A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse nesta quinta-feira (31), após reunião com representantes do Movimento de Atingidos por Barragens em Brasília, que as vítimas do desastre “precisam ter reparações não só econômicas, mas também psicológicas”.
Para a procuradora, as mineradoras brasileiras e estrangeiras em atividade no Brasil precisam estar preparadas para evitar riscos à atividade econômica, ao meio ambiente e a população.
Dodge aponta a importância da mineração para a economia local e para o Brasil, mas ressalta que “é importantíssimo evitar os riscos que causam ao ambiente e à população. E se causarem esses riscos é preciso que elas ajam rapidamente para indenizar e reparar o dano, e restabelecer a vida da comunidade. Pessoas precisam ter reparações não só econômicas, mas psicológicas”.
A procuradora também criticou os imbróglios no caso do rompimento da barragem de Fundão, em 2015. “Um dos erros foi na demora de definição na atribuição de tem de fazer o quê. Como estamos em Estado federal, há certas medidas que são do MPF, outras do MPE, outras devem ser levadas à justiça do trabalho”, pontuou.
O diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, esteve com a procuradora nesta quarta-feira (30) para discutir os caminhos para a investigação sobre os crimes que podem ter levado ao desastre. Dodge garantiu que a investigação criminal acontecerá.
*com informações do Estadão Conteúdo
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