O Estado de São Paulo quer aprovação da reforma da Previdência logo após o Carnaval, mas oposição promete mobilizar servidores públicos para barrar a discussão em segundo turno na Alesp. Tumultos e brigas entre deputados marcaram a análise da reforma e o clima preocupa a base governista — que tenta manter o apoio em plenário no ano eleitoral.
O governo precisa de 57 votos favoráveis de 94 deputados. A primeira votação foi no limite: 57 votos, sendo 31 contrários — com a presença de 88 deputados estaduais.
O petista Paulo Fiorilo reforça o impacto aos servidores paulistas. “Nós vamos acompanhar de perto porque isso sgnifica muito para o governador mas também tira direito dos trabalhadores. Ao contrário de mudar a desoneração do ICMS, ele prefere tirar dinheiros dos servidores.”
As principais mudanças previstas são o aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14%; idade mínima para as aposentadorias sendo 62 anos para as mulheres e 65 anos aos homens; e professores e policiais com regras de transição diferenciadas.
A líder do PSDB, Carla Morando, defende a urgência na discussão e sustenta que a Previdência consumiu R$ 34 bilhões no ano passado — enquanto Segurança R$ 11 bilhões, Educação R$ 33 bilhões e Saúde R$ 24 bilhões.
O Estado sustenta que a despesa com Previdência subu , em 10 anos, de 13 para 34 bilhões de reais. O governo pretende economizar 32 bilhões em 10 anos com o novo modelo. São Paulo tem 592 mil funcionários na ativa e 478 mil inativos.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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