Nesse momento de pandemia do coronavírus, notícias de número de mortos e infectados tomam conta do noticiário.
A rapidez com que o novo coronavírus se propaga assusta ainda mais a população, que acompanha atenta os desdobramentos dessa crise dentro de casa, em quarentena
Mas a imprensa não pode esquecer de noticiar as boas notícias desse cenário que ficam soterradas pelas informações tristes. Essa é a análise do filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé sobre o pânico em que a população global está vivendo, que defende maior cuidado da mídia.
Essa discussão foi levantada pelo próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante entrevista coletiva em brasília. Mandetta disse que a imprensa “às vezes é sórdida” e só vende a notícia se ela for ruim
O filósofo analisa que a mídia está reportando os fatos, mas afirma que investir apenas no medo e no susto para garantir adesão da população à gravidade da crise pode ser perigoso.
Nesse sentido, Pondé também explica que fatores culturais explicam por que países do oriente tendem a lidar melhor com essa epidemia do que os países do ocidente.
Na opinião do filósofo, o coronavírus só acelerou uma crise política que viria à tona futuramente no país.
Luiz Felipe Pondé afirma ainda que as pessoas sairão assustadas da pandemia, assim como pessoas saíram traumatizadas das guerras mundiais. Para o filósofo, depois dessa crise, a população vai passar a confiar mais na ciência e nos veículos de comunicação tradicionais.
*Com informações do repórter Leonardo Martins
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