A Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela lançou, nesta quarta-feira (1), bombas de gás lacrimogêneo contra ao menos duas manifestações da oposição em Caracas, nas quais participam milhares de pessoas que marcham por uma estrada que passa pela base militar na frente da qual ontem houve uma tentativa de levante militar.
O autoproclamado presidente da Venezuela Juan Guaidó convocou a população do país para continuar as manifestações pela queda do regime de Nicolás Maduro nesta quarta (1). “Seguimos com mais força do que nunca”, escreveu o opositor em sua conta no Twitter.
O 1° de maio venezuelano terá pelo menos 15 pontos de protestos contra Maduro na capital, Caracas. Os atos, no entanto, devem levar grupos opositores e apoiadores do governo chavista às ruas da cidade.
A escalada das tensões no país vizinho começou na manhã desta terça (30), quando Guaidó afirmou ter apoio militar suficiente para derrubar a ditadura de Maduro. Todo o resto do dia ficou marcado por enfrentamentos entre forças do governo e da oposição, tendo como ponto mais grave o atropelamento de civis por um blindado da Guarda Nacional.
Mesmo com as movimentações intensas, no entanto, ainda há incertezas sobre a queda do regime chavista nos próximos dias. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o ex-embaixador Marcos Azambuja avalia que a ditadura ainda se sustenta, apesar da crise. “Maduro sai um pouco machucado, mas sobreviveu”.
Presidentes de países como Estados Unidos, Argentina e Brasil disseram que apoiam Guaidó e estimularam outras nações a fazer o mesmo.
*Com Agência EFE
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