O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu, nesta quinta-feira (27), que a meta de inflação para 2022 será de 3,5%. O sistema prevê um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja: a meta será considerada formalmente cumprida se ficar entre 2% e 5%.
Entre 2005 e 2018, a meta de inflação foi mantida em 4,5%. Para os anos seguintes, foi reduzida em 0,25 ponto percentual (p.p) a cada ano, passando de 4,25% em 2019 para 3,75% em 2021. Com a decisão, o CMN mantem a redução gradual da meta, perseguindo uma inflação mais baixa nos próximos anos.
A meta estipulada para 2022 está abaixo da projeção feita pelo mercado financeiro. De acordo com o último Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC), a expectativa das instituições financeiras é de um avanço de preços de 3,75% em 2022.
CMN
O CMN define diretrizes e normas dentro do sistema financeiro nacional. Ele é formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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