O custo da cesta básica teve aumento em 15 das 17 capitais pesquisadas em março, do dia 1º ao dia 18, quando o levantamento foi suspenso em razão da pandemia de coronavírus. Os dados parciais, divulgados nesta segunda-feira (30), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,54%), Rio de Janeiro (5,56%), Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). As quedas foram observadas apenas em Belém (-3,27%) e São Paulo (-0,24%).
A capital com o grupo de produtos básicos mais caros foi o Rio de Janeiro (R$ 533,65), seguida de São Paulo (R$ 518,50) e Florianópolis (R$ 517,13). Os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 390,20) e Salvador (R$ 408,06).
Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o valor do salário-mínimo necessário, em março de 2020, deveria ser de R$ 4.483,20 ou 4,29 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045
Comportamento dos preços
Nos 18 primeiros dias de março, houve principalmente alta nos preços do tomate, da banana, do açúcar, óleo de soja, leite integral e da batata. Já o valor da carne bovina de primeira teve redução na maior parte das cidades, segundo o Dieese.
O preço médio do tomate aumentou em 16 capitais. A banana (nanica e prata) teve o preço aumentado em 14, bem como o valor do quilo do açúcar e do óleo de soja. Já o leite integral aumentou em 13 capitais.
O quilo da carne bovina, de primeira, diminuiu em 10 capitais.
* Com informações da Agência Brasil
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