Com o confinamento forçado das pessoas em casa devido ao novo coronavírus, a busca pelo botijão de gás disparou e os preços não param de subir. Em várias regiões de São Paulo, as revendedoras apresentam grandes filas de espera pelo produto.
Em algumas delas há um simples aviso: não temos gás. Nos aplicativos, outra mensagem: fechado.
Com a alta demanda, o valor do botijão de 13 quilos, que costuma variar entre 60 e 80 reais, chega a ser vendido agora a 120 reais em alguns lugares.
Os bairros de São Mateus, Casa Verde, Mandaqui, Limão e Sapopemba registraram a maior subida de preço. Um aumento de mais de 30%. Na região do Grande ABC, durante a espera para conseguir levar o gás para casa, há indignação e preocupação.
Dono de uma revendedora, Olivério teve que fechar as portas antes do meio dia. Segundo ele, desde a semana a passada a procura pelo botijão de gás aumentou bastante, mas ele manteve o mesmo preço de antes – 70 reais.
Segundo Olivério, os caminhões das distribuidoras de gás estão revezando os pontos de revenda, mas não é o suficiente para abastecer toda a população.
Em nota, a ANP esclareceu que não há razão para corrida da população para estocar botijão em casa.
A entidade afirmou que o abastecimento está ocorrendo em todo o País, mas podem ocorrer problemas pontuais, diante da situação de crise.
*Com informações do repórter Vinicius Moura
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