A vida em primeiro lugar. Valorizar quem faz a empresa. Cuidar do nosso planeta. Agir de forma correta. Crescer e evoluir juntos. Fazer acontecer. Esses são os “valores” pontuados pela Vale na aba “sobre a empresa” de seu site oficial.
Além disso, a página coloca como “missão” “transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável” e, como “visão”, “ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor de longo prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta”.
A mineradora tem sido alvo de uma série de críticas, bloqueios financeiros e investigações da Justiça desde a última sexta-feira (25), quando a barragem B1 da Mina do Córrego do Feijão se rompeu, fazendo um mar de lama atingir a cidade de Brumadinho, Minas Gerais.
Até a tarde desta quarta-feira (29), as autoridades já haviam confirmado ao menos 65 mortos e 288 desaparecidos. O trabalho de busca e resgate segue sendo realizado pelo Corpo de Bombeiros, com o auxílio de outras forças brasileiras e estrangeiras.
Durante a manhã, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil cumpriram dois mandados de prisão contra engenheiros que prestavam serviço para a Vale e que atestaram a segurança da barragem. Em Minas foram cumpridos outros três mandados contra funcionários.
Segundo a juíza federal da Comarca de Brumadinho, Perla Saliba Brito, a prisão é imprescindível para as investigações. “Trata-se de apuração complexa de delitos, alguns, perpetrados na clandestinidade”, disse. Para ela, alguns documentos indicam que os responsáveis pelo desastre podem responder por falsidade ideológica, crimes ambientais e homicídio. “Crimes [como] estes [são] punidos com penas de reclusão”, disparou.
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