João Agripino da Costa Doria Júnior toma posse, nesta terça-feira (1°), como governador do estado mais populoso e mais rico do Brasil. Aos 61 anos, ele foi eleito para assumir o governo de São Paulo com quase 52% dos votos.
Doria construiu sua carreira no mercado empresarial e na TV. O primeiro contato com a vida pública ocorreu ainda na década de 1980, quando ele foi secretário municipal de turismo de São Paulo e presidente da Embratur.
Mas o tucano só entrou na política, de fato, em 2016, quando conseguiu ser eleito prefeito de São Paulo ainda no primeiro turno. Doria surgiu como novidade, apadrinhado pelo ex-governador Geraldo Alckmin, também do PSDB, e batia na tecla de que não era político, mas sim um gestor.
Agora, como governador, traz uma bagagem curiosa: nove ex-integrantes do governo de Michel Temer, o mais rejeitado da história recente, compõem a sua nova gestão.
Soma-se a isso o fato de, após quinze meses, ter deixado a prefeitura para tentar a vaga no Palácio dos Bandeirantes — ação que decepcionou muitos paulistanos. Mas João Doria já negou que a impopularidade irá afetar o governo.
A estratégia de renegar a esquerda e se aliar a Jair Bolsonaro (PSL) foi bem sucedida no segundo turno das eleições.
O momento mais crítico da campanha eleitoral ocorreu na reta final, com a divulgação de um vídeo íntimo atribuído ao ex-prefeito. Ao lado da esposa, Bia, Doria negou ser o homem que aparece nas imagens e disse se tratar de uma montagem. O caso não abalou o eleitorado, que garantiu a hegemonia de 24 anos do PSDB no comando do governo paulista.
*Com informações da repórter Marcella Lourezentto
http://bit.ly/2VgViQp https:http://bit.ly/2GMLfPC
Nenhum comentário:
Postar um comentário