O vice-presidente Hamilton Mourão receberá nesta sexta-feira (1º) o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana – o Wagnão -, para discutir o fechamento de fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP), anunciado para 2019.
A intenção do sindicato, que fica na região metropolitana de São Paulo, é pedir a ajuda do governo federal para reverter a decisão da montadora, garantindo, assim, a permanência da produção e de 2 mil empregos que seriam perdidos com o fim da operação.
“Vamos lá explicar a situação dos trabalhadores, dar a dimensão do impacto de decisão como essa para a região e o País. Entendemos que o governo federal tem papel importante nessa discussão, em que está em jogo a preservação de empregos”, explicou Wagnão.
O presidente do sindicato, inclusive, notou que Mourão foi rápido em atender ao pedido para a reunião. Segundo ele, o encontro foi solicitado na última quarta-feria (27) e a resposta chegou nesta quinta (28), com o agendamento para sexta.
“Eles devem receber milhares de pedidos de agenda, então, se nos atenderam com essa rapidez, é um sinal de respeito”, disse Wagnão, que lidera o sindicato que foi o berço político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário do presidente Jair Bolsonaro.
Wagnão disse que não vai a Brasília para brigar por incentivos para a Ford. “Vamos discutir quais são as possibilidades para que a empresa fique.” Nesta quinta, ele participou de audiência no Ministério Público do Trabalho, com representantes da Ford.
Segundo o sindicalista, a reunião não foi produtiva porque os representantes da Ford eram da área jurídica e estavam lá para discutir alternativas para a demissão dos funcionários, enquanto o sindicato apenas quer conversar sobre manter a fábrica.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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