O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta quarta-feira, 27, que o Sistema Único de Saúde (SUS) terá uma nova modalidade de compra de remédios para doenças raras. O sistema é conhecido como compartilhamento de riscos, porque divide a responsabilidade sobre os efeitos do medicamento com o fabricante. Ele prevê que a empresa receba pagamento mediante melhora do paciente.
De acordo com a pasta, a adoção do compartilhamento de risco gera economias que devem ser revertidas em ampliação do acesso ao Sistema Único de Saúde e em maior qualidade no atendimento.
O primeiro medicamento a ser incluído no sistema é o Spiranza, que trata pacientes com atrofia muscular espiral (AME). Com o tempo, outros medicamentos serão incluídos.
Existem oito mil tipos de doenças raras no mundo. São aquelas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas. 80% delas tem origem genética e a maioria não tem cura.
Dados do Ministério da Saúde revelam que, no Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas vivem com algum tipo de doença rara.
*Com Agência Brasil
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