Uma das maiores carências do país é o saneamento. Grande parte da população não tem acesso a este bem essencial para a rotina e saúde das pessoas. Atualmente, cerca de 100 milhões de habitantes, representando 47% dos brasileiros, não têm ligação à rede de esgoto. Mas essa situação pode mudar com a aprovação do novo marco regulatório no Senado Federal.
Para a especialista em Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria, Andrea Haggstram o território nacional viverá um cenário diferente com investimentos robustos no setor. Ela acrescenta que este panorama deve ser minimizado, porque com a universalização, será possível atingir até mesmo as regiões mais longínquas que abrigam pequenos municípios.
O diretor executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, Percy Soares Neto aponta que o texto traz um avanço expressivo com a quebra de monopólio e acaba com o gargalo que gera um entrave a expansão.
O advogado especialista em direito público e regulação, Eduardo Carvalhaes destaca que os investidores terão retorno. A área de saneamento é uma das mais atrasadas do Brasil quando se fala em infraestrutura.
Atualmente, quase 16% dos moradores da nação, ou aproximadamente 35 milhões de cidadãos não tenham alcance a água tratada. Esse retrato pode ser modificado até 2033 que é a meta de universalização, se o marco regulatório for levado à risca.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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