  • Presidência: dirige de forma geral os trabalhos da Câmara e controla a pauta de votação, sendo também o responsável por apresentar ao plenário eventuais pedidos de impeachment contra o presidente da República; é o segundo na linha de sucessão presidencial, atrás do vice-presidente da República;
  • Primeiro vice-presidente: substitui o presidente e elabora pareceres sobre requerimentos de informações e projetos de resolução;
  • Segundo vice-presidente: substitui o primeiro vice-presidente ou o presidente, na ausência do presidente e do primeiro vice-presidente; examina pedidos de ressarcimento de despesa médica dos deputados; é responsável pela interação da Câmara com legislativos estaduais e municipais;
  • Primeiro secretário: cuida de serviços administrativos; recebe petições; recebe e produz correspondência oficial; encaminha indicações e requerimentos a ministros ou órgãos subordinados à presidência da República, controla e arquiva respostas e documentos; ratifica despesas da Casa; credencia assessores e profissionais de imprensa;
  • Segundo secretário: cuida de passaportes diplomáticos, estagiários, medalhas e prêmios entregues pela Câmara dos Deputados;
  • Terceiro secretário: autoriza previamente o reembolso de despesas com passagens aéreas pagar por parlamentares para exercício da função; examina requerimentos de licença e justificativa de faltas;
  • Quarto secretário: supervisiona o sistema habitacional da Câmara; distribui unidades residenciais aos deputados; propõe compra, venda, construção e locação de imóveis; é responsável pela concessão de auxílio-moradia a parlamentares que não residam em imóveis funcionais;
  • Secretários suplentes: substituem os quatro secretários titulares em eventuais ausências.

Senado Federal

No Senado, a cerimônia de posse dos novos parlamentares está marcada para as 15h. Como na Câmara, a representação proporcional dos partidos é assegurada e as legendas devem se organizar em blocos para dar força a candidaturas de aliados, também para 11 cargos: presidente, dois vices, quatro secretários titulares e quatro suplentes.

O atual presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), ainda não definiu o rito de votação, mas a expectativa é comece às 18h – junto com o pleito da Câmara. Para ser eleito em primeiro turno, o candidato deve ter 41 votos – 50% mais um do total de senadores. Se não houver definição, está previsto um segundo turno.

A sessão só vai começar quando houver quórum de 41 parlamentares. Os eleitores são chamados pela ordem de criação dos estados que representam e ainda não há previsão sobre tempo para defesa de candidaturas – o que aconteceu nos últimos dois pleitos.

De acordo com o regimento interno, a sessão deveria ser presidida por um membro da Mesa Diretora da legislatura anterior. Entretanto, como Davi Alcolumbre (DEM-AP) – único reeleito desse grupo – pode ser candidato à presidência do Senado, a função deve ser passada ao parlamentar mais velho, José Maranhão (MDB-PB), de 85 anos.

Pré-candidatos:

  • Alvaro Dias (Podemos-PR);
  • Ângelo Coronel (PSD-BA);
  • Davi Alcolumbre (DEM-AP);
  • Esperidião Amin (PP-SC);
  • José Reguffe (Sem partido-DF);
  • Major Olímpio (PSL-SP);
  • Renan Calheiros (MDB-AL);
  • Simone Tebet (MDB-MS);
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Funções em disputa:

  • Presidente: dirige de forma geral os trabalhos do Senado e controla a pauta de votação; dá posse a presidentes da República e é o terceiro na linha de sucessão presidencial, atrás do vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados; também é presidente do Congresso Nacional.
  • Primeiro vice-presidente: na Câmara e no Senado, substitui o presidente;
  • Segundo vice-presidente: na Câmara e no Senado, substitui o primeiro vice-presidente ou o presidente, na ausência do presidente e do primeiro vice-presidente;
  • Primeiro secretário: realiza leitura em plenário de pareceres, propostas legislativas e documentos relativos às sessões; assina e recebe correspondências do Senado e supervisiona atividades administrativas da Casa;
  • Segundo secretário: lavra e lê as atas de sessões secretas;
  • Terceiro secretário: realiza chamada de senadores em votações, conta votos e é responsável pelos demais procedimentos de apuração em eleições internas;
  • Quarto secretário: realiza chamada de senadores em votações, conta votos e é responsável pelos demais procedimentos de apuração em eleições internas;
  • Secretários suplentes: substituem os quatro secretários titulares em eventuais ausências.
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PSB decide integrar bloco com PT, PSOL e Rede para tentar cargo na Mesa Diretora na Câmara

O PSB decidiu integrar um bloco parlamentar com PT, Rede e PSOL para tentar garantir participação na Mesa Diretora da Câmara. O grupo soma 98 deputados e a votação para os cargos diretivos vai acontecer nesta sexta-feira (1º), quando começa a nova legislatura.

O bloco ainda tem a expectativa de que PCdoB e PDT possam integrar essa aliança, apesar de ambos os partidos terem declarado apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Casa. A chance de integração é considerada pequena.

Nesta sexta, parlamentares votam para 11 cargos: presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes para secretários. Até agora, Maia é considerado favorito na disputa, já que conseguiu reunir 15 legendas a seu favor.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Toffoli e Dodge criam ‘observatório’ para acompanhar grandes tragédias após desastre de Brumadinho

Os presidentes dos conselhos nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP), Dias Toffoli e Raquel Dodge, anunciaram nesta quinta-feira (31) a criação de um “observatório” para que membros do sistema judiciário possam acompanhar e acelerar medidas em grandes tragédias, como o rompimento de barragem em Brumadinho (MG).

Os dois assinaram resolução conjunta nesta tarde, em Brasília. “O Conselho Nacional de Justiça e o CNMP agora observarão e coordenarão todas essas questões para que não fiquem as vítimas e aqueles que foram atingidos sem a devida solução”, disse Toffoli, que é presidente do Supremo Tribunal Federal e acumula a função de chefe do CNJ.

Segundo ele, as “entrelinhas jurídicas” não podem deixar uma “sensação” de que não há justiça. “Esta é a oportunidade de, não só para esse caso, [a gente] dê uma solução célere. O sistema de justiça, que envolve o Poder Judiciário, o Ministério Público, a advocacia e a defensoria pública, tem que ter uma coordenação nessas grandes causas.”

Além de Brumadinho – que soma 99 mortos até o momento -, o ministro destacou que o observatório deve dar andamento a processos como os relativos ao incêndio na Boate Kiss, que ocorreu em 2017 na cidade de Santa Maria (RS) e deixou 242 mortos. “As pessoas lamentam que a justiça até hoje não foi feita”, comentou Toffoli.

Dodge, procuradora-geral da República, destacou que “mais do que uma tragédia ambiental”, Brumadinho é uma tragédia humana. “Muitas vidas se perderam, empregos estão destruídos, a economia está afetada. As vítimas são de diversas características e isso precisa ser observado. Fazer justiça é dar resposta adequada a tudo que as vítimas estão sofrendo.”

De acordo com ela, o observatório recém-criado “apoiará o trabalho de todos os órgão do sistema [de justiça], estruturará naquilo que faltar e dotará de especialistas e estudos, no que for necessário, para que a justiça não falte com seu papel”. A primeira reunião do grupo começou nesta tarde e a coordenação será “paritária” entre os conselhos.

http://bit.ly/2UwfL2m https:http://bit.ly/2CJ7f8M

Internado há quatro dias, Bolsonaro contraria médicos e já começa a falar

O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse nesta quinta-feira (31) que, contrariando as previsões médicas, o presidente Jair Bolsonaro, internado há quatro dias no hospital Albert Einstein, em São Paulo, já começou a falar. Segundo o representante, ele conversou e despachou diretamente com um assessor para definir e assinar alguns decretos.

“Hoje ele despachou tête-à-tête. O espírito dele é de liderar pela conversa, mas tem procurado atender os médicos (…). Nós temos esperança que semana que vem as notícias sejam alvissareiras”, disse o porta-voz, informando que o presidente mantém a alimentação endovenosa e gradualmente será introduzida a alimentação líquida e pastosa.

De acordo com o mais recente boletim médico, Bolsonaro mantém boa evolução clínica e não apresenta sinais de infecção, mas segue com visitas restritas.

“Não há disfunções orgânicas e os exames laboratoriais estão estáveis. Continua em jejum oral, recebendo os nutrientes por via endovenosa. Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa e realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e um período de caminhada fora do quarto”, diz o texto. Ele é assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, Leandro Echenique e Miguel Cendoroglo.

http://bit.ly/2D0wvaM https:http://bit.ly/2QmH4cO

Jair Bolsonaro tem estado de saúde estável, não apresenta febre e ‘já está falando no telefone’, diz porta-voz

O estado de Saúde do presidente Jair Bolsonaro após a cirurgia da última segunda-feira (28) é bom e estável. Entretanto, apesar da recomendação médica para evitar falar, Bolsonaro “vem tentando adaptar-se a essa recomendação”, disse o porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, que brincou: “o presidente é difícil, já está falando”.

Jair Bolsonaro seguirá internado para acompanhamento pós-cirúrgico. De acordo com as informações de Barros, o militar reformado mantém a alimentação endovenosa e não apresenta quadro febril.

Quanto as dores que o presidente sentia nos primeiros dias após a remoção da bolsa de colostomia e a reconstrução do seu trânsito intestinal, Barros afirmou que “já melhoraram bastante”.

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Sirene foi engolida antes que pudesse tocar, diz presidente da Vale

O presidente da Vale, Fábio Schwartzman, afirmou nesta quinta-feira (31) que a rapidez do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) impediu que a sirene de emergência tocassem.

“A sirene foi engolfada pela barragem antes que pudesse tocar”, explicou em entrevista coletiva logo após encontrar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Schwartzman não explicou, no entanto, quantas sirenes estavam disponíveis na barragem.

No dia da tragédia, alguns moradores da cidade relataram que o sinal de emergência não foi ouvido. “Foi tudo muito rápido. Momento de pânico, pessoas assustadas. Parecia cena de filme. Se pudesse já teria ido embora daqui. Isso vai ser um inferno”, disse Maria Aparecida dos Santos, emocionada. “Há poucos meses, técnicos estiveram aqui na cidade para passar instruções da sirene. Falaram que, em caso de emergência, iria tocar. Mas não foi bem assim”.

Indenizações

O presidente da mineradora explicou ainda que a sua reunião com Raquel Dodge tratou dos próximos passos das indenizações às vítimas e familiares. “Estamos preparados para abdicar de ações judiciais e fazer acordos extrajudicias que permitam que a Vale comece a realizar todos os processos”, explicou.

O valores destes acordos, segundo ele, serão definidos pela extensão dos danos causados. “O valor é o que tiver que ser”, afirmou.

Questionado se teme a prisão de algum executivo da mineradora, Schwartzman se limitou a dizer que “não tem motivos para isso”.

Schwartzman também afirmou que discutiu com Raquel Dodge o que precisa ser feito em relação ao meio ambiente da região, mas ambos concordaram que atenção inicial deve ser com as vítimas e seus familiares. “Tudo será cuidado, mas daremos prioridade ao que é possível fazer rapidamente”

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Rogério Marinho diz que INSS terá ação para desabrigados de Brumadinho, mas não detalha

O secretário especial para a previdência do governo Bolsonaro, Rogério Marinho, disse nesta quinta-feira (31) que o INSS, Instituto Nacional de Segurança Social, anunciará amanhã (1) ação que atenderá as vítimas desabrigadas do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

A novidade foi divulgada pelo secretário após ele se reunir com o ministro da economia, Paulo Guedes, em Brasília. Marinho não detalhou a proposta que admite ainda não estar pronta, mas o secretário garantiu que o anúncio acontecerá nesta sexta:  “Não está fechando ainda. Amanhã a gente vai anunciar”.

De forma geral, ao ser questionado sobre a reforma da previdência, Marinho disse que os militares serão incluídos na proposta e que ainda não há definições no campo das idades mínimas para aposentadoria. Ele aponta que o ministro Paulo Guedes trabalha com amplas possibilidades como, por exemplo, idades mínimas para homens e mulheres na casa dos 62 e 57 anos, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil

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Governos do Brasil e de Israel ‘encerram parceria com êxito’, diz porta-voz da presidência

Na tarde desta quinta-feira (31), o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse, em entrevista coletiva, que os governos do Brasil e de Israel concluíram os trabalhos conjuntos em Brumadinho “com êxito”. “Os comandantes brasileiros elogiaram a equipe pela grande e importante contribuição profissional de resgate de vítimas. A delegação israelense transfere a responsabilidade para a brasileira e retorna para seu país às 17h partindo de Confins, em Minas Gerais”, informou.

Sobre a busca por sobreviventes e corpos de vítimas do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, que já soma ao menos  99 mortos, o porta-voz afirmou ainda que todas as empresas de telefonia móvel cumpriram as decisões judiciais de quebra de sigilo telefônico na região.

A medida havia sido tomada para que os celulares de desaparecidos pudessem ser rastreados e para que, consequentemente, as listas de desaparecidos pudessem ser atualizadas com dados cadastrais como nome, CPF, IMEI dos aparelhos (registro dos celulares) e data/hora do último uso/acesso a rede móvel.

Sobre a distância que os rejeitos percorreram, Barros revelou que a lama de minérios chegou ao município de São José da Varginha, que fica a 98 quilômetros de distância de Brumadinho.

http://bit.ly/2B7befB https:http://bit.ly/2MEoTPM

Ministério nega acusações de índios contra Damares: ‘Lulu não foi arrancada dos braços dos familiares’

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos divulgou um comunicado na tarde desta quinta-feira (31) negando as acusações feitas por índios da aldeia Kamayurá contra Damares Alves. De acordo com os depoimentos, repercutidos em reportagem da revista Época, a “filha adotiva” da ministra teria sido retirada irregularmente da tribo em que nasceu.

Segundo a nota, a menina, Lulu Kamayurá, “não foi arrancada dos braços dos familiares” e nem “alienada de sua cultura”. O texto afirma ainda que, como não se trata de um processo de adoção, e sim um “vínculo socioafetivo”, os requisitos citados pela revista não se aplicam.

“A ministra não estava presente no processo de saída de Lulu da aldeia. As duas se conheceram em Brasília”, diz o comunicado. “Lulu não foi arrancada dos braços dos familiares. Ela saiu com total anuência de todos e acompanhada de tios, primos e irmãos para tratamento ortodôntico, de processo de desnutrição e desidratação. Também veio a Brasília estudar”, completa.

Confira aqui a íntegra da nota do Ministério:

Nota pública sobre repercussões relacionadas à matéria da revista Época

Sobre as repercussões relacionadas à matéria da revista Época no processo de adoção de Lulu Kamayurá, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos esclarece os seguintes pontos:

1. A ministra Damares Alves não estava presente no processo de saída de Lulu da aldeia. As duas se conheceram em Brasília.

2. Lulu não foi arrancada dos braços dos familiares. Ela saiu com total anuência de todos e acompanhada de tios, primos e irmãos para tratamento ortodôntico, de processo de desnutrição e desidratação. Também veio a Brasília estudar.

3. Damares é uma cuidadora de Lulu e a considera uma filha. Como não se trata de um processo de adoção, e sim um vínculo socioafetivo, os requisitos citados pela reportagem não se aplicam. Ela nunca deixou de conviver com os parentes, que ainda moram em Brasília.

4. Lulu não foi alienada de sua cultura e passou por rituais de passagem de sua tribo.

5. Lulu não é pessoa pública. É maior de idade. Não foi sequestrada. Saiu da aldeia com familiares, foi e é cuidada por Damares com anuência destes. Nenhum suposto interesse público no caso deveria ser motivo para a violação do direito a uma vida privada, sem tamanha exposição.

http://bit.ly/2DMcJS8 https:http://bit.ly/2ESxTiq

Raquel Dodge sobre Brumadinho: ‘pessoas precisam ter reparação psicológica’

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse nesta quinta-feira (31), após reunião com representantes do Movimento de Atingidos por Barragens em Brasília, que as vítimas do desastre “precisam ter reparações não só econômicas, mas também psicológicas”.

Para a procuradora, as mineradoras brasileiras e estrangeiras em atividade no Brasil precisam estar preparadas para evitar riscos à atividade econômica, ao meio ambiente e a população.

Dodge aponta a importância da mineração para a economia local e para o Brasil, mas ressalta que “é importantíssimo evitar os riscos que causam ao ambiente e à população. E se causarem esses riscos é preciso que elas ajam rapidamente para indenizar e reparar o dano, e restabelecer a vida da comunidade. Pessoas precisam ter reparações não só econômicas, mas psicológicas”.

A procuradora também criticou os imbróglios no caso do rompimento da barragem de Fundão, em 2015. “Um dos erros foi na demora de definição na atribuição de tem de fazer o quê. Como estamos em Estado federal, há certas medidas que são do MPF, outras do MPE, outras devem ser levadas à justiça do trabalho”, pontuou.

O diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, esteve com a procuradora nesta quarta-feira (30) para discutir os caminhos para a investigação sobre os crimes que podem ter levado ao desastre. Dodge garantiu que a investigação criminal acontecerá.

*com informações do Estadão Conteúdo

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Juntos, bombeiros e militares de Israel resgataram 35 corpos em Brumadinho

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (31), o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, revelou que a corporação brasileira e a delegação de Israel conseguiram resgatar, juntas, 35 corpos de vítimas da tragédia de Brumadinho. O número, de acordo com ele, é considerado “bastante expressivo”.

“Essa colaboração foi positiva. Infelizmente estão divulgando notícias falsas sobre um ‘retorno antecipado’ deles por problemas com nossas forças. Isso é inverídico. A colaboração foi proveitosa, os nossos bombeiros e as tropas israelenses localizaram 35 corpos – um número bastante expressivo. O retorno deles já era inicialmente previsto para amanhã. Por uma questão de vôos, embarcarão no fim da tarde de hoje”, explicou.

Aihara ainda citou um exemplo que, segundo ele, mostra o alto nível da cooperação entre os militares das duas nações. “Para que se tenha uma noção. É um costume, quando encontramos um corpo, em respeito às crenças dos bombeiros e às vítimas, realizamos uma oração. Nesse caso, como estávamos atuando em equipes conjuntas e existia uma diferença de religião, no intuito de atingirmos um momento que agregasse a todos, ao invés de fazermos uma oração, optamos juntos por, a cada corpo encontrado, fazer um minuto de silêncio entre as equipes.”

Mais cedo, através do Twitter, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu o apoio internacional. “As bravas tropas israelenses, cedidas pelo Primeiro Ministro @netanyahu [Benjamin Netanyahu], encerram hoje a missão no Brasil. Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos Guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros”, escreveu.

Confira aqui a cobertura em tempo real do desastre

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Mourão confirma que Brasil pode adotar ‘pequenas sanções’ à Venezuela

O Brasil pode adotar “pequenas sanções” à Venezuela para pressionar o país a adotar medidas de enfrentamento à crise. A afirmação foi dada pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, nesta quinta-feira (31). Ele assegurou, porém, que o governo não irá intervir na política interna do vizinho.

“Podemos adotar essas pequenas sanções, mas não vamos cruzar uma linha que a gente sabe como começa, mas não sabe onde termina”, afirmou, ao deixar o gabinete no Anexo 2, do Palácio do Planalto. Ele alegou ainda que a possibilidade de bloqueio de bens de autoridades venezuelanas no Brasil “é uma solução que pode ser aventada”.

Mourão afirmou também que acredita que a solução para a crise venezuelana está próxima. De acordo com ele, a indicação do desfecho é a recente decisão da União Europeia que reconheceu o deputado federal Juan Guaidó como presidente legítimo e recomendou aos países da região seguirem o mesmo sentido.

Forças Armadas

Para o vice-presidente, a questão só será resolvida quando “as Forças Aramadas venezuelanas se derem conta de que não dá para continuar da forma como está”. “Acho que está chegando [o fim do impasse]. As pressões estão cada vez maiores e o país está fechado em si mesmo. Acho que entenderam que chegaram a esse limite. Nós, militares, em todos os lugares do mundo, a gente entende que tem um limite ate onde a gente pode ir.”

*Com Agência Brasil

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Reforma tributária: tudo o que você precisa saber para ficar pronto

Uma possível reforma tributária tem tido destaque nos noticiários de economia nos últimos meses e deve ganhar ainda mais espaço neste ano, já que a simplificação e redução da carga tributária brasileira está nos planos do novo Governo. Em recente viagem para o Fórum Econômico Mundial, na Suíça, os governantes tentaram convencer potenciais investidores internacionais […]

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MEI, Empresário Individual ou EIRELI? Entenda suas diferenças

Para você que quer abrir uma empresa e não pensa em ter sócios, este assunto pode lhe interessar. Na grande maioria dos casos, de fato não é necessário ter um sócio para se constituir uma empresa. Uma exceção são os advogados, que só podem abrir empresa com sócios. Mas para várias outras atividades, existem três […]

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Com fiscalização insuficiente, Brasil tem 723 barragens com risco e alto potencial de destruição

No Brasil, 723 barragens apresentam algum tipo de risco e têm alto potencial de dano. Isso significa que, além de apresentarem problemas estruturais, essas construções também estão muito próximas de comunidades, zonas de plantio e de criação de animais, por exemplo. Os dados constam de relatório feito em 2017 pela Agência Nacional de Águas (ANA).

A estrutura para fiscalização desse total é insuficiente, conforme assinala o próprio relatório. Naquele ano, apenas 3% das 24.092 barragens espalhadas por todo o País foram vistoriadas por algum órgão do governo. Mesmo assim, 45 delas tiveram situação particularmente preocupante classificada, a maior parte por falta de conservação e laudos de estabilidade.

“O relatório espelha a situação atual das obras de engenharia no Brasil”, resume o engenheiro João Ferreira Netto, especialista em sistemas logísticos e professor da Escola Superior de Engenharia e Gestão. “Houve uma expansão muito grande dos sistemas no País, mas a manutenção desses sistemas foi deixada de lado, houve certa negligência.”

Fiscalização pulverizada

O parecer da agência indica que a fiscalização, além de pouca, é extremamente pulverizada – feita por 31 órgãos diferentes, em esferas municipal, estadual e federal. No caso das barragens de rejeitos de minério, a supervisão é de responsabilidade da Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão conta com apenas 20 funcionários para a função.

Em Brumadinho (MG), que teve barragem destruída na sexta-feira (25), a ANM informou que a barragem da mineradora Vale não apresentava nenhuma pendência documental. Além disso, a construção, em termos de segurança operacional, estava classificada na categoria de baixo risco e dano potencial alto. Até o momento, há 99 mortes confirmadas no local.

“A gente precisa que as instituições, os órgãos estaduais, tenham corpo técnico capaz de fazer fiscalizações, o que observamos hoje é um sucateamento dos órgãos responsáveis pela fiscalização”, afirma o geógrafo Marcelo Laterman, do Greenpeace, que está em Brumadinho. Para ele, a operação das barragens da Vale deveriam ser suspensas.

“A Vale tem 167 barragens em cinco Estados diferentes. Será que todas elas são bombas ativadas que podem explodir a qualquer momento? É uma empresa reincidente”, afirmou. Ao falar sobre a “reincidência, Laterman se refere ao colapso da barragem do Fundão, ocorrida há três anos em Mariana (MG), deixando um total de 19 mortos.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Pagar Menos Imposto de Renda com uma dica simples!

O sonho de diminuir o imposto a pagar em 2019 pode estar mais próximo do que você espera. E pode ser muito mais simples do que você imagina. Nem por isso, esse trunfo tem menos valor, não é mesmo? Então, descubra como pagar menos imposto de renda com uma dica simples agora! Anualmente os contribuintes devem prestar contas à Receita […]

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Escola Sem Partido não é principal problema da educação, diz deputado do Novo

Em entrevista ao programa Pânico nesta quarta (31), o deputado estadual Daniel José declarou que o projeto Escola Sem Partido “não é o principal problema da educação”. Parlamentar mais votado do Novo no país, com 183 mil votos, ele teve o ensino como bandeira de campanha.

“Eu até acho que o diagnóstico do problema ideológico nas escolas é correto, mas colocar ele acima dos outros é uma insanidade”, afirmou o deputado.”A formação do professor, a taxa de aprendizagem dos alunos e evasão escolar são questões muito mais importantes. Para mim tem que passar logo esse projeto para a gente discutir o que importa de verdade”.

Fundado em 2004, o Movimento Escola Sem Partido defende uma série de medidas contra o que seus adeptos chamam de “doutrinação ideológica” nas escolas públicas. A proibição dos professores de manifestar suas opiniões políticas e de falar sobre a chamada “ideologia de gênero” está entre as prioridades do grupo.

Diversos projetos de lei seguindo as diretrizes do grupo tramitam em legislativos de todo o país. No Congresso Nacional, o principal PL alinhado ao movimento foi derrotado em dezembro de 2018. Depois de intensos debates entre oposição e governo, a comissão especial que avaliava a proposta arquivou a proposta.

Com a nova legislatura, no entanto, a tendência é que a ideia volte a ser debatida na Câmara.

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Brumadinho: 57 animais já foram salvos por equipes de resgate

Até agora, 57 animais já foram resgatados da lama com rejeitos de minério em Brumadinho (MG), após o rompimento de barragem da Vale. O acidente aconteceu na última sexta-feira (25). Eles estão sendo encaminhados a uma fazenda da região.

Entre os animais resgatados, estão 27 cães, 14 pássaros, dois bovinos, dois panos, um gato e um cágado. O objetivo do Corpo de Bombeiros é tentar devolvê-los aos donos após tratamento veterinário e o fim dos trabalhos de buscas na cidade.

Ao todo, dois sítios receberam estrutura para receber os animais. O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais coordena os trabalhos, que contam com estudantes da Universidade Federal de Minas e organizações não governamentais.

Vítimas

O número de pessoas mortas subiu para 99 na quarta-feira (30). Ainda há 259 desaparecidos. O total de pessoas localizadas chegou a 393 após mais um dia de buscas. Das vítimas fatais, 57 foram identificadas até agora pelo Instituto Médico Legal (IML).

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Reforma da Previdência: aposentadoria abaixo do salário-mínimo

A nova proposta da reforma da Previdência deverá ser mais rígida e a aposentadoria poderá ficar abaixo do salário-mínimo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o novo texto a ser enviado ao Congresso em fevereiro vai incluir um regime de capitalização. O modelo prevê que cada pessoa é responsável por acumular sua própria reserva […]

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Fisco paulista deflagra operação Sebo

A Secretaria da Fazenda e Planejamento deflagrou nesta quinta-feira, 31/1, a operação Sebo Virtual. A ação, que ocorre em diversas regiões do Estado, tem o objetivo de reprimir fraude fiscal estruturada no comércio de sebo bovino, que teria lesado os cofres públicos em pelo menos R$ 350 milhões. A operação, realizada em conjunto com a Divisão de […]

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Congresso se omite e multa máxima de agência a mineradora é de R$ 3,2 mil

EFE/Joédson Alves

A omissão do Congresso Nacional impediu o aumento do valor das multas aplicadas a mineradoras pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e uma manobra eliminou a exigência para que diretores do órgão regulador tivessem experiência na área que vão fiscalizar. As propostas estavam previstas em duas medidas provisórias enviadas pelo governo Michel Temer (mais informações abaixo). Ao deixar caducar uma delas, o valor máximo das multas às mineradoras, que seria elevado para R$ 30 milhões, foi mantido em R$ 3,2 mil.

Com isso, a punição máxima que a ANM poderá aplicar à Vale pelo rompimento da barragem em Brumadinho será de R$ R$ 3.293,90. A multa é quase a mesma que um motorista alcoolizado teria de pagar – R$ 2.934,70. Boletim divulgado nesta quarta-feira, 30, registrou 99 mortos pela tragédia e 259 desaparecidos.

O valor irrisório para empresas de grande porte consta de decreto publicado em junho de 2018, que regulamentou o Código Nacional de Mineração, de 1967. Para se ter uma ideia, o lucro líquido da Vale acumulado de janeiro a setembro de 2018 foi de R$ 11,171 bilhões. Mesmo assim, até agora, a ANM não multou a Vale. Segundo um diretor do órgão regulador, o processo é demorado. De imediato, a agência interditou e suspendeu as atividades no Complexo Córrego do Feijão no dia da tragédia.

Comparação

Em outras agências que fiscalizam o setor de infraestrutura, as punições são bem mais rigorosas. Na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por exemplo, é de R$ 50 milhões por infração, podendo o mesmo processo receber mais de uma penalidade. Na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a multa máxima é de R$ 10 milhões.

Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a punição alcança 2% do faturamento da empresa. Criada em 2018, um ano depois da ANM, a Agência Nacional de Proteção de Dados (que trata dos casos envolvendo a internet) ainda não foi instalada, mas quando for, terá autorização para aplicar multa de até R$ 50 milhões por infração.

Em outras instâncias, o castigo à Vale já começou. A mineradora recebeu multa de R$ 250 milhões, aplicada pelo Ibama, e outra de R$ 99,1 milhões, do governo de Minas. A empresa também teve pedidos de indisponibilidade e bloqueio de R$ 11 bilhões acatados pela Justiça.

Tramitação

A medida provisória que fixava novos valores da multa da ANM foi enviada em julho 2017 ao Congresso para modernizar o Código de Mineração. Perdeu a validade porque o plenário da Câmara dos Deputados, presidida por Rodrigo Maia (DEM-RJ), não pautou a votação. O texto proposto, além de elevar a multa para R$ 30 milhões, permitia cobrança em dobro em caso de reincidência em até dois anos.

Na mensagem ao Legislativo, o governo federal defendeu o reajuste das multas como forma de “inibir o cometimento das infrações (pelas mineradoras)”, diz a exposição de motivos da MP

A comissão especial mista da Medida Provisória recebeu 250 sugestões de emendas mudando o texto. Após reuniões e audiências públicas, o relatório foi aprovado na comissão em 26 de outubro e enviado ao plenário da Câmara em 30 de outubro de 2017. Lá, a MP ficou quase um mês parada e perdeu validade. Procurado, Maia, que disputa nesta sexta-feira, dia 1º, a reeleição da Câmara, não respondeu até às 20h30 desta quarta-feira.

Com a derrota, o governo chegou a cogitar a elaboração de um projeto de lei ainda em 2017 com o mesmo tema ou de nova Medida Provisória sobre o Código de Mineração no ano seguinte – a lei impede que o Executivo envie uma MP de igual teor no mesmo ano ao Congresso. Técnicos avaliaram, porém, que a iniciativa poderia ser vista como afronta ao Congresso. A alternativa foi a publicação de um decreto regulamentando o Código antigo. Esse tipo de instrumento, porém, tem limitações e não pôde ser utilizado para atualizar os valores de multa.

Com o decreto, o governo conseguiu estabelecer a responsabilização expressa do minerador pela recuperação de áreas degradadas, a execução de planos de fechamento de minas e a obediência à política nacional de segurança de barragens.

Também foi criado um estímulo ao aproveitamento de rejeitos e estéreis, com a redução de royalties para aqueles mineradores que adotassem tecnologias que diminuíssem passivos ambientais.

Em relação à multa, o governo acatou recomendação da área jurídica e se limitou a manter os valores, somente convertidos de Unidade de Referência Fiscal (UFIR), indicador extinto em 2001, para real.

O Código de Mineração, de 1967, estabelecia como multa mínima o valor de 100 UFIR, e a máxima, mil UFIR. Atualizado pelo decreto, o valor mínimo de multa para mineradoras ficou em R$ 329,39, e o máximo, em R$ 3.293,90, “de acordo com a gravidade das infrações”, podendo, em caso de reincidência, ser cobrado em dobro.

*Com Estadão Conteúdo

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Prorrogado o prazo para as grandes empresas utilizarem a GRF e a GRRF

Foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, 31-1, a Circular 843, de 29-1-2019, que revoga a Circular 832 Caixa, de 30-10-2018, que dispõe sobre a geração e a arrecadação das guias do FGTS durante o período de adaptação ao eSocial. A Circular 843 Caixa/2019 prorroga, até a competência julho/2019 (vencimento 7-8-2019), o prazo de recolhimento […]

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A responsabilidade das empresas em catástrofes e crimes ambientais

A quebra da barragem na cidade de Brumadinho, no Estado de Minas Gerais fez centenas de vítimas fatais, muitas delas trabalhadores da empresa Vale, responsável pelo ocorrido. Uma questão levantada é sobre a responsabilidade da empresa Vale, principalmente perante seus empregados que morreram ou se machucaram no episódio ocorrido, haja vista que além de serem […]

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Em campanha, Maia diz reunir condições para construir ‘capacidade de votação’

Favorito para vencer a eleição para a Presidência da Câmara, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitou a abertura do Encontro Parlamentar da 56ª Legislatura, realizado na manhã desta quinta-feira (31), para fazer campanha.

Em discurso aos novos parlamentares, Maia foi explícito ao pedir apoio para a sua reeleição. “Estou aqui hoje para pedir esse apoio, o voto, para que em conjunto todos nós, com pensamentos divergentes, possamos daqui a quatro anos ter representado bem essa expectativa e sonho que vem hoje da sociedade brasileira e que vem lastreado pelo mandato de cada um de nós”, disse.

Depois, a jornalistas, Maia contemporizou o pleito, mas fez questão de divulgar suas qualidades. “Aqui não tem deputado pior ou melhor. Um que mereça ou não mereça ser presidente da Câmara. Cada um tem o seu perfil. Eu tenho o meu perfil, que o Parlamento e o Brasil mundo já conhecem. Equilíbrio, capacidade de diálogo, de conversar com todas as correntes político-ideológicas e construir no plenário um mínimo de capacidade de votação. Vivemos um momento de alguma radicalização”, disse.

Maia conta com um amplo apoio partidário o que poderá lhe render a vitória ainda no primeiro turno da disputa. Dezessete partidos já declararam apoio ao demista: PSD, PRB, PSDB, Pros, PPS, Podemos, PSC, DEM, PSL, Avante, PDT, PCdoB, MDB, PP, PTB, PR e Solidariedade.

Questionado sobre se está tranquilo com este cenário, Maia respondeu que o importante é a relação pessoal com cada deputado “O apoio dos partidos é importante. É uma honra receber cada um dos apoios, a confiança de cada um, mas isso não garante nenhum voto no plenário. O que garante voto é a capacidade, minha, de olhando no olho, pedir o voto e os motivos por que votar em mim”, finalizou.

*Com Estadão Conteúdo

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Muro na fronteira: Trump diz não contar com democratas e diz que barreira já está sendo construída

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que o muro na fronteira com o México que defende será construído independentemente de um acordo para o financiamento da barreira física com os democratas, que se opõem à medida.

“Os democratas, apesar de todas as evidências, provas e caravanas [de imigrantes] vindo, não vão dar o dinheiro para construir o DESESPERADAMENTE necessário muro [na fronteira]”, escreveu Trump no Twitter. “O muro já está sendo construído, eu não espero muita ajuda!”, acrescentou.

Mais cedo, Trump usou novamente a rede social para afirmar que “muitas seções” da barreira foram levantadas, “com muitas mais em construção ou prontas para uso”. Segundo ele, “a renovação das paredes existentes também é uma parte muito importante do plano (…). A parede está sendo feita de um jeito ou de outro!”, disse.

A parede na divisa com o México é o principal impasse para um acordo entre situação e oposição para o financiamento do governo, que levou a uma paralisação de mais de um mês. O desligamento parcial foi encerrado na última sexta-feira por um orçamento-tampão, válido apenas até o dia 15 de fevereiro.

*Com Estadão Conteúdo

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Nova regra do INSS: aposentados com mais de 60 anos terão de agendar prova de vida

A Medida Provisória (MP) 871, publicada em 18 de janeiro com a intenção de reduzir fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), trouxe mudanças na prova de vida dos segurados. Essa comprovação é um procedimento obrigatório para evitar pagamentos indevidos. De acordo com o texto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, aposentados e pensionistas acima […]

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Termina hoje prazo da declaração ao COAF

Profissionais contábeis, não se esqueçam, o prazo para entrega da Declaração de Não Ocorrência ao COAF, relativa ao ano base 2018, se encerra hoje 31/01/2019. Até o dia de hoje 31, os profissionais da contabilidade e organizações contábeis devem comunicar ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) a  não  ocorrência de eventos suspeitos de lavagem de […]

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Pessoas que tiveram contato com lama da barragem serão acompanhadas, diz ministro da Saúde

Pessoas que tiveram contato direto com a lama da barragem de Brumadinho (MG), como bombeiros e voluntários, serão submetidas a exame periódicos para avaliar se foram contaminadas por metais pesados, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele observou haver risco elevado de o solo também ser contaminado pelo chumbo, cádmio e mercúrio que agora estão presentes nas águas do Rio Paraopeba.

“O monitoramento será feito de forma constante. Não sabemos se por um ano, ou mais. Tudo vai depender da dispersão”, explicou. Também será dada atenção especial para gestantes que vivem na área próxima do acidente para descartar o risco de contaminação e má-formação dos fetos.

Autoridades sanitárias recomendaram que a população que está na região afetada procure atendimento médico caso apresente náuseas, vômito, tontura ou fraqueza. Para Mandetta, a preocupação com sintomas de uma intoxicação aguda é necessária. Mas ele enfatiza também a necessidade de se fazer monitoramento para evitar a intoxicação crônica, um risco presente. “Nesse primeiro momento, certamente ninguém vai fazer uso da água do rio. Mas é preciso verificar o que vai ocorrer com o solo, evitar o consumo de alimentos produzidos ou irrigados na área afetada.”

Laudo de amostras coletadas até o momento identificaram altas concentrações de mercúrio, chumbo e também a presença de cádmio. Mandetta observa que a intoxicação aguda, neste momento, é difícil de ser identificada. “As pessoas vivem neste momento um período de grande desgaste, stress. Os sintomas são facilmente confundidos.”

O cádmio presente na água é cancerígeno. A exposição crônica do chumbo pode provocar anemia, distúrbios neurológicos e renais. Altos níveis de mercúrio no organismo também podem levar a problemas neurológicos, problemas renais e pulmonares. A ação tóxica do mercúrio no sistema nervoso é irreversível.

“As ações de vigilância na região começaram desde o dia do rompimento e serão mantidas até quando for necessário. Com análises periódicas da água e do solo e o acompanhamento do estado de saúde dos moradores”, disse Mandetta.

A contaminação também provocou reflexos na fauna da região. “É preciso acompanhar qual será o impacto dos metais pesados, por exemplo, nos roedores, morcegos e as consequências para o ecossistema”, disse o ministro.

Outra preocupação será com a decomposição de corpos de animais. “Não se sabe qual será o impacto, se haverá propagação de bactérias ou vírus presentes nesses organismos.”

O receio é de que não apenas o solo seja contaminado como o lençol freático. A recomendação é de que população não utilize poços artesianos, apenas consuma água fornecida pela rede de abastecimento.

Na noite de terça-feira, dia 29, o governo de Minas divulgou um laudo que atesta a contaminação do Rio Paraopeba e os riscos à saúde humana e animal.

As análises foram feitas com mostras coletadas entre os dias 25 (quando o acidente ocorreu) e 29. Foram encontrados valores até 21 vezes acima do aceitável de chumbo total e mercúrio total. Também foi constatada a presença de níquel, chumbo, cádmio, zinco no dia 26 em um dos pontos de monitoramento.

Diante dessa situação, o governo de Minas desaconselha o uso da água para qualquer finalidade até que a situação esteja normalizada. A recomendação vale desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas. Deve ser respeitada uma área de 100 metros das margens acometidas.

*Com Estadão Conteúdo

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União Europeia rejeita renegociar Brexit com Theresa May

ANDY RAIN/EFE

A União Europeia rejeitou nesta quinta-feira (30) reabrir negociações sobre o Brexit com a premiê britânica, Theresa May. “O acordo de separação não será renegociado”, garantiu o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em discurso no Parlamento Europeu, repetindo o que havia sido dito pelos governos de Irlanda, Alemanha e França.

Na quinta, May falou ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. “Minha mensagem à premiê é que a posição da UE tem sido clara e consistente. O acordo não está aberto para renegociação”, escreveu Tusk no Twitter.

Na terça-feira, o Parlamento britânico forçou May a reabrir as negociações com a UE sobre a situação da fronteira física entre a Irlanda, país-membro da UE, e o território britânico da Irlanda do Norte.

Após dois anos de negociação, Londres e Bruxelas inventaram um mecanismo batizado de “backstop”. A ideia foi criar uma rede de proteção para o caso de uma saída do Reino Unido sem acordo. Para evitar o restabelecimento de uma fronteira física entre Irlanda e Irlanda do Norte, os britânicos permaneceriam no mercado comum europeu até que algum tratado de livre-comércio seja assinado.

Os eurocéticos britânicos afirmam que o “backstop” deixa o Reino Unido na mesma posição em que sempre esteve e trava a assinatura de tratados de livre-comércio com outros países. Na terça-feira, o Parlamento britânico propôs a substituição do mecanismo por “acertos alternativos”, um termo vago que foi criticado pelos líderes europeus.

“A votação (de terça-feira) mostrou que o Parlamento britânico é contra um monte de coisas. Mas não disse nada sobre o que eles querem”, reclamou Juncker. Michel Barnier, que chefiou as negociações por parte da UE, também rejeitou os britânicos. “Vou dizer com bastante calma: o ‘backstop’ continua do jeito que é ”

Guy Verhofstadt, representante do Parlamento Europeu para o Brexit, foi irônico. “A premiê será sempre bem recebida em Bruxelas”, disse o ex-premiê belga. “Mas para quê? Para fazer o quê?”

Com a recepção fria por parte dos europeus, aumenta ainda mais o risco de o Reino Unido deixar a UE sem um acordo, o que seria o pior cenário possível, segundo políticos, analistas e investidores dos dois lados do Canal da Mancha.

Na quinta-feira, o Ministério das Finanças da Irlanda anunciou que 55 mil empregos irlandeses seriam perdidos em caso de Brexit sem acordo. Segundo o ministro Paschal Donohoe, o caos econômico causado pela imposição de tarifas e fiscalização aduaneira faria o PIB da Irlanda ser 4,25 pontos porcentuais menor, em 2019, e 6 pontos porcentuais menor, em 2023.

Além disso, irlandeses e norte-irlandeses temem que o restabelecimento de uma fronteira física entre os dois territórios colocaria em risco o Acordo de Sexta-Feira Santa, de 1998, que acabou com o conflito civil, que deixou 3,5 mil mortos entre 1969 e 1997.

Na semana passada, um carro-bomba explodiu em Londonderry, perto de Belfast, sem deixar feridos. A polícia responsabilizou um grupo chamado de “Novo IRA”, uma dissidência do antigo Exército Republicano Irlandês que lutava pela unificação da ilha. “A paz é mais importante que o Brexit”, afirmou Simon Coveney, chanceler irlandês.

Desde dezembro, a Irlanda vem se preparando para um Brexit sem acordo. Até março, o governo garante que terá contratado cerca de 400 novos funcionários para trabalhar em postos alfandegários, principalmente nos portos de Dublin e Rosslare, onde já há um espaço reservado para a construção de estacionamentos para caminhões e pontos de inspeção de mercadorias.

Se a tarefa de May em Bruxelas parece difícil, seu gabinete não tem ajudado a criar um bom ambiente para a reabertura de negociações. Na quinta, Kwasi Kwarteng, ministro britânico para o Brexit, ameaçou a UE durante uma entrevista à Sky News.

“A Europa tem de ceder alguma coisa com relação ao ‘backstop’. Se não houver acordo, eles não

receberão um centavo nosso”, disse Kwarteng, em referência à conta de ¤ 45 bilhões (R$ 190 bilhões) que o Reino Unido havia se comprometido a pagar pelo Brexit. (Com agências internacionais).

*Com Estadão Conteúdo

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Apoiadores de Bolsonaro se arrependerão ‘amargamente’ de votar em Maia e Renan, diz Janaína

Pedro França/Agência Senado

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), que tem planos de assumir a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) este ano, fez uma crítica ao apoio dado a Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela Presidência da Câmara e do Senado, respectivamente.

“Sei que muitos entendem que eu deveria ficar calada. Eu tento (Rs). Mas para não correr o risco de me omitir, vou escrever o que venho falando reservadamente: Os apoiadores do novo governo vão se arrepender AMARGAMENTE de votar em Maia e em Renan! O arrependimento virá rápido!”, escreveu no Twitter.

As críticas a Maia ocorrem a despeito de seu próprio partido, o PSL, ter fechado apoio à sua reeleição este ano. No Senado, a legenda do presidente Jair Bolsonaro tem candidato próprio, Major Olímpio (SP), mas participa das articulações para chegar a um candidato “anti-Renan”.

Janaína Paschoal ficou conhecida como uma das autoras do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff e chegou a ser cortejada para compor a chapa de Bolsonaro na corrida presidencial.

Candidata à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), recebeu a maior votação para um deputado na história do País: 2,06 milhões de votos. Como muitos de seus correligionários, a professora licenciada de Direito da Faculdade de Direito da USP fez campanha contra a chamada “velha política” e pela renovação dos quadros partidários.

*Com Estadão Conteúdo

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Petrobras aprova nome de Almirante Eduardo Ferreira para presidência do conselho

O conselho de administração da Petrobras aprovou as nomeações de Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira para presidente do conselho de administração da companhia e de João Cox para membro do conselho.

Estas nomeações serão submetidas à próxima Assembleia Geral de Acionistas que ocorrer.

Eduardo Leal Ferreira é Almirante de Esquadra e foi Comandante da Marinha do Brasil até janeiro de 2019. Já João Cox é economista com especialização em economia petroquímica pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Foi presidente da Telemig Celular e presidente da Claro, entre outras posições.

O conselho aprovou também as eleições de Carlos Alberto Pereira de Oliveira como diretor executivo de Exploração e Produção e de Rudimar Andreis Lorenzatto como diretor executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia.

*Com Estadão Conteúdo

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Novos valores dos Correios são publicados no Diário Oficial

Danilo Verpa/Folhapress

O Diário Oficial da União desta quinta-feira (31) oficializa as novas tarifas de alguns serviços prestados pelos Correios. Entre eles, por exemplo, está o telegrama nacional, que passa a custar R$ 8,19.

As cartas comercial e não comercial permanecem custando, respectivamente, R$ 1,95 e R$ 1,30. No geral, a correção média dos valores foi de R$ 0,38, mas a alta não incide em encomendas e marketing.

O reajuste foi aplicado com base no IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo, registrado no último trimestre de 2018. Os novos valores são válidos para serviços nacionais e internacionais. A mudança foi promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações por meio da portaria nº 349/2019.

*com informações da Agência Brasil

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Deputado reduziu exigências para diretores da Agência Nacional de Mineração

Geraldo Magela/Agência Senado - editado

Relator da Medida Provisória que criou a Agência Nacional de Mineração (ANM), o deputado Leonardo Quintão (MDB-MG) retirou do texto a necessidade de que os dirigentes do órgão regulador tivessem experiência no setor e formação acadêmica. Entre as atribuições da agência está a de fiscalizar a situação das barragens, como a do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que rompeu na sexta-feira passada (25).

Quintão, que não foi reeleito, tem exercido informalmente este mês o cargo de subchefe de assuntos parlamentares da Casa Civil do governo Bolsonaro, na equipe de Onyx Lorenzoni, e terá a responsabilidade acompanhar projetos prioritários do governo no Congresso.

A Medida Provisória 791/2017, editada pelo governo Temer, estabelecia que os dirigentes da ANM deveriam ter experiência profissional de, no mínimo, dez anos na área de mineração, ou quatro anos ocupando cargos de direção em empresa do setor. Poderiam, ainda, ter ocupado um cargo comissionado DAS-4, um dos mais altos do setor público, ou atuado como docente ou pesquisador na área, com formação acadêmica compatível. Eles não poderiam ser reconduzidos.

O parágrafo que exigia esses critérios dos indicados foi retirado do texto por Quintão, ainda na comissão especial. Resultado: a lei sancionada por Temer não estabelece nenhum tipo de precondição técnica aos diretores.

Quintão disse que a retirada das exigências do texto adequou as qualificações exigidas dos diretores do órgão de mineração aos das demais agências reguladoras. Um projeto de lei que tramita há anos no Congresso exige qualificação e experiência mínima dos dirigentes e impede a recondução, mas ele não foi aprovado. A lei atual não impõe restrições aos diretores.

“A expectativa era votar a lei das agências antes da lei da ANM, mas isso não ocorreu”, afirmou Quintão. “Fiz isso para que não houvesse discrepância com a legislação atual. Não acho que houve prejuízo. As pessoas indicadas foram sabatinadas e aprovadas pelo Senado.” Para o deputado, exigir dez anos de experiência na área é algo “muito restritivo”. “Isso inviabilizaria a indicação de muitas pessoas. Não seria bom.”

A brecha aberta por Quintão permitiu que o Senado aprovasse, no apagar das luzes de 2018, a indicação do advogado Tomás Figueiredo Filho para a ANM. Ele foi deputado estadual pelo Ceará e era filiado ao MDB.

O currículo de Tomás não inclui qualquer experiência com mineração. Ele foi assessor institucional do Senac e da Fecomercio no Ceará. Seu padrinho é o senador Eunício Oliveira (MDB-CE). O diretor diz que a falta de experiência é compensada “pela qualidade dos técnicos da ANM” e ele contribui com seus conhecimentos da área de Direito.

Além de Figueiredo Filho, o Senado sabatinou e aprovou nomes de mais quatro diretores da ANM no fim de 2018. Dois diretores inicialmente indicados e que cumpriam exigências da MP original tiveram seus nomes retirados pelo governo: a geóloga Lília Sant’Agostinho e o superintendente José Antonio Alves Santos, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), órgão que deu lugar à ANM.

*Com Estadão Conteúdo

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