As contas do governo têm déficit de R$ 126 bilhões em maio, no pior resultado da série histórica iniciada em 1997. De acordo com o Tesouro Nacional, o desempenho é explicado pela queda na arrecadação e o aumento das despesas com a pandemia da Covid-19.
A antecipação do pagamento do décimo terceiro salário dos aposentados e pensionistas também interferiu no rombo. As medidas de postergação de pagamento de impostos para aliviar o caixa de empresas tiveram impacto no déficit de maio. Os gastos relacionados ao coronavírus somaram quase R$ 53,5 bilhões no mês passado.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, projeta que o rombo primário do setor público vai passar de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Ele não esconde o temor com a situação fiscal nos próximos anos e avalia que, eventualmente, o país terá de rediscutir a possibilidade de aumento de impostos, após 2022.
Mansueto Almeida defende ainda as reformas no país e cita a necessidade de mudanças administrativas. De acordo com o Tesouro Nacional, os meses de abril, maio e junho devem ser os piores em relação ao desempenho fiscal.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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