O presidente em exercício, general Hamilton Mourão, disse que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) poderá exonerar o ministro do Turismo caso ele tenha alguma responsabilidade no caso das candidaturas laranjas do PSL nas eleições de 2018. Nesta quinta-feira (27), a Polícia Federal (PF) prendeu três pessoas ligadas ao ministro Marcelo Álvaro Antônio por suspeita de uso de candidatas para desvio de recursos do fundo eleitoral.
Para Mourão, é “óbvio” que o presidente substituirá o ministro “se houver alguma culpabilidade.” Ele pediu, no entanto, cautela com as acusações e defendeu o desenrolar das investigações. “Óbvio que se houver alguma culpabilidade dele neste processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo. Mas vamos lembrar que sempre que a gente colocar a culpabilidade na frente dos acontecimentos as coisas não funcionam corretamente. Então, não vamos linchar a pessoa antes de todos os dados serem esclarecidos”, disse.
Já o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, minimizou as prisões das três pessoas ligadas a Marcelo Álvaro Antônio e afirmou que o governo continua confiando em Marcelo Álvaro Antônio. “O ministro continua fazendo o seu trabalho, servindo o país. O ministro já reiterou mais de uma vez que ele não tem nenhum envolvimento nesta questão. O governo continua confiando no seu ministro e aguardando com serenidade e tranquilidade as investigações”
Para Lorenzoni o caso não é novo e não têm nada a ver com o governo.
Prisões
O assessor especial do ministério do Turismo, Mateus Von Rondon, além dos coordenadores da campanha de Álvaro Antônio à Câmara dos Deputados em 2018, Roberto Silva Soares, e um ex-assessor do ministro na Câmara dos Deputados, Haissânder Souza de Paula, foram presos. A suspeita é que eles tenham contribuído para selecionar mulheres para candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais para desvio de recursos do fundo eleitoral.
*Com informações da repórter Natacha Mazzaro
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