O ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz será novamente interrogado pelo Ministério Público Federal (MPF) no caso que apura suposto vazamento da Operação Furna da Onça, de 2018, de onde surgiram os relatórios do antigo Coaf sobre movimentações que deram origem as investigações das “rachadinhas” da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A outiva está marcada para esta semana, provavelmente na quinta-feira, 3. O interrogatório será presencial na sede do MPF. A filha do ex-assessor, Natália Queiroz, também deve ser ouvida. Ela trabalhou para Flávio Bolsonaro e para o Jair Bolsonaro.
O primeiro depoimento de Queiroz foi feito na cadeia, após ter prisão determinada pela justiça fluminense. Ele foi encontrado e preso em Atibaia, interior de São Paulo, em um sítio que pertence ao advogado Frederick Wassef, ligado a família Bolsonaro. Queiroz chegou a ficar preso no Complexo Penitenciário de Bangu por mais de 20 dias. No entanto, ele agora cumpre prisão domiciliar juntamente com sua esposa, Márcia Aguiar, também investigada. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a reconsiderar uma decisão do STJ, mas a medida foi mantida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que manteve o casal em prisão domiciliar.
O MPF programou também para setembro a acareação entre Flávio Bolsonaro e o empresário Paulo Marinho, autor da denúncia sobre o suporto vazamento de informações da Furna da Onça. No entanto, a defesa do parlamentar alega que ele está com a agenda indisponível para a data marcada pelo Ministério Público Federal e tenda agendar um novo momento. Ambos já foram ouvidos pelo MPF individualmente. Além disso, Marinho também falou à Polícia Federal onde foi aberto um outro inquérito para apurar suposto vazamento de informações.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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