sábado, 27 de junho de 2020

Defesa de Fabrício Queiroz não se manifesta sobre possível delação

Circularam nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, rumores sobre a possibilidade de Fabrício Queiroz firmar acordo de delação premiada com o Ministério Público que investiga o caso das rachadinhas na Alerj. Queiroz anda muito abatido e abalado desde que foi preso na ultima semana — e com receio em relação ao futuro da família. A mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar, segue foragida desde quando Queiroz foi preso na casa do advogado Frederick Wassef.

Em entrevista à Veja, Wassef admitiu pela primeira vez que realmente escondeu Queiroz em Atibaia e disse que fez isso porque temia pela vida do ex-assessor parlamentar — e para preservar o presidente da República, Jair Bolsonaro, de futuras acusações e falsas insinuações.

O advogado de Fabrício Queiroz, Paulo Catta Preta, foi contactado pela reportagem mas não se manifestou. No entanto, no dia da prisão de Queiroz, ele descartou possibilidade de delação premiada de seu cliente no caso das rachadinha — mas admitiu que o ex assessor parlamentar teme pela vida.

Lembrando que o MPRJ já tinha no forno denúncias para serem apresentadas à Justiça contra Flávio Bolsonaro e Queiroz no caso das rachadinhas, mas na última quinta-feira a instância competente para investigar o caso foi alterada — deixando de ser a primeira, com o juiz Flávio Itabaiana e passando a ser a segunda, um órgão especial do TJ que é colegiado, formado por 25 desembargadores.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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