sábado, 27 de junho de 2020

Governo considera privatização da Eletrobras inevitável

A privatização da Eletrobras perde força durante a pandemia, mas o governo considera o processo inevitável. O Palácio do Planalto continua discutindo o melhor modelo com o Congresso Nacional, apesar de resistências dos parlamentares. A companhia precisa investir, em média, R$ 14 bilhões ao ano — mas consegue aportar, no máximo, R$ 4 bilhões.

O secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, avalia que a participação privada é inevitável. Ele e outros integrantes do governo chamam de urgente a privatização da Eletrobras. Para o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a estabilização tarifária deve ser o foco do setor. Pepitone, acrescenta que qualquer área da infraestrutura precisa buscar ser mais eficiente.

O presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia, Paulo Pedrosa, cobra produtividade do governo. Pedrosa afirma que o Brasil é o país da energia barata, mas da conta cara. Ele salienta que a falta de crédito para a indústria deve ser apontada como o grande desafio em meio à pandemia

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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