quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Resgate de maquinista ferido em colisão de trens já dura seis horas

Duas equipes do Corpo de Bombeiros seguem há seis horas no trabalho de resgate do maquinista preso às ferragens após o choque de dois trens da Supervia, na estação de São Cristóvão, no centro do Rio de Janeiro.

Ainda não se sabe a gravidade dos ferimentos do maquinista, apenas que ele está lúcido e respira com a ajuda de aparelhos. Nas imagens transmitidas pela GloboNews, é possível ver que o trabalho dos bombeiros exige cuidado e se desenrola de forma lenta. O acidente aconteceu nesta quarta (27), às 06h50.

Neste momento, uma equipe trabalha dentro da composição, afastando as ferragens com desencarceradores hidráulicos, a outra está do lado externo, cortando ferragens com auxílio de aparelho de oxiacetileno, uma espécie de maçarico.

Em nota, a SuperVia lamentou o acidente e informou “que já instaurou uma comissão de sindicância que terá 30 dias para apurar as causas da colisão”.

Segundo a concessionária, os dois trens envolvidos no acidente são equipados com o ATP (Automatic Train Protection), equipamento que reforça o sistema de sinalização dos trens e da via. Ou seja, verifica se a velocidade do trem é compatível com a permitida pela sinalização. No momento do acidente, um trem chegava à estação de São Cristóvão, enquanto o outro estava parado na plataforma.

Por causa do acidente, os trens do ramal Deodoro seguem com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil.

* Com informações da Agência Brasil.

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