Com a reabertura gradual do comércio na cidade de São Paulo, as lojas de rua estão se saindo um pouco melhor na recuperação das vendas. Números da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites, a Ablos, que representa grandes marcas do mercado mostram a diferença.
Depois de duas semanas, os estabelecimentos que ficam fora dos shoppings tiveram uma retomada de 35 a 40% do volume de vendas antes da pandemia da Covid-19. Já nos shoppings, as vendas têm ficado entre 15 a 20% do que era registrado anteriormente; o que já era esperado, porque existe controle do fluxo de pessoas.
O dono da rede de lojas femininas MOB tem pontos de venda tanto dentro como fora dos centros de compras. O empresário Alvaro Campos, diz que mesmo com a reabertura, falta apoio por parte da prefeitura e do governo estadual. Segundo a Associação dos Lojistas, as vendas das lojas em geral entre março e junho foram cerca de 90% a 95% menores do que no mesmo período do ano passado.
No geral, os pequenos comerciantes foram os que mais sofreram e correntes em redes sociais foram criadas em alguns casos para ajudá-los. Como é o caso do Manolo, espanhol de 88 anos que tem uma loja de calçados na Barra Funda, a divulgação do local deu certo. Ele conta que também recebeu apoio dos fornecedores para não ter que fechar o comercio depois de 3 meses sem vender uma peça sequer.
A Associação Brasileira dos Lojistas Satélites tem pleiteado junto a administradores dos shoppings que o valor do aluguel dos estabelecimentos seja proporcional ao faturamento.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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