O senador Eduardo Gomes, líder do governo no Senado Federal, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “marcou muito forte a questão da defesa da democracia” até o presente momento. Em entrevista ao Jornal da Manhã, ele rebateu as acusações de que Bolsonaro estaria apoiando manifestações contra o Congresso Nacional e o STF.
Eduardo Gomes lamentou o que chamou de “falta de informação” e disse que, após o Carnaval, com os líderes de governo retornando à Câmara e ao Senado e o presidente se manifestando, “teremos noção do que é notícia e o que não é”. Ele também diz desejar que todas as discussões mantenham “eixo de diálogo, até discordando” — mas que sejam feitas no regime democrático.
Sobre possíveis incongruências do presidente Bolsonaro e o Congresso, o senador foi incisivo. “Ele [Bolsonaro] tem a prerrogativa de estabelecer lideranças, ele tem o cenário inteiro da sua força no Congresso. É ele que cuida disso pessoalmente, desde a escolha dos ministros. Não vejo terceirização nessa matéria. Faz parte da democracia.”
Prioridades
Em um ano de eleições municipais, as discussões sobre as reformas tributária e administrativa tendem a avançar bastante no primeiro semestre.
“Na próxima semana retomaremos as agendas e acredito que teremos um maior tempo de debate entre o Executivo e o Legislativo, na Comissão Especial da reforma tributária, análise de PECs e até da reforma administrativa.”
De acordo com ele não importa se os diálogos concordem ou descordem. “Que prevaleça o bom senso”, finaliza.
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