A partir deste sábado, a nova malha aérea começa a operar no Brasil após o setor ter sido um dos mais prejudicados pela pandemia causada pelo novo coronavírus.
Segundo a Agência Nacional de Aviação, as três principais empresas aéreas do país – Gol, Azul e Latam – vão manter os voos em todas as 27 capitais do país e mais 19 cidades.
Serão 1.241 voos semanais até o fim de abril, quando uma nova avaliação será feita. Essa operação é 91% menor em comparação com o mesmo período de 2019, quando cerca de 14 mil e 700 viagens eram realizadas semanalmente, atendendo 106 localidades.
Mas por causa da redução drástica de voos com o aumento gradativo dos casos de infectados em todo o país, havia o risco de uma paralisação total do serviço.
O objetivo da nova malha aérea é manter, além da circulação emergencial de pessoas, o transporte de saúde, com equipamentos, medicamentos e órgãos para transplante.
A manutenção dos voos também atende a preocupação do Governo Federal de manter o país integrado, garantindo que nenhum estado fique sem ao menos uma ligação aérea.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, “as companhias vão continuar queimando dezenas de milhões de reais de caixa, pois mesmo com a redução da malha a ocupação das aeronaves continuará baixa. Por isso, o setor necessita que sejam disponibilizadas linhas de crédito para que as empresas possam suportar os próximos meses”.
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teve apenas 42 operações na última quinta-feira. Segundo a Infraero, a partir do dia 1º de abril, a Latam deve ser a única empresa a funcionar no terminal paulistano, que chegou a realizar 551 voos diários em março.
*Com informações da repórter Letícia Santini
Nenhum comentário:
Postar um comentário